domingo, 24 de maio de 2009

Parkinson

O Dia Mundial do Parkinsoniano é comemorado em 11 de abril. A doença acomete cerca de 200 mil brasileiros e requer atenção e cuidados dos pacientes. Com o envelhecimento da população - segundo o IBGE, são cerca de 30 milhões acima dos 50 anos - o número de portadores da doença de Parkinson (DP) tende a crescer cada vez mais.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado ainda são as melhores maneiras de controlar os sintomas motores e permitir que o paciente mantenha-se ativo e preserve sua qualidade de vida. No entanto, o que as novas descobertas mostram é que o uso de medicação, aliado a atividades complementares, melhoram muito a eficácia do tratamento.

"Atividades artísticas, como aulas de canto e pintura, ajudam o paciente a aumentar sua auto-estima. É possível, com isso, mostrar à sociedade que o portador do Parkinson tem muito a contribuir e não deve se sentir excluído", afirma Samuel Grossman, presidente da Associação Brasil Parkinson (ABN).

A terapia ocupacional deve ser estimulada para tornar o paciente independente funcionalmente, tanto quanto possível respeitando os seus limites. Deve-se trabalhar a mobilidade, a coordenação, a velocidade dos movimentos, os cuidados pessoais e a socialização. O potencial de reabilitação varia de pessoa para pessoa. Com o treinamento, as atividades passam a ser mais fáceis de serem executadas. Concentração, atenção e persistência complementam o programa e trazem benefícios no tratamento.

Sintomas e tratamento

A Doença de Parkinson age nas células do cérebro que produzem a substância condutora dos estímulos nervosos, a dopamina. A falta ou diminuição desta substância afeta os movimentos dos pacientes, causando tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e na escrita. Os sintomas, muitas vezes, podem ser confundidos com os sinais da idade. Por isso, os familiares devem ficar atentos em situações em que o idoso tiver dificuldade para realizar atividades cotidianas específicas como vestir as meias, os sapatos ou a camisa.

Os especialistas lembram que a doença não leva à morte, não afeta outros órgãos, não é hereditária nem contagiosa. No entanto, é crônica, progressiva e deve ser tratada. A cura ainda não é conhecida e não há teste para identificar a DP, portanto, a percepção das mudanças de comportamento é muito importante.

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