segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Study Finds Those Who Feel Younger Might Actually Live Longer

Um estudo publicado na revista Time mostra que as pessoas que se sentem mais jovem do que sua idade real vivem mais tempo.

Study Finds Those Who Feel Younger Might Actually Live Longer - A new study shows people who feel younger than their actual age live longer

People who feel three or more years younger than they actually are had lower death rates compared to people who felt their age or older, according to a recent study.

Two University College London researchers studied data collected from 6,489 men and women whose average age was 65.8. On average, people in the study, published in the journal JAMA Internal Medicine, felt closer to 56.8. Among the participants, 69.6% said their self-perceived age was three or more years younger than their chronological age, 25.6% said they felt their age or close to it, and only 4.8% felt older than they actually were.

When the researchers compared the self-perceived ages to death rates, they found that rates were lower among those who felt younger, compared to participants who felt their age or older.

Of course unrelated factors like disabilities and overall health played a role, but when the researchers adjusted for those factors, they still noted a 41% greater mortality risk for the people who said they felt old.

What’s driving this apparent phenomenon needs further assessment, but the authors suggested that people who feel younger may have greater resilience and will to live. “Self-perceived age has the potential to change, so interventions may be possible,” the authors write. “Individuals who feel older than their actual age could be targeted with health messages promoting positive health behaviors and attitudes toward aging,” the study concluded.


http://time.com/3634042/study-finds-those-who-feel-younger-might-actually-live-longer/

Music listening enhances cognitive recovery and mood after middle cerebral artery stroke - artigo para download

Music listening enhances cognitive recovery and mood after middle cerebral artery stroke /Ouvir música aumenta a recuperação cognitiva e humor após AVE.

Artigo disponível para download no link abaixo.
Publicado na revista Brain.


http://brain.oxfordjournals.org/content/131/3/866.long

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Comunicação de Notícias Difíceis: compartilhando desafios na atenção à saúde - livro disponível para download


O livro "Comunicação de Notícias Difíceis: compartilhando desafios na atenção à saúde" uma parceria do Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer (INCA) e Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein está disponível para download no link abaixo:


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/comunicacao_noticias_dificeis.pdf

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Saiba quais principais causas de morte no Brasil



A doença isquêmica do coração, o derrame e a pneumonia são as principais causas de morte no Brasil e respondem por 32% dos óbitos registrados em 2013. Os dados fazem parte de um estudo publicado nesta hoje, dia 18/12, pelo periódico The Lancet, feito em 188 países.

De acordo com o relatório, violência e ferimentos provocados por acidentes de trânsito estão no topo da lista de causas de morte entre brasileiros com idade entre 15 e 49 anos, resultando em 72.373 vítimas em 2013.

Já entre indivíduos com 70 anos ou mais, a doença isquêmica do coração é a que mais mata. Quando o assunto é a mortalidade infantil, a principal causa de morte são complicações neonatais decorrentes de parto prematuro, responsáveis pelo óbito de 11.257 crianças até 5 anos.

O estudo aponta também que a doença de Alzheimer e o diabetes provocaram mais mortes no país em 2013 do que em 1990. O crescimento chegou a 200% e 143% respectivamente. Os óbitos provocados pelo câncer de pulmão aumentaram 92% no mesmo período.

O documento indica que, desde 1990, o Brasil registrou quedas consideráveis na mortalidade provocada por várias doenças que costumavam tomar muitas vidas no país. Um dos exemplos citados são as mortes decorrentes de doenças diarreicas, que caíram 82% entre 1990 e 2013, e das complicações neonatais decorrentes de parto prematuro, que caíram 74% no período.

Paulo Lotufo, professor da Universidade de São Paulo e um dos autores do estudo, avalia como positiva a queda da mortalidade geral no país, com declínio em praticamente todas as causas. Mas o que compromete o perfil brasileiro, segundo ele, é a presença de fatores externos como a violência e os acidentes de trânsito entre as principais causas de morte.

O pesquisador destacou que vizinhos sul-americanos como Argentina, Chile e Uruguai, ao contrário do Brasil, registram como principais causas de morte infarto, derrame e câncer, entre outros, sem que nenhum fator externo apareça entre os primeiros colocados. “Aqui, as causas externas e as doenças cardiovasculares, por exemplo, estão muito próximas e isso foge da assistência médica. Extrapola”.

O levantamento aponta que a expectativa de vida para mulheres brasileiras é 78,4 anos e, para os homens, 71,6 anos. Em 1990, a expectativa de vida para mulheres que viviam no país era 73 anos e, para os homens, 65,5 anos. Dos 188 países incluídos no estudo, o Brasil ficou com a 75ª posição no ranking de expectativa de vida para mulheres e na 80ª posição para homens.

“Com o aumento da expectativa de vida, aumentam as doenças relacionadas ao tempo de vida, como a esclerose múltipla, que está registrando mais casos no Brasil. O mieloma, um tipo de câncer da medula óssea, também está associado a pessoas mais idosas. Temos menos morte por infarto e câncer, mas vão aparecendo essas outras causas”, alertou.

