80,5% Já consumiram bebida alcoólica.
28% Já usaram tabaco.
22,8% Já usaram drogas psicotrópicas (exceto álcool e tabaco).
Fonte: Ministério da Saúde
sábado, 25 de julho de 2009
Relatório Mundial sobre Drogas - 2009
O Relatório Mundial sobre Drogas 2009, lançado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mostra que o mercado global de cocaína, opiáceos (ópio, morfina e heroína) e de maconha está estável ou em declínio, enquanto a produção e o uso de drogas sintéticas estão em crescimento nos países em desenvolvimento.
O relatório de 314 páginas, elaborado para Dia Internacional contra o Tráfico e o Abuso de Drogas, celebrado no dia 26 de junho, foi lançado em Washington pelo diretor-executivo do UNODC, Antonio Maria Costa, e pelo recém nomeado diretor do Gabinete de Política Nacional de Fiscalização das drogas (ONDCP, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Gil Kerlikowske.
Tendência de declínio nos principais mercados
O cultivo de ópio no Afeganistão, país responsável por 93% da produção mundial de ópio, diminuiu 19% em 2008. A Colômbia, país que produz a metade da cocaína no mundo, observou uma redução de 18% no cultivo e uma redução de 28% na produção da droga, em comparação com 2007. A produção global de cocaína foi estimada em 845 toneladas, a mais baixa em cinco anos, apesar de terem sido observados aumentos no cultivo no Peru e na Bolívia.
A maconha continua sendo a droga mais cultivada e consumida em todo o mundo, ainda que as estimativas sobre essa droga sejam menos precisas. Os dados mostram também que ela é mais danosa à saúde do que o que se costuma acreditar. O índice médio de THC (o componente danoso da droga) observado na maconha na América do Norte quase dobrou na última década. Essa mudança traz grandes implicações à saúde, evidenciada por um aumento significante no número de pessoas em busca de tratamento.
Em termos de consumo, os maiores mercados de maconha do mundo (América do Norte, Oceania e Europa Ocidental), de cocaína (América do Norte e parte da Europa Ocidental) e de opiáceos (Sudeste da Ásia e Europa Ocidental) estão estáveis ou em declínio. Os dados dos países em desenvolvimento são menos confiáveis.
Provável aumento no uso e na produção de drogas sintéticas nos países em desenvolvimento
As informações sobre drogas sintéticas - anfetaminas, metanfetaminas e ecstasy - são mescladas. O uso nos países desenvolvidos se estabilizou. Nos países em desenvolvimento, há uma preocupação sobre o crescimento na produção e no consumo, ainda que os dados sejam limitados.
O que antes era uma produção artesanal se transformou em um grande negócio. Laboratórios de porte industrial no Sudeste Asiático - particularmente na sub-região do Grande Mekong - estão produzindo quantidades massivas de comprimidos de metanfetaminas, crystal meth (conhecida como ice) e outras substâncias como a quetamina.
Alguns países da União Européia são os principais fornecedores de ecstasy; o Canadá se transformou no principal eixo de tráfico de meth e ecstasy.
O uso da anfetamina Captagon foi às alturas no Oriente Próximo e no Oriente Médio. Em 2007, a Arábia Saudita apreendeu um terço de todas as substâncias do grupo anfetamina no mundo, mais do que o aprendido na China e nos Estados Unidos juntos.
As rotas de tráfico estão mudando
"O mercado global de cocaína, que movimenta US$ 50 bilhões, está passando por mudanças sísmicas", disse Antonio Costa, diretor executivo do UNODC. "Os índices de pureza e o número de apreensões (nos principais países consumidores) estão diminuindo, os preços estão aumentando, e os padrões de consumo estão em evolução. Isso pode ajudar a explicar o terrível aumento nos índices de violência em países como o México. Na América Central, os carteis estão disputando um mercado em retração", disse Costa.
