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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dia 1 de dezembro - Dia Mundial de Luta Contra AIDS


Hoje, dia 01 de dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Um dia para conscientização e esclarecimento sobre a doença.

Mesmo com o número de novos casos de AIDS diminuindo, infelizmente, nos últimos anos houve aumento dos casos de AIDS na população jovem e também entre idosos, o que indica necessidade de uma abordagem mais específica nessas faixas etárias.


AIDS é a sigla de síndrome da imunodeficiência adquirida. Ela é causada pelo vírus HIV (virus da imunodeficiência humana) que ataca o sistema imunológico.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Transmissão: Como o HIV, vírus causador da aids, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas:
Sexo sem camisinha - pode ser vaginal, anal ou oral.
De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação - também chamado de transmissão vertical.
Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa.
Transfusão de sangue contaminado com o HIV.
Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Evitar a doença não é difícil. Basta usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante com outras pessoas.
Grávidas soropositivas devem fazer tratamento e acompanhamento médico e pré natal.

O preservativo está disponível gratuitamente na rede pública de saúde.

A AIDS não tem cura mas tem tratamento e para que haja sucesso, deve ser feito de maneira adequada com acompanhamento médico e uso de medicamentos.



 Foto: Adriana Bertini - facebook



Saiba mais nos links:

http://www.aids.gov.br/

http://www.aids.gov.br/pagina/aids-no-brasil

http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia2.php?id=238685&c=6

http://site.medicina.ufmg.br/inicial/aids-tambem-e-prevalente-em-idosos/

http://drauziovarella.com.br/sexualidade/os-novos-numeros-da-aids/


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Diabetes mata 4 vezes mais do que Aids no Brasil, mostra balanço do Ministério da Saúde



O diabetes foi responsável por mais de 470 mil mortes no Brasil entre 2000 e 2010, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (13), véspera do Dia Mundial do Diabetes. O número saltou de 35,2 mil pessoas para quase 55 mil pessoas entre esses dez anos, alavancando a taxa de mortalidade de 20,8 para 28,7 óbitos por 100 mil habitantes.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o índice já preocupa, pois a doença crônica mata “quatro vezes mais do que a Aids” no país - e ainda supera o número de vítimas fatais do trânsito. Em 2010, o país registrou cerca de 12 mil óbitos em decorrência do vírus HIV e mais de 42 mil mortos em acidentes de trânsito - no mesmo período, 54,8 mil pessoas morreram de diabetes.

Segundo Padilha, a diferença seria ainda maior se fossem consideradas as doenças em que o diabetes age como fator de risco, como câncer e doenças cardiovasculares. Em 2010, o diabetes foi associado a outras 68,5 mil mortes indiretas, totalizando 123 mil óbitos.



Principais vítimas

As mulheres morreram mais do que os homens nesse período.  Em 2010, foram 30,8 mil óbitos de mulheres, contra 24 mil de homens; enquanto, em 2000, morreram 20 mil mulheres e 14 mil homens. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, comandada pela pasta em 2011, a prevalência de diabetes é de 5,6% da população adulta, afetando 6% das brasileiras e 5,2% dos brasileiros.


Já por faixa etária, a mais afetada é a acima dos 80 anos, com 15,7 mil falecimentos. O número de 2010 mais do que dobrou nos últimos dez anos: em 2000, foram 6,8 mil mortes de idosos diabéticos com mais de 80 anos. Além disso, o estudo aponta que a maior concentração de óbitos pela doença está na população menos escolarizada. Foram 24 mil mortes de diabéticos que tiveram até três anos de escolaridade em 2010.

O levantamento, porém, apontou estabilização no número de internações decorrentes do diabetes feitas nos primeiros semestres dos últimos três anos. Foram registradas, em média, 72 mil hospitalizações. Para o ministro, o fato se deve às ações desenvolvidas pela pasta, como oferecer medicamentos gratuitos. Desde o início da gratuidade, em fevereiro de 2011, mais de 4 milhões foram favorecidas. O acesso à medicação adequada fez o número de atendimentos saltar de 306 mil em janeiro de 2011 para 1,4 milhão em outubro de 2012.

Como age a doença


O diabetes é uma doença crônica resultante do desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Isso ocorre quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente nas células do corpo devido a uma resistência do corpo à ação dela (diabetes tipo 2). Quando um destes problemas com a insulina ocorre, a glicose deixa de ser absorvida pelas células, o que provoca a elevação dos níveis de glicose no sangue.

A principal característica do diabetes é a hiperglicemia (elevação dos níveis de glicose no sangue), que pode se manifestar por sintomas como poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede aumentada), perda de peso, polifagia (fome aumentada) e visão turva. Esses sinais e sintomas são mais evidentes no diabetes tipo 1. O diabetes tipo 2 em geral é mais “silencioso” e é mais comum na faixa etária dos adultos.



http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/11/13/diabetes-mata-4-vezes-mais-que-aids-no-brasil-mostra-balanco-do-ministerio-da-saude.htm