Confira as principais causas de morte no Brasil em 2013 e em 1990, acompanhadas do número de óbitos:

Ano 2013

1. Doença isquêmica do coração (182.560)

2. Derrame (143.771)

3. Pneumonia (70.074)

4. Doença pulmonar obstrutiva crônica (62.961)

5. Diabetes (56.018)

6. Violência (50.306)

7. Doença de Alzheimer (47.776)

8. Ferimentos em acidentes de trânsito (46.311)

9. Doença crônica dos rins (31.873)

10. Câncer de pulmão (29.043)


Ano 1990

1. Doença isquêmica do coração (135.781)

2. Derrame (94.588)

3. Pneumonia (61.366)

4. Complicações neonatais decorrentes de parto prematuro (42.646)

5. Ferimentos em acidentes de trânsito (41.166)

6. Doenças diarreicas (36.947)

7. Violência (35.859)

8. Doença pulmonar obstrutiva crônica (34.007)

9. Diabetes (23.024)

10. Anomalias congênitas (17.076)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Exercício de fisioterapia para pacientes idosos e com Alzheimer: Treino de sentar e levantar - video

Esta é uma atividade que eu adoro realizar com meus pacientes. É uma atividade que pode ser feita como teste e também como treinamento para melhorar a condição de funcionalidade.

O treino de sentar e levantar é recomendado para pacientes idosos que precisam aumentar a força muscular dos membros inferiores visando funcionalidade e marcha além de treinar o equilíbrio, coordenação, controle de tronco e a capacidade cardiorrespiratória. Os pacientes com demência podem realizar o exercício supervisionado desde que conservem a capacidade de manter a postura sentada com controle e consigam permanecer em ortostatismo. Os pacientes que não apresentarem importante alteração cognitiva ou motora não devem realizar tal exercício.

Utilize cadeiras firmes e que tenham apoio de braços e realize o exercício num espaço seguro e próximo a corrimão sempre com supervisão.



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Exercício de fisioterapia para pessoas com Alzheimer: Pedalar com os pés - vídeo

Os vídeos a seguir mostram a utilização do cicloergômetro/pedalinho para exercitar os MMII. Eu gosto muito de realizar este exercício com meus pacientes e a maioria deles também gosta.

O exercício com cicloergômetro para MMII também trabalha o sistema cardiorrespiratório, a força muscular dos MMII, estimula a coordenação e manutenção do equilíbrio de tronco, a manutenção da postura sentado, os componentes de movimento necessários para a marcha além de trabalhar a atenção.

Esta atividade está recomendada para todos os idosos que necessitem trabalhar os MMII, incluindo pessoas com demência que conservem a capacidade de se manter sentadas com controle de tronco. Para os pacientes que não mais conseguem compreender as orientações, pode-se tentar auxiliar a execução de maneira que o paciente tente imitar e continuar os movimentos. Caso isso não seja possível, o exercício fica contraindicado.







Exercício de fisioterapia para pessoas com Alzheimer: Pedalar com as mãos - video

O vídeo a seguir mostra a utilização do cicloergômetro para exercitar os MMSS. É um exercício que gosto muito de realizar com meus pacientes e pode ser feito sentado ou em pé (no caso do paciente ter condições). Trabalha a mobilidade da cintura escapular, o sistema cardiorrespiratório, a força muscular dos MMSS, estimula a coordenação e manutenção do equilíbrio além de trabalhar a atenção.

Esta atividade está recomendada para todos os idosos que necessitem trabalhar os MMSS, incluindo pessoas com demência que conservem a capacidade de se manter sentadas com controle de tronco. Para os pacientes que não mais conseguem compreender as orientações, pode-se tentar auxiliar a execução de maneira que o paciente tente imitar e continuar os movimentos. Caso isso não seja possível, o exercício fica contraindicado.



Manual de Cuidados Paliativos - para download


O Manual de Cuidados Paliativos ANCP é considerado a melhor publicação brasileira sobre o tema. De caráter introdutório e compreensivo, seus capítulos foram escritos pelos principais líderes de opinião na área de Cuidados Paliativos em nosso país. É também uma ótima ferramenta para se ter a mão.

Para baixar o arquivo gratuitamente, visite o site www.paliativo.org.br e, na Biblioteca Virtual, escreva a palavra “Manual” na ferramenta de busca.

Publicação ajuda familiares a enfrentar o final de vida de entes queridos - Cartilha para download: Quando um ente querido está morrendo

Acaba de ser lançada a versão em português de um material canadense que ajuda familiares que estão enfrentando a morte de um ente querido. Intitulada Quando um ente querido está morrendo – O que você pode esperar e como você pode ajudar, a publicação convida a uma conversa franca sobre a terminalidade da vida de quem está próximo de nós e demanda acompanhamento, companhia e cuidado.

O material foca especificamente em pacientes idosos em final de vida. Entre os temas abordados estão “O que acontece nos momentos finais?”, “Controle da dor e uso de opioides” e “Diretivas antecipadas de vontade e tomada de decisões sobre assistência à saúde por representante”.

Trata-se de uma iniciativa liderada pelo International Longevity Center Brasil, em parceria com a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a SBGG Seção Rio de Janeiro, Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (CEPE) e Instituto Vital Brasil. A equipe de trabalho que adaptou o material para a realidade brasileira é formada pelos especialistas Claudia Burlá, Ligia Py, Filipe Gusman e Daniel Azevedo.

A publicação é de acesso livre e gratuito.