Na África Ocidental, o declínio nas apreensões parece refletir a diminuição dos fluxos de cocaína, após cinco anos de intenso crescimento. "Os esforços internacionais estão dando resultados", disse Costa. Mas ainda se observa na região violência e instabilidade política relacionadas às drogas, principalmente em Guiné-Bissau. "Enquanto houver demanda por drogas, os países mais vulneráveis continuarão sendo alvos dos traficantes. Se a Europa realmente quiser ajudar a África, deve diminuir seu apetite por cocaína", disse o principal oficial das Nações Unidas para a questão das drogas.
Enquanto 41% da produção mundial de cocaína é apreendida (principalmente na Colômbia), apenas um quinto (19%) de todos os opiáceos do mundo são interceptados. Irã e Paquistão são os países mais afetados pelo tráfico de drogas e são eles os responsáveis pelas maiores apreensões de opiáceos (ópio, morfina e heroína). Em 2007, o Irã apreendeu 85% do ópio produzido no mundo e 28% de toda a heroína. O Paquistão está na segunda posição em termos de apreensões de heroína e morfina.
A fim de aperfeiçoar o intercâmbio de informações e a ação conjunta de operações contra narcóticos, o UNODC desenvolveu uma iniciativa triangular entre o Afeganistão, o Irã e o Paquistão. "Quanto mais ópio for apreendido no Afeganistão e em seus vizinhos, menos heroína haverá nas ruas da Europa. E vice-versa: quanto menos heroína for consumida no Ocidente, mais estáveis estarão os países da Ásia Ocidental", disse Costa, que deverá levar essa mensagem para uma reunião ministerial do G8 sobre o Afeganistão em Trieste, no dia 27 de junho.
Saúde pública e segurança pública não podem estar dissociadas
O Relatório chama muita atenção sobre o impacto dos crimes relacionados a drogas - e o que fazer sobre isso. No prefácio do Relatório, Costa explora o debate sobre a descriminalização das drogas. Ele admite que a manutenção das drogas como ilícitas gera um mercado negro de proporções macroeconômicas, que causa violência e corrupção. Entretanto, ele alerta que a proposta de legalização das drogas como uma forma de acabar com essa ameaça - como alguns sugerem - seria um "erro histórico". "As drogas ilícitas representam um grande perigo à saúde. Por essa razão, as drogas são e devem permanecer controladas", disse o diretor do UNODC.
"Quem propõe a legalização se equivoca nos dois sentidos", disse Costa. "Um mercado liberado acarretaria em uma epidemia de drogas, enquanto a existência de um mercado controlado acarretaria na criação um mercado paralelo criminoso. A legalização não é uma varinha mágica que acabaria tanto com o crime organizado quanto com o abuso de drogas", disse Costa. "A sociedade não deve ter de escolher entre priorizar a saúde pública ou a segurança pública: ela pode e deve optar por ambas", disse. Nesse sentido ele pede aos países um maior investimento em prevenção e tratamento de drogas, e medidas mais pesadas para enfrentar o crime relacionado às drogas.
O Diretor do Gabinete de Política Nacional de Fiscalização das drogas (ONDCP) dos Estados Unidos, Gil Kerlikowske, disse: "O Relatório Mundial sobre Drogas 2009 demonstra que as drogas são um problema que atinge a todos os países. Todos nós temos a responsabilidade de enfrentar o abuso de drogas na nossa sociedade. Internacionalmente, a administração Obama está comprometida em expandir iniciativas de redução de demanda a fim de garantir que todos aqueles que lutam para superar o vício tenham acesso a programas efetivos de tratamento, especialmente nos países em desenvolvimento. Estamos aprendendo muito sobre a doença da drogadição e sabemos que o tratamento funciona. Por meio de uma ação abrangente de aplicação da lei, de educação, de prevenção e de tratamento, teremos êxito em reduzir o uso de drogas ilegais e suas consequências devastadoras".
