Osteoartrose da coluna lombar (artrose, espondiloartrose, espondilodiscoartrose, degeneração discal)
Outra causa comum de dor na coluna lombar é a degeneração discal ou osteoartrose da coluna. Com o avançar da idade o disco intervertebral desidrata (perde água) e perde a sua capacidade de absorver os impactos. Os ossos e os ligamentos também sofrem degeneração tornando-se menos flexíveis e espessados. A dor ocorre quando estes discos e espessamentos ósseos (osteófitos, os famosos bicos de papagaio) promovem pinçamentos ou compressões nos nervos próximos ou na medula espinhal.
É um deslizamento de um corpo vertebral no sentido anterior, posterior ou lateral em relação à vértebra de baixo. Este escorregamento para frente de uma vértebra em relação a outra subjacente, ocasiona dor ou sintomatologia de irritação de raiz nervosa.
Classificação:
A mais aceita é a classificação de Wiltse e Bradford que tem como diferencial a etiologia do escorregamento vertebral. As listeses são divididas em 5 grupos da seguinte forma - Displásica – Anomalia da porção superior do sacro ou do arco de L5, Ístmica – Lesão do istmo vertebral por fratura de fadiga, Degenerativa – Secundária a processo degenerativo do disco ou articulação intervertebral posterior, Traumática – Fratura aguda do arco posterior da vértebra, Patológica – Enfermidade óssea que acomete o arco posterior (tumor ósseo, etc).
Estes deslizamentos vertebrais foram classificados por Meyerding conforme sua intensidade. Grau I de zero a 25%, Grau II de 25% a 50%, Grau III de 50% a 75% e Grau IV de 75% a 100%. O Grau V seria a pitose vertebral.
Estes deslizamentos vertebrais foram classificados por Meyerding conforme sua intensidade. Grau I de zero a 25%, Grau II de 25% a 50%, Grau III de 50% a 75% e Grau IV de 75% a 100%. O Grau V seria a pitose vertebral.
A espondilolistese degenerativa ocorre em adultos e idosos, pois é provocada pelo desgaste das articulações facetárias, como parte do quadro de degeneração da coluna.
A espondilolistese ístmica ocorre por um defeito das articulações facetárias, que pode ser de natureza congênita ou devido a lesões ocorridas na infância. Como pode ser por uma má-formação congênita, a espondilolistese ístmica é comum na infância e adolescência.
O tratamento pode ser conservador, com medicamentos e fisioterapia, ou cirúrgico (artrodese).
Tenho 57 anos, sempre trabalhei como burocrata, acredito que tenha sentado na postura correta nas cadeiras e nunca trabalhei pesado.
ResponderExcluirFiquei estupefato quando li o diagnóstico no Raio X: espondiloartrose dorso-lombar. Não acreditei que tenha este tipo de doença degenerativa em mim!
Há uns 8 meses senti uma grande dor na altura dos rins e pensei: Tenho pedras nos rins e foi com esta argumentação que fui ao hospital a meia noite e o médico injetou uma Dipirona e parou a grande dor da morte para mim (até me despedi da família pensando que ia morrer). Mas, logo em seguida dias depois, pedi uma ultra som trans-retal e não apareceu nenhuma pedra nos rins e nem na Vesícula. Hoje eu sei que a dor pode ter sido causada pela espondiloartrose. Será que foi? Agradeço pela oportunidade de poder expressar este comentário. Paulo Roberto do Nascimento - Campina Grande - Paraíba. (pastorevangmestrepauloroberto@gmail.com)