Para fazer download basta acessar o link:
http://www.sbgg.org.br/cms/wp-content/uploads/2014/12/NOTA-4.pdf


Momentos de Fisioterapia Gerontológica

Diversas atividades no trabalho de fisioterapia em gerontologia. Exercícios de estimulação cognitiva e motora, desenhos para colorir, ligar pontos, ligar números, ligar alfabeto, caça palavras, achar o caminho/labirinto, dominó, dama, jogo da memória com diferentes temas, nomear frutas, animais, identificação das cores, das formas, coordenação motora fina, força de preensão dos dedos, atenção/concentração, força dos membros superiores e inferiores (com cicloergômetro em ortostatismo), equilíbrio estático e dinâmico entre outros...















Porque o diagnóstico do Comprometimento Cognitivo Leve é importante?

Comprometimento Cognitivo Leve pode ser o primeiro sinal de risco para o desenvolvimento de futuras demências como o Mal de Alzheimer

Nos últimos anos, o conceito de Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) em idosos tem sido um tópico muito presente na literatura sobre envelhecimento e demência. Esta condição refere-se a idosos que têm algum grau de perda cognitiva quando comparados a pessoas normais da mesma faixa etária, mas que não preenchem critérios para demência. Estudos epidemiológicos mostram que estes idosos, especialmente aqueles com subtipo amnéstico, têm maior risco de desenvolver Doença de Alzheimer (DA). A importância do tema se justifica pela possibilidade de se determinar marcadores que possam sinalizar o grupo de indivíduos que evoluirá para um quadro demencial, e também pela perspectiva de intervenção neste grupo visando impedir este desfecho. Alguns estudos têm sugerido que o comprometimento cognitivo leve (transorno cognitivo leve) pode representar um fator de risco para DA, tendo em vista a taxa de conversão para esta patologia, em torno de 10 a 15% ao ano, contrastando com a de indivíduos normais, em quem ela varia de 1 a 2% ao ano.
ccl por ano
A avaliação do comprometimento cognitivo leve abrange várias etapas e requer um olhar multiprofissional. Para aqueles idosos sem qualquer declínio significativo dentro do percurso do envelhecimento normal, atividades preventivas e de controle destes fatores de risco podem ser planejadas. Para aqueles idosos que já apresentam declínio cognitivo com potencial risco para demência, existem estratégias de intervenções que ajudam a evitar a evolução do declínio. E a reabilitação neuropsicológica é um caminho promissor para aqueles já acometidos por uma demência.

A importância do diagnóstico e tratamento do Comprometimento Cognitivo Leve deve-se à manutenção da capacidade cognitiva do paciente e adiamento do processo de neurodegeneração, uma característica do Alzheimer. A elevada atividade intelectual (por meio da educação formal, leitura, estudo de idiomas, entre outros), aliada a uma boa alimentação e a prática de atividades físicas diárias podem gerar reserva cognitiva suficiente de modo a atenuar os impactos da CCL, podendo ser este um fator que retarda a conversão para a Doença de Alzheimer.

As doenças degenerativas cerebrais são muito mais sacrificantes para a família do que para o doente. Se a pessoa detecta os sintomas e não quer ser um “problema” para a família, deve procurar ajuda. O tratamento no momento adequado melhora inclusive as condições de vida do próprio paciente e não deve ser ignorado.

http://www.medicaltecnica.com.br/comprometimento-cognitivo-leve-e-alzheimer/diagnostico-comprometimento-cognitivo-leve

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Deterioro Cognitivo Leve (DCL) - Comprometimento Cognitivo Leve - caso clínico


Deterioro cognitivo leve - DCL (Caso clínico)


El examen del estado mental reveló una dificultad leve en el retardo para recuperar 4 palabras, pero el resultado fue normal. ¿Presenta la paciente un deterioro cognitivo leve? ¿Cómo se maneja este caso?
Autor: Dr.Ronald C. Petersen N Engl J Med 2011;364:2227-34.

Presentación de un caso
Una mujer de 70 años ha notado que cada vez tiene más olvidos desde hace 6-12 meses. Aunque siempre ha tenido alguna dificultad para recordar los nombres de los conocidos, ahora tiene dificultad para recordar las citas y los últimos llamados telefónicos, pero este proceso ha sido insidioso. La paciente vive sola, conduce su auto, paga sus cuentas y tiene un aspecto normal. El examen del estado mental reveló una dificultada leve en el retardo para recuperar 4 palabras, pero el resultado fue normal. ¿Presenta la paciente un deterioro cognitivo leve? ¿Cómo se maneja este caso?

El problema clínico

“La mayoría de las personas con deterioro cognitivo leve tienen mayor riesgo de desarrollar demencia”

El deterioro cognitivo leve representa un estado intermedio de la función cognitiva, entre los cambios observados en el envejecimiento y los que cumplen los criterios para la demencia y a menudo la enfermedad de Alzheimer. La mayoría de las personas presenta un deterioro cognitivo gradual, por lo general con respecto a la memoria, durante toda su vida; la declinación es usualmente leve, y aunque puede ser una molestia, no pone en peligro su funcionamiento.

Una minoría de personas, tal vez 1 en 100, transcurren su vida prácticamente sin deterioro cognitivo, los cual es considerado un envejecimiento con éxito. Sin embargo, otro curso del envejecimiento se caracteriza por una disminución en la función cognitiva más allá de la asociada con el envejecimiento típico. Esta disminución es reconocida a menudo por las personas que la padecen y, en ocasiones por las personas del entorno. Conocido como “deterioro cognitivo leve”, esta entidad ha recibido considerable atención en la práctica clínica y la investigación.