Como melhorar o enfrentamento às drogas
O Relatório oferece uma série de recomendações sobre como melhorar a política de enfrentamento às drogas. Primeiramente, a questão das drogas deve ser considerada como uma doença. "Quem usa drogas necessita de assistência médica, e não de uma sanção criminal", disse Costa. Ele clama por um acesso universal ao tratamento de drogas. Considerando que as pessoas com sérios problemas com drogas são as responsáveis pela maior parte da demanda por drogas, tratar essas pessoas é a maneira mais efetiva de reduzir o mercado.
Além disso, Costa pede o fim da "tragédia" que são as áreas sem a presença do Estado. Do mesmo modo em que a maior parte dos cultivos ilícitos ocorre nas regiões sem a presença do Estado, a maior parte da droga é vendida nas regiões urbanas nas quais a ordem pública encontra-se fragilizada. "Moradia, emprego, educação, acesso aos serviços públicos e ao lazer podem fazer que as comunidades estejam menos vulneráveis às drogas e ao crime", disse Costa.
Em terceiro lugar, os governos devem aderir aos tratados internacionais contra o crime organizado. Os instrumentos internacionais de enfrentamento ao crime como a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado e contra a Corrupção não estão sendo respeitados. "Por isso, muitos Estados estão enfrentando problemas de crime criados por eles mesmos", disse o diretor do UNODC. Particularmente, ele destaca que "os instrumentos atualmente usados para enfrentar a lavagem de dinheiro e os cibercrimes são inadequados".
Costa pediu também uma maior eficiência na aplicação da lei. Ele estimulou as polícias a focar seus esforços em um número menor de criminosos com maior influência e volume de ação do que em um grande número de contraventores de menor potencial ofensivo. Em alguns países, a taxa de prisão por uso de drogas é de até cinco vezes maior do que a por tráfico. "Isso é um desperdício de recursos da polícia, e um desperdício de vidas jogadas nas cadeias. Devemos ir atrás dos peixes grandes, não dos pequenos", disse Costa.
Em um esforço para aumentar a transparência e a qualidade dos dados relacionados às drogas, este ano o UNODC introduziu um espectro de variáveis nas estimativas por país utilizadas no Relatório Mundial de Drogas. Para muitas regiões, e para alguns tipos de drogas (como maconha e substâncias do tipo anfetamina) a variação de estimativas é relativamente ampla, já que o acesso à informação é mais limitado. "É fundamental que os governos se esforcem na coleta de informações. Isso proporcionará uma análise mais precisa das tendências e, como resultado, melhorará o enfrentamento às drogas", disse Costa.
Fonte: Nações Unidas
Unicamp desenvolve água de coco gaseificada.
A água de coco carbonatada é a mais nova bebida desenvolvida pela engenheira de alimentos Marina Costa da Silva. A formulação contém dióxido de carbono (CO2), ácido ascórbico e sacarose. O produto demonstrou ter grande potencial mercadológico – nos testes sensoriais, por exemplo, a bebida foi muito apreciada e bem-aceita pelos consumidores, que destacaram que sua ingestão proporciona refrescância e uma sensação agradável.
A bebida, por utilizar água de coco integralmente, ou seja, não ter adição de água, mantém suas propriedades nutricionais ricas em sais minerais, além de ter baixo valor calórico. Atualmente, não existe produto similar no mercado. Estão disponíveis apenas aqueles que oferecem água de coco com mix de outras frutas, sem serem carbonatados. A maioria dos produtos que contém água de coco comercializada atualmente sofre, em seu processo de industrialização, tratamentos térmicos com altas temperaturas e, por isso, pode apresentar alterações sensoriais. “O objetivo foi desenvolver algo diferenciado, que fosse natural, saudável e aceitável do ponto de vista sensorial”, explica Marina Costa da Silva.
A engenheira apresentou a dissertação de mestrado “Avaliação de processo de carbonatação de água de coco (Cocus nucifera L.)” na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), sendo orientada pelo professor José de Assis Fonseca Faria. Ela esclarece que o aspecto econômico teve um peso importante no escopo da pesquisa. A ideia foi oferecer uma formulação possível de ser produzida até mesmo por pequenos produtores. Ela argumenta que, hoje, dependendo da tecnologia empregada, a água de coco industrializada pode ter altos custos e ser inviável economicamente.
Foram três anos de pesquisa e inúmeras tentativas para que a carbonatação fosse adequada – a engenheira tentou diferentes formulações para evitar a adição de conservadores químicos. Mas, neste aspecto, as tecnologias utilizadas não prescindiram das substâncias, uma vez que a estabilidade comercial do produto, ou seja, seu tempo de prateleira, consiste em um parâmetro importante. Neste sentido, um próximo estudo já foi iniciado para que, a partir da adição de conservadores químicos, possa se chegar a um produto que possa manter-se em temperatura ambiente.
Fonte: Jornal da Unicamp
Gripe Suína: 29 mortes em São Paulo
O Ministério da Saúde corrigiu os números de pessoas que morreram por gripe suína - influenza A (H1N1). Por um erro técnico, foram computadas cinco mortes a mais no Rio Grande do Sul. Com isso, somam 29 os óbitos confirmados no Brasil pela doença até o dia 22 de julho, segundo o ministério.
Mortes por estado:
São Paulo - 12
Rio Grande do Sul - 11
Rio de Janeiro - 5
Paraná - 1
Total - 29
Foram notificados desde abril 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, de acordo com o ministério. Cerca de 19% dos casos tiveram diagnóstico positivo para a influenza A (H1N1) e outros 6,34% (528 casos) tiveram diagnóstico para a influenza sazonal.
Quase 800 pessoas morreram até agora no mundo por causa do vírus da gripe suína, que já afeta 160 países, confirmou hoje o porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Gregory Hartl. Ele disse que os cientistas da OMS "não observaram, por enquanto, nenhuma mudança no comportamento do vírus", e que o principal problema é sua rápida propagação geográfica e, em certos países, sua concentração em grupos específicos.
Mortes por estado:
São Paulo - 12
Rio Grande do Sul - 11
Rio de Janeiro - 5
Paraná - 1
Total - 29
Foram notificados desde abril 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, de acordo com o ministério. Cerca de 19% dos casos tiveram diagnóstico positivo para a influenza A (H1N1) e outros 6,34% (528 casos) tiveram diagnóstico para a influenza sazonal.
Quase 800 pessoas morreram até agora no mundo por causa do vírus da gripe suína, que já afeta 160 países, confirmou hoje o porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Gregory Hartl. Ele disse que os cientistas da OMS "não observaram, por enquanto, nenhuma mudança no comportamento do vírus", e que o principal problema é sua rápida propagação geográfica e, em certos países, sua concentração em grupos específicos.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Número de Mortes pela Gripe A aumenta para 21.
O Paraná confirmou na noite desta terça-feira a primeira morte causada pela gripe H1N1 no Estado. Com o novo registro, subiu para 21 o número de vítimas fatais da doença no país.
Trata-se de uma mulher adulta que morreu no dia 16 de julho, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde paranaense.
Mais cedo, São Paulo havia confirmado mais cinco mortes causadas pela gripe H1N1.
Quatro mortes foram confirmadas na capital paulista e uma em Campinas, no interior, informou a Secretaria Estadual de Saúde.
Com as novas confirmações, o número de mortes causadas pela gripe H1N1 no Estado subiu para oito. Duas mortes haviam sido registradas em Osasco, na Grande São Paulo, e outra em Botucatu, no interior.
Das outras mortes confirmadas no país pela nova doença, 11 foram no Rio Grande do Sul e uma no Rio de Janeiro.
Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 15, há 1.175 casos confirmados de gripe H1N1 no país. Os Estados com maior número de casos são São Paulo (512 registros), Rio Grande do Sul (135), Rio de Janeiro (128) e Minas Gerais (109).
O próximo boletim será divulgado na quarta-feira.
REFORÇO EM CAMPANHA
O Ministério da Saúde reforçará sua campanha de conscientização sobre a nova gripe.
Além dos panfletos que já são distribuídos em postos da Polícia Rodoviária Federal em seis Estados, o ministério enviará mensagens por celular em sete Estados.
Em outra parceria, correntistas do Banco do Brasil estão recebendo mensagens nos extratos bancários sobre a nova gripe.
"Essas parcerias têm sido de extrema importância para que o Brasil consiga minimizar os efeitos da doença em todo o território nacional", disse Marcier Trombiere, chefe da Comunicação do Ministério da Saúde, em nota.
Nesta terça-feira, o ministério deu início a nova campanha em rádio e TV, reforçando informações sobre formas de contágio, transmissão e tratamento da doença.
Mesmo sem haver motivo para pânico conforme declarado pelo Ministério da Saúde, tenho certeza que estes dados não são totalmente fidedignos e ainda vão aumentar muito nos próximos dias, portanto é melhor prevenir a remediar.
Trata-se de uma mulher adulta que morreu no dia 16 de julho, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde paranaense.
Mais cedo, São Paulo havia confirmado mais cinco mortes causadas pela gripe H1N1.
Quatro mortes foram confirmadas na capital paulista e uma em Campinas, no interior, informou a Secretaria Estadual de Saúde.
Com as novas confirmações, o número de mortes causadas pela gripe H1N1 no Estado subiu para oito. Duas mortes haviam sido registradas em Osasco, na Grande São Paulo, e outra em Botucatu, no interior.
Das outras mortes confirmadas no país pela nova doença, 11 foram no Rio Grande do Sul e uma no Rio de Janeiro.
Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 15, há 1.175 casos confirmados de gripe H1N1 no país. Os Estados com maior número de casos são São Paulo (512 registros), Rio Grande do Sul (135), Rio de Janeiro (128) e Minas Gerais (109).
O próximo boletim será divulgado na quarta-feira.
REFORÇO EM CAMPANHA
O Ministério da Saúde reforçará sua campanha de conscientização sobre a nova gripe.
Além dos panfletos que já são distribuídos em postos da Polícia Rodoviária Federal em seis Estados, o ministério enviará mensagens por celular em sete Estados.
Em outra parceria, correntistas do Banco do Brasil estão recebendo mensagens nos extratos bancários sobre a nova gripe.
"Essas parcerias têm sido de extrema importância para que o Brasil consiga minimizar os efeitos da doença em todo o território nacional", disse Marcier Trombiere, chefe da Comunicação do Ministério da Saúde, em nota.
Nesta terça-feira, o ministério deu início a nova campanha em rádio e TV, reforçando informações sobre formas de contágio, transmissão e tratamento da doença.
Mesmo sem haver motivo para pânico conforme declarado pelo Ministério da Saúde, tenho certeza que estes dados não são totalmente fidedignos e ainda vão aumentar muito nos próximos dias, portanto é melhor prevenir a remediar.
O Valor da Amizade...
Copiei este texto do blog da minha amiga Aline Baleia.Quem quiser visitá-lo é só acessar http://ofantasticomundodealine.blogspot.com
Você já parou para pensar sobre o valor da amizade?
Às vezes nos encontramos preocupados, ansiosos,em volta há situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas somente o fato de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor, mesmo que as coisas permaneçam inalteradas...
Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar, mas a sua simples presença traz de volta o sol a brilhar em nossa vida...
A simplicidade das brincadeiras pueris, da conversa informal,momentos de descontração que muitas vezes pode ser numa conversa rápida ao telefone, no vai e vem do dia ou da noite, no ambiente de trabalho ou de escola, enfim, em qualquer lugar a qualquer hora...
Entretanto, não existe só alegria, amor, felicidade nesta relação que como em qualquer outro relacionamento, passa por crises passageiras, por momentos intempestivos, abalos ocasionais...
Ainda que tenhamos muito carinho pelo amigo em questão, às vezes por insegurança, por ciúme, por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados, acabamos sendo injustos com ele e isso pode ser recíproco...
Podemos comparar esse elo de amizade ao tempo que passa por alterações climáticas constantemente, mas é dessa forma que aprendemos a nos conhecer, compartilhar momentos, que se desenvolve uma amizade...
Diante do amigo somos nós mesmos, deixamos vir à tona nossos pensamentos a respeito das coisas, da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos...
Há amigos que nos ensinam muito, nos fazem enxergar situações que às vezes não percebemos o seu real sentido, compartilham a sua experiência conosco, nos falam usando da verdade que buscamos encontrar...
São eles também que nos chamam a razão, chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório, que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar, compreender...
Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudade, mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido...
É na amizade verdadeira que encontramos sinceridade, lealdade, afinidade, cumplicidade, simplicidade, fraternidade...
Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada espiritual, extrapolando os limites do tempo, continuando quando e onde Deus assim o permitir...
Você já parou para pensar sobre o valor da amizade?
Às vezes nos encontramos preocupados, ansiosos,em volta há situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas somente o fato de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor, mesmo que as coisas permaneçam inalteradas...
Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar, mas a sua simples presença traz de volta o sol a brilhar em nossa vida...
A simplicidade das brincadeiras pueris, da conversa informal,momentos de descontração que muitas vezes pode ser numa conversa rápida ao telefone, no vai e vem do dia ou da noite, no ambiente de trabalho ou de escola, enfim, em qualquer lugar a qualquer hora...
Entretanto, não existe só alegria, amor, felicidade nesta relação que como em qualquer outro relacionamento, passa por crises passageiras, por momentos intempestivos, abalos ocasionais...
Ainda que tenhamos muito carinho pelo amigo em questão, às vezes por insegurança, por ciúme, por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados, acabamos sendo injustos com ele e isso pode ser recíproco...
Podemos comparar esse elo de amizade ao tempo que passa por alterações climáticas constantemente, mas é dessa forma que aprendemos a nos conhecer, compartilhar momentos, que se desenvolve uma amizade...
Diante do amigo somos nós mesmos, deixamos vir à tona nossos pensamentos a respeito das coisas, da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos...
Há amigos que nos ensinam muito, nos fazem enxergar situações que às vezes não percebemos o seu real sentido, compartilham a sua experiência conosco, nos falam usando da verdade que buscamos encontrar...
São eles também que nos chamam a razão, chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório, que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar, compreender...
Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudade, mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido...
É na amizade verdadeira que encontramos sinceridade, lealdade, afinidade, cumplicidade, simplicidade, fraternidade...
Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada espiritual, extrapolando os limites do tempo, continuando quando e onde Deus assim o permitir...
Dia 20 de julho - Dia do Amigo!!!
OS MILAGRES DA AMIZADE
A amizade torna os fardos mais leves, porque os divide pelo meio.
A amizade intensifica as alegrias, elevando-as ao quadrado na matemática do coração.
A amizade esvazia o sofrimento, porque a simples lembrança do amigo é alívio.
A amizade diminui a distância. Embora longe, o amigo é alguém perto de nós.
O amigo revela, desvenda, conforta. É uma porta sempre aberta, em qualquer situação.
Sempre que encontramos um amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos.*Trechos do poema de Roque Schneider
Feliz dia do Amigo!!!
A todos q estão presentes em minha vida, desejo um feliz dia do amigo!! Aos novos, aos velhos, aos que estão próximos e aos q se encontram distantes apenas geograficamente. Um enorme beijo..
A amizade torna os fardos mais leves, porque os divide pelo meio.
A amizade intensifica as alegrias, elevando-as ao quadrado na matemática do coração.
A amizade esvazia o sofrimento, porque a simples lembrança do amigo é alívio.
A amizade diminui a distância. Embora longe, o amigo é alguém perto de nós.
O amigo revela, desvenda, conforta. É uma porta sempre aberta, em qualquer situação.
Sempre que encontramos um amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos.*Trechos do poema de Roque Schneider
Feliz dia do Amigo!!!
A todos q estão presentes em minha vida, desejo um feliz dia do amigo!! Aos novos, aos velhos, aos que estão próximos e aos q se encontram distantes apenas geograficamente. Um enorme beijo..
Nova gripe já matou mais de 700 pessoas pelo mundo, diz OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira (21) que a nova gripe já provocou mais de 700 mortes ao redor do mundo e que sua propagação, iniciada em abril no México e nos Estados Unidos, continua.
A OMS deixou de divulgar quadros estatísticos com os casos de pessoas infectadas por países devido à propagação em massa da pandemia pelos cinco continentes.
Na última vez que informou os casos confirmados, em 10 de julho, haviam sido registradas 429 mortes e mais de 100 mil casos confirmados laboratorialmente em todo o mundo.
Mas o número de 100 mil infectados "não reflete a situação atual da infecção", esclareceu a porta-voz.
A decisão de parar de divulgar os balanços com o número de infectados foi parcialmente motivada pelos "sintomas moderados" da maioria absoluta dos pacientes, que geralmente sofrem os sintomas da gripe durante uma semana, mas nem precisam de cuidados médicos.
A OMS também explicou que a contagem de casos não é essencial para avaliar os riscos da doença ou para controlar a sua aparição em países ainda não afetados.
De acordo com a OMS, os países com um grande número de casos deixaram de realizar testes de diagnóstico sistemáticos para concentrar seus esforços na contenção da pandemia.
A agência voltou a frisar que cabe aos governos nacionais decidir que medidas tomar, conforme as características da epidemia em cada país.
Argentina
Pelo menos 163 pessoas morreram em decorrência da doença na Argentina, o segundo país do mundo com mais casos de óbitos pela doença, segundo o ministro da Saúde, Juan Manzur.
Brasil
No Brasil, os últimos dados anunciados mostram um total de 15 mortes em decorrência da gripe A. A maior parte destes casos (11) encontram-se no sul do país.
A OMS deixou de divulgar quadros estatísticos com os casos de pessoas infectadas por países devido à propagação em massa da pandemia pelos cinco continentes.
Na última vez que informou os casos confirmados, em 10 de julho, haviam sido registradas 429 mortes e mais de 100 mil casos confirmados laboratorialmente em todo o mundo.
Mas o número de 100 mil infectados "não reflete a situação atual da infecção", esclareceu a porta-voz.
A decisão de parar de divulgar os balanços com o número de infectados foi parcialmente motivada pelos "sintomas moderados" da maioria absoluta dos pacientes, que geralmente sofrem os sintomas da gripe durante uma semana, mas nem precisam de cuidados médicos.
A OMS também explicou que a contagem de casos não é essencial para avaliar os riscos da doença ou para controlar a sua aparição em países ainda não afetados.
De acordo com a OMS, os países com um grande número de casos deixaram de realizar testes de diagnóstico sistemáticos para concentrar seus esforços na contenção da pandemia.
A agência voltou a frisar que cabe aos governos nacionais decidir que medidas tomar, conforme as características da epidemia em cada país.
Argentina
Pelo menos 163 pessoas morreram em decorrência da doença na Argentina, o segundo país do mundo com mais casos de óbitos pela doença, segundo o ministro da Saúde, Juan Manzur.
Brasil
No Brasil, os últimos dados anunciados mostram um total de 15 mortes em decorrência da gripe A. A maior parte destes casos (11) encontram-se no sul do país.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Gripe Suína: Número de mortes sobe para 11.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quinta-feira que o vírus da gripe suína está em circulação no Brasil, após o Ministério ter confirmado o primeiro caso de transmissão do vírus dentro do território nacional sem vínculo com o exterior.
O ministro confirmou ainda que chegou a 11 o número de mortos por gripe A no país: 7 no Rio Grande do Sul, 3 em São Paulo e 1 no Rio de Janeiro. De sete exames que tiveram resultado nesta quinta, o ministro disse que "pelo menos quatro pessoas tinham doenças clínicas preexistentes", o que pioram o quadro.
Até o momento, são 1.175 casos da doença confirmados em todo o país. Já haviam sido confirmadas duas mortes em São Paulo e duas no Rