Um caminhoneiro de 39 anos morreu no último sábado (4) no município de São Borja (RS) com suspeita de ter contraído a gripe suína --a chamada gripe A (H1N1). Se confirmada, essa será a segunda morte em decorrência da doença no país. A primeira também foi de um caminhoneiro, no mesmo Estado.
Nesta terça-feira, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul informou que o caminhoneiro que morreu no último fim de semana realizava viagens periódicas entre Buenos Aires, na Argentina, e a cidade de São Paulo. Na semana passada, ele retornou do país vizinho com sintomas semelhantes aos da gripe. Ele foi internado no Hospital Ivan Goulart, onde morreu.
Apesar de ter ficado internado, a secretaria afirma que não recebeu nenhuma notificação de caso suspeito da doença relativa ao caminhoneiro. A pasta também informou que nenhum exame laboratorial foi realizado para confirmar a infecção.
O atestado de óbito apresenta "pneumonia" como causa da morte que, segundo a secretaria, pode ter sido provocada pela gripe. A pasta ainda investiga se o caminhoneiro tinha problemas respiratórios que possam justificar a morte.
Mesmo sem a comprovação da gripe suína, familiares do caminhoneiro estão sendo acompanhados. Esse trabalho de contenção deve durar até dez dias. O enterro do caminhoneiro foi realizado no domingo (5) na cidade de Uruguaiana (RS).
Em todo o Brasil, o número de casos confirmados da doença chega a 905. O Estado do Rio Grande do Sul possui 111 casos confirmados da gripe suína. Duas cidades --São Gabriel e Itaqui já decretaram situação de emergência devido à doença.
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