El deterioro cognitivo leve se clasifica en dos subtipos: amnésico y no amnésico. El deterioro cognitivo leve amnésico es el deterioro de la memoria clínicamente significativo que no cumple los criterios para la demencia. Por lo general, los pacientes y sus familias son conscientes de la falta progresiva de memoria. Sin embargo, otras capacidades cognitivas, tales como la función ejecutiva, el uso del lenguaje y las habilidades visuoespaciales están relativamente preservadas, mientras que las actividades funcionales están intactas, excepto tal vez alguna ineficiencia leve.

El deterioro cognitivo no amnésico leve se caracteriza por una disminución sutil de las funciones no relacionadas con la memoria, afectando la atención, el uso del lenguaje o las habilidades visuoespaciales. El tipo de deterioro cognitivo no amnésico leve es, probablemente, menos común que el tipo amnésico y puede ser el precursor de las demencias que no están relacionados con la enfermedad de Alzheimer, como la degeneración del lóbulo frontotemporal o la demencia con cuerpos de Lewy.

En los ensayos clínicos con pacientes con deterioro cognitivo leve amnésico, más del 90% de las personas con progresión de la demencia presentaban signos clínicos de enfermedad de Alzheimer. La prevalencia estimada de deterioro cognitivo leve en estudios de base poblacional varía de 10 a 20% en las personas mayores de 65 años. En el Mayo Clinic Study or Aging (Estudio de Envejecimiento de la Clínica Mayo), un estudio prospectivo de base poblacional de personas sin demencia, de 70 a 89 años en el momento del reclutamiento, la prevalencia del deterioro cognitivo leve amnésico fue del 11,1% y del deterioro cognitivo no amnésico leve fue de 4,9%.

Varios estudios longitudinales han demostrado que la mayoría de las personas con deterioro cognitivo leve tienen mayor riesgo de desarrollar demencia. En comparación con la incidencia de la demencia en la población general de EE.UU., que es de 1 a 2% por año, la incidencia en los pacientes con deterioro cognitivo leve es significativamente mayor, con una tasa anual de 5-10% en los pacientes reclutados de la comunidad, y de 10-15% en los pacientes atendidos en clínicas especializadas (las tasas de estas últimas reflejan el hecho de que el deterioro cognitivo suele ser más avanzado que el de las personas que solicitan atención médica). Aunque algunos datos sugieren que la tasa de reversión a la cognición normal puede alcanzar el 25-30%, los estudios prospectivos recientes han demostrado tasas menores.

Por otra parte, la reversión a la cognición normal en los seguimientos a corto plazo no descarta la progresión posterior. Hacen falta más investigaciones basadas en la comunidad, con períodos más largos de seguimiento, para determinar si las tasas de progresión informadas se mantienen durante un período prolongado.

Estrategias y pruebas

Evaluación

La distinción entre el deterioro cognitivo leve y el envejecimiento normal puede ser un desafío para el médico. Los olvidos sutiles, como el extravío de objetos y la dificultad para recordar pueden afectar a las personas a medida que envejecen y, probablemente, son parte del envejecimiento normal. La pérdida de la memoria que se produce en las personas con deterioro cognitivo amnésico leve es más prominente. Por lo general, empiezan a olvidar la información importante que antes les era fácil recordar, como citas, conversaciones telefónicas o los últimos eventos que normalmente les interesa, (por ej., para un aficionado a los deportes, los resultados de los eventos deportivos). Sin embargo, prácticamente todos los demás aspectos de la función se conservan. Los olvidos son generalmente aparentes para las personas cercanas a la persona pero no para el observador casual.

La historia del paciente suele aumentar la sospecha de una disminución de la cognición y de la memoria general, mientras que pueden ser necesarias las pruebas neuropsicológicas para corroboran la declinación, especialmente en los casos en los cuales el déficit es particularmente sutil.

Las pruebas neuropsicológicas pueden ayudar a distinguir sobre todo los casos de deterioro cognitivo leve del envejecimiento normal, pero para el diagnóstico clínico no suele ser necesario recurrir a las pruebas en forma sistemática. Al comienzo del deterioro, el examen del estado mental habitualmente hecho en el consultorio (como el Mini-Mental State Examination) es frecuentemente insensible por lo que habría que recurrir a otras pruebas como el Test Mental Status y el Montreal Cognitive Assessment. A veces, éstos también pueden proporcionar una historia convincente de pérdida de memoria, pero las pruebas neuropsicológicas revelan un rendimiento normal.

Otras condiciones también tienen una forma reversible de deterioro cognitivo leve, como la depresión, o el efecto secundario de una medicación; al levantar la historia del paciente, estas posibilidades deben ser evaluadas. Diferenciar el deterioro cognitivo leve de la demencia no es difícil. Por lo general, en los pacientes con demencia, los déficits cognitivos están afectando el funcionamiento diario en la medida en que hay pérdida de la independencia en la comunidad, información que puede ser proporcionada por el paciente o por un miembro de la familia.

Un diagnóstico de demencia puede ser compatible con el uso de instrumentos tales como el Functional Activities Questionnaire, que puede ser administrado en un centro de atención primaria y se caracteriza porque el deterioro funcional está dentro de la gama de las demencias. Sin embargo, para hacer esta determinación, a menudo es suficiente una historia clínica meticulosa.

Predicción y factores de riesgo

Una pregunta común planteada por los pacientes con deterioro cognitivo leve y sus familiares se refiere a la probabilidad y el momento de la progresión a la demencia. Aunque la tasa general de la progresión entre las personas con diagnóstico de deterioro cognitivo leve se estima en 10%, ciertos factores predicen una progresión más rápida.

El grado de deterioro cognitivo en la presentación es un predictor de la progresión clínica, la cual es probable que sea más rápida en los pacientes con un mayor deterioro al inicio del estudio,  probablemente debido a que estos pacientes están más cerca del umbral para el diagnóstico de demencia. Los datos longitudinales han demostrado que la progresión a la demencia es más rápida en los portadores del alelo ε4 de la apolipoproteína E que entre los no portadores, aunque en la actualidad, en la práctica clínica no se recomiendan las pruebas para detectar la presencia del alelo.

Varios signos en las imágenes y pruebas de biomarcadores pueden identificar a las personas en riesgo de una progresión más rápida. A pesar de que estas medidas de la demencia son prometedoras, aún no deben ser utilizadas de rutina en la atención clínica, dada la actual falta de estandarización entre las técnicas y la incertidumbre respecto de los puntos de corte óptimos para la identificación de los grupos de alto riesgo.

El medio de predicción de la progresión a la demencia del deterioro cognitivo leve más estudiado es la imagen por resonancia magnética estructural. Un estudio reciente basado en la comunidad mostró que entre las personas con deterioro cognitivo leve amnésico, aquellas que experimentan una disminución volumétrica del hipocampo que llegó al percentilo 25 para la edad y el sexo o cayó por debajo de él tienen un riesgo de progresión a la demencia más allá de los año 2 años, 2-3 veces más elevado que el riesgo de las personas cuyas mediciones del hipocampo son iguales o superiores al percentilo 75.

Otras medidas cuantitativas, como el mayor volumen ventricular, también se pueden predecir la progresión. Sin embargo, en este momento no hay criterios aceptados para la atrofia del hipocampo o de otros marcadores propuestos para la progresión en la RM. Se necesitan más datos para definir las medidas y la elaboración de guías apropiadas para la aplicación clínica.

Como predictores de la progresión a la demencia también se han evaluado las técnicas de neuroimagen funcional, como la tomografía por emisión de positrones (PET) F18-fluorodesoxiglucosa) (FDG-PET), que proporcionan un índice de integridad sináptica. Los estudios indican que los pacientes con un patrón hipometabólico en la FDG-PET de las regiones temporal y parietal del cerebro es sugestivo de enfermedad de Alzheimer y puede reflejar un riesgo mayor de progresión rápida del deterioro cognitivo leve a la enfermedad de Alzheimer, en comparación con los pacientes sin este patrón.

La Alzheimer´s Disease Neuroimaging Initiative (ADNI), un estudio multicéntrico longitudinal, mostró que los sujetos con deterioro cognitivo leve que tenían este patrón de hipometabolismo en la FDG-PET, el riesgo de progresión a la enfermedad de Alzheimer durante los próximos 2 años fue 11 veces superior al riesgo en las personas que no tienen este patrón. También se ha propuesto el análisis de los marcadores en el líquido cefalorraquídeo, como un medio para evaluar el riesgo de progresión a la enfermedad de Alzheimer.

Un estudio sueco demostró que los sujetos con deterioro cognitivo leve que tenían niveles bajos de los niveles del péptido β-amiloide 42 (Aß42) y una elevación de la proteína tau en el líquido cefalorraquídeo tenían significativamente más probabilidades de sufrir la progresión a la enfermedad de Alzheimer que los sujetos sin este perfil (razón de riesgo, 17,7); un riesgo relativo similar de progresión se asoció con una baja proporción de Aß42 con respecto a tau en el líquido cefalorraquídeo.

Un estudio multicéntrico internacional de 750 pacientes con deterioro cognitivo leve corroboró estos hallazgos, pero se utilizaron diferentes puntos de corte para resultados anormales. La confiabilidad de estos marcadores es muy variable entre los laboratorios, por lo que será necesaria su estandarización antes de considerar si se incorporan a la atención de rutina.

El uso de la imagen molecular, en especial de las placas amiloides cerebrales también ha sido estudiado como un posible enfoque para la estratificación del riesgo. En varios estudios, los sujetos con deterioro cognitivo leve en quienes se detectó amiloide en la PET, con el uso del compuesto B de Pittsburgh con C11 marcado ligado al amiloide, tenían una progresión más rápida a la enfermedad de Alzheimer que los sujetos en los que el amiloide no se detectaba.

La justificación para utilizar esta técnica como un predictor de la progresión de la enfermedad es que la presencia de amiloide en un paciente con deterioro cognitivo leve es probable que indique que el paciente tiene la enfermedad de Alzheimer precoz; sin embargo, el amiloide ha sido detectado en la autopsia clínica en personas normales, lo que indica que el valor predictivo de esta medida requiere mayor estudio.

Manejo

Desde una perspectiva clínica, los pacientes con deterioro cognitivo leve no deben ser etiquetados como enfermos de enfermedad de Alzheimer precoz, enfermedad de Alzheimer prodrómica o deterioro cognitivo leve tipo enfermedad de Alzheimer, ya que es probable que el paciente y su familia solo escuchen ” enfermedad de Alzheimer”, y no aprecien la poco segura asociación con la enfermedad. Los médicos deben tener claro que el deterioro cognitivo leve es una condición anormal, pero que el resultado preciso no es claro.

En la actualidad, no existe ningún medicamento destinado al tratamiento del deterioro cognitivo leve que haya sido aprobado por la Food and Drug Administration (FDA).

En varios ensayos clínicos controlados con placebo no se halló una reducción significativa de las tasas de progresión a la demencia en los pacientes con deterioro cognitivo leve que fueron tratados con agentes utilizados para tratar la enfermedad de Alzheimer (donepecilo, galantamina, rivastigmina, administrados en las dosis estándar para la enfermedad de Alzheimer).

En un ensayo que evaluó los efectos de las dosis elevadas de vitamina E (2.000 UI/día) o de donepecilo en personas con deterioro cognitivo leve, el donepecilo redujo significativamente el riesgo de progresión a la enfermedad de Alzheimer durante los primeros 12 meses del estudio (y hasta 24 meses en el subgrupo de pacientes portadores de APOE ε4), pero no tuvo efecto significativo sobre el riesgo de enfermedad de Alzheimer a los 36 meses, que fue el resultado primario del estudio; la vitamina E no reduce significativamente el riesgo de progresión en ninguno de los momentos evaluados.

Una posible explicación para la aparente falta de eficacia de las intervenciones en las personas con deterioro cognitivo leve comprobada en los ensayos clínicos – más que una verdadera ausencia de eficacia de los medicamentos – es la heterogeneidad de los sujetos. A medida que el umbral diagnóstico se desplaza a un punto anterior en el espectro clínico del deterioro cognitivo, los cambios cognitivos sutiles pueden deberse a una variedad de enfermedades degenerativas del cerebro, lo que hace difícil determinar si una intervención ha tenido un efecto significativo.

Existe alguna evidencia de un beneficio potencial de la rehabilitación cognitiva, incluyendo las reglas mnemotécnicas, el uso de estrategias de asociación y  los programas de formación asistidos por computadora. Una revisión sistemática reciente de la literatura sobre programas de rehabilitación cognitiva para personas con deterioro cognitivo leve, incluyendo algunos datos de ensayos clínicos aleatorizados, mostró una mejoría significativa en la función cognitiva al final del entrenamiento. Los datos observacionales muestran asociaciones entre la presencia de factores de riesgo cardiovascular en pacientes con deterioro cognitivo leve y un mayor riesgo de progresión a la demencia. Los factores de riesgo deben ser tratados, aunque no hay evidencia definitiva de que su modificación retarde la progresión de la enfermedad.

En un estudio aleatorizado que utilizó la Cognitive Subscale of the Alzheimer´s Disease para comparar el efecto de un programa de ejercicio físico (caminar a paso ligero 150 minutos por semana) con el de la atención y educación habituales en personas con pérdida de la memoria subjetiva, el grupo de ejercicio tuvo una mejor función cognitiva a los 6 meses (resultado primario del estudio), observándose cierto beneficio residual a los 18 meses.

Áreas de incertidumbre

Se necesitan más datos sobre la utilidad de varios predictores posibles de la progresión a la demencia y su papel en la práctica clínica. Se esperan más datos sobre esos aspectos a partir de la Alzheimer´s Disease Neuroimaging Initiative que está en marcha en Estados Unidos y Canadá. Se están haciendo estudios similares en Japón, Europa y Australia.

Algunos de los objetivos de estos estudios son comprender mejor la función de los resultados de la resonancia magnética (por ej., la atrofia del hipocampo), los hallazgos en la FDG-PET (patrones de hipometabolismo cerebral), los marcadores en el líquido cefalorraquídeo (niveles de Aß42 y tau) y los hallazgos en imagen molecular (placas de amiloide en el cerebro) para la identificación de los subgrupos de personas con deterioro cognitivo leve amnésico que probablemente vayan a experimentar la progresión clínica a la enfermedad de Alzheimer.

Los principales desafíos son determinar los puntos de corte óptimos para estas pruebas y comparar su confiabilidad relativa (solos y en combinación). Se necesitan ensayos aleatorizados para evaluar los beneficios potenciales de los fármacos y el estilo de vida de las personas con deterioro cognitivo leve que se prevé que están en alto riesgo de progresión rápida a la enfermedad de Alzheimer, de acuerdo con los resultado de las imágenes y los biomarcadores.

Los costos de tales pruebas predictivas (no solo en términos financieros, sino también en términos de los posibles efectos psicológicos adversos o la capacidad comprometida para obtener el seguro de cuidados prolongados) deben estar equilibrados con los beneficios potenciales, especialmente debido a la ausencia de terapias con eficacia probada para el deterioro cognitivo leve.

Guías de Sociedades Profesionales

En una revisión basada en la evidencia publicada en 2001, la American Academy of Neurology recomienda que los médicos hagan el control y el seguimiento de los pacientes con deterioro cognitivo leve, ya que están con mayor riesgo de demencia, especialmente la enfermedad de Alzheimer. Estas guías están en proceso de actualización, en vista de la abundante bibliografía publicada desde ese momento. El deterioro cognitivo leve no se incluye en la edición actual del Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, pero el manual está en plena revisión y se ha incluido una entrada para una condición similar al deterioro cognitivo leve que precede a la demencia.

El National Institute of Aging y la Alzheimer´s Association recientemente han publicado nuevas guías diagnósticas para evaluar la probabilidad de que el deterioro cognitivo leve esté causado por la fisiopatología subyacente de la enfermedad de Alzheimer. Los grados de certeza se establecen de acuerdo a los resultados de pruebas de imagen y biomarcadores.

Como se mencionó anteriormente, es necesario investigar más para determinar los criterios para los resultados anormales. En consecuencia, estas nuevas guías tienen en gran medida más la intención de informar a los investigadores que ayudar a la evaluación clínica, pero la expectativa es que finalmente sirvan para guiar la atención clínica.


Criterios sugeridos para el diagnóstico presuntivo de enfermedad de Alzheimer
Posibilidad de enfermedad de AlzheimerEvidencia de Aß42Signos de lesión neuronal
DesconocidaNo probadaNo probada
BajaNegativaNegativa
MedianaPositivaNo probada
No probadaPositiva
ElevadaPositivaPositiva


Resumen y recomendaciones

El caso aquí presentado de una mujer de 70 años que tiene fallas de memoria pero que por lo demás parece estar funcionando normalmente sugiere que hay razones para sospechar un deterioro cognitivo leve amnésico. Está indicado el examen neurológico más la evaluación del estado mental, con el fin de documentar en forma objetiva su función cognitiva. Se debe descartar la depresión.

La derivación al especialista puede ser adecuada para realizar pruebas neuropsicológicas, especialmente si preocupa establecer el grado de deterioro cognitivo en relación con los cambios del envejecimiento. La documentación del deterioro de la memoria que no está en proporción a lo esperado por su edad y educación, con una mínima participación de otros dominios cognitivos, como la atención, la función ejecutiva, las habilidades lingüísticas y la habilidad visual-espacial, y la preservación funcional confirmaría el diagnóstico de deterioro cognitivo leve amnésico.

Se sugiere realizar una resonancia magnética para descartar otras condiciones que puedan explicar su pérdida de memoria (por ej., enfermedad vascular, tumor o hidrocefalia); los resultados también podrían mostrar cambios recientes (por ej., atrofia del hipocampo), sugiriendo que tiene mayor riesgo de progresión rápida a la enfermedad de Alzheimer, aunque serían necesarios más datos para justificar el uso de la resonancia magnética para este propósito.

El autor recomienda hacer una reevaluación clínica a los 6 meses para determinar si la falla de memoria está empeorando. Para ese momento no haría pruebas para predecir el riesgo de progresión (por ej., FDG-PET o determinación de biomarcadores en el líquido cefalorraquídeo) en forma rutinaria sino que animaría a la paciente a considerar la participación en la investigación de la evaluación de estas herramientas.

Por otra parte, el autor recuerda que en la actualidad no hay medicamentos aprobados por la FDA para esta condición, y expresa que él también revisaría los resultados negativos de los ensayos de medicamentos realizados hasta el momento y explicaría los costos y los posibles efectos secundarios del tratamiento farmacológico.

También recomienda ejercicios aeróbicos y actividades intelectualmente estimulantes y la participación en actividades sociales, dado que podrían ser beneficiosas y de poco riesgo, aunque se necesitan más datos que informen sobre su eficacia para reducir el riesgo de progresión a la demencia.

Fonte:
http://www.alzheimeruniversal.eu/2014/11/23/deterioro-cognitivo-leve-dcl-caso-clinico/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+UniversoAlzheimer+%28AlzheimerUniversal%29

Artigo original:
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMcp0910237?query=TOC

Gerontofobia - você conhece?

O medo de envelhecer pode ser um problema. Entenda a gerontofobia

O envelhecimento faz parte do desenvolvimento do ser humano. Porém, para algumas pessoas, estar perto de idosos ou identificar em si mesmo marcas de que o tempo está passando –como rugas– pode ser assustador. A gerontofobia caracteriza a rejeição à velhice e, consequentemente, aos que que estão passando por ela.

De acordo com Marcelo Betinardi, psiquiatra do Instituto Abuchaim, em Porto Alegre (RS), os motivos que levam a essa recusa variam muito, já que dependem das experiências do indivíduo com a velhice e de como o idoso é tratado por quem está a sua volta ao longo dos anos.

“Um dos temores do ser humano é a morte, e a velhice é um prenúncio dela. Ao ver esse estágio da vida se aproximar, a pessoa percebe que há finitude e começa a negá-la, tentando não deixar que isso aconteça com ela, seja com exercícios físicos ou cirurgias plásticas, por exemplo”, diz.

Ainda, sem registro no CID-10 (Classificação Internacional das Doenças), a gerontofobia não é considerada diagnóstico. No entanto, é possível percebê-la na conduta do indivíduo.

“Chamamos de fobia porque é um medo excessivo e desproporcional ao risco oferecido por tal coisa. No caso, o envelhecimento. Pessoas que discriminam idosos, que estão preocupadas demais com a aparência, adultos que se comportam como jovens são exemplos. É claro que não podemos generalizar, pois um conjunto de fatores é que vai determinar se o que você tem é gerontofobia ou não”, explica Dinah Akerman, psiquiatra pela USP (Universidade de São Paulo).

A psicanalista e membro da SBPRJ (Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro) Maria Cristina Amendoeira cita o romance “O Retrato de Dorian Gray” (1890), de Oscar Wilde, para explicar esse temor: na história, um retrato do protagonista “envelhece”, enquanto o próprio Dorian Gray se mantém jovem.

“Não existe uma idade para despertar esse sentimento, que é inconsciente. Mas, a partir de certos momentos, quando começamos a perder pessoas próximas ou mesmo quando vemos nossos pais envelhecerem, e isso significa o nosso próprio envelhecimento, nos deparamos com o fim da ilusão de que a vida é eterna. Muitas pessoas não sabem lidar com as mudanças que cada fase traz, começam a pensar de forma fixa em como será a sua velhice, e é aí que está o problema”, fala.

A psicoterapeuta Maura de Albanesi diz que, apesar de não existir uma idade certa para a fobia se manifestar, alguns acontecimentos podem influenciar.

“Não é regra, claro, mas mulheres que estão perto dos 30 anos e ainda não casaram ou tiveram filhos começam a se achar velhas. Já para os homens, esse sentimento vem pelo lado profissional, quando não conseguem o status desejado. O que as pessoas precisam entender é que o que conta é o estado de espírito de cada um. Precisamos nos sentir ativos, sempre com algo a oferecer e compartilhar, seja com 30, 60 ou 90 anos”.

Assim como a maioria dos traumas e doenças psicológicas, o medo de envelhecer também só é caracterizado como um problema quando existe prejuízo psicossocial progressivo. Ou seja, quando a preocupação em ficar velho atrapalha a vida e prejudica o indivíduo.

Segundo os especialistas, o estigma ligado às pessoas mais velhas está diretamente relacionado à gerontofobia. “Basta observar como os idosos são tratados nas diversas partes do mundo. No oriente ou em tribos indígenas, por exemplo, são sábios; já no ocidente, são vistos como pessoas que dão trabalho, lentas…Isso tudo gera recusa porque ninguém que passar por isso”, diz Betinardi.

Diante de um cenário de medo de chegar à terceira idade, é preciso observar que, além de ser uma etapa do ciclo da vida, entrar na velhice traz mudanças, assim como qualquer outra passagem, como, por exemplo, da infância para adolescência, e assim por diante.

“A primeira vantagem que devemos perceber é que se chegamos à velhice, é porque estamos vivos. Todos os momentos de passagem têm coisas boas e ruins. O envelhecimento traz questões para serem vividas, afinal, você, muitas vezes, abre mão de espaço no trabalho para pessoas mais jovens, aprende a valorizar outros aspectos mais nobres do dia a dia e a cultivar mais as relações afetivas. E tudo isso só traz qualidade de vida”, fala Maria Cristina. “É preciso saber envelhecer”, completa.

Não deixe esse medo chegar

A psicóloga do Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), Lara Souza, aconselha a não pular fases da vida. Com isso, você evita a angústia de sentir saudade de algo que não viveu.

“Se você não vive plenamente cada momento, pode querer retornar e desenvolver um medo por não conseguir, afinal, aquele tempo já passou”, afirma.

Para tratar a gerontofobia, não existe remédio. A terapia ajuda, mas existem ações práticas para entender e ver esse temor longe de você.

“Envelhecer não significa adoecer. Desde cedo, é preciso colocar crianças e jovens em convívio com as outras idades para perceberem que é uma coisa natural. Muitos jovens vivem como se nunca fossem ficar velhos. Essa convivência com as outras gerações também mantém o idoso ligado aos acontecimentos atuais e faz parte de um envelhecimento sadio”, explica Maria Cristina.



Fonte: Coisa de Velho

Dia 1 de dezembro - Dia Mundial de Luta Contra AIDS


Hoje, dia 01 de dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Um dia para conscientização e esclarecimento sobre a doença.

Mesmo com o número de novos casos de AIDS diminuindo, infelizmente, nos últimos anos houve aumento dos casos de AIDS na população jovem e também entre idosos, o que indica necessidade de uma abordagem mais específica nessas faixas etárias.


AIDS é a sigla de síndrome da imunodeficiência adquirida. Ela é causada pelo vírus HIV (virus da imunodeficiência humana) que ataca o sistema imunológico.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Transmissão: Como o HIV, vírus causador da aids, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas:
Sexo sem camisinha - pode ser vaginal, anal ou oral.
De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação - também chamado de transmissão vertical.
Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa.
Transfusão de sangue contaminado com o HIV.
Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Evitar a doença não é difícil. Basta usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante com outras pessoas.
Grávidas soropositivas devem fazer tratamento e acompanhamento médico e pré natal.

O preservativo está disponível gratuitamente na rede pública de saúde.

A AIDS não tem cura mas tem tratamento e para que haja sucesso, deve ser feito de maneira adequada com acompanhamento médico e uso de medicamentos.



 Foto: Adriana Bertini - facebook



Saiba mais nos links:

http://www.aids.gov.br/

http://www.aids.gov.br/pagina/aids-no-brasil

http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia2.php?id=238685&c=6

http://site.medicina.ufmg.br/inicial/aids-tambem-e-prevalente-em-idosos/

http://drauziovarella.com.br/sexualidade/os-novos-numeros-da-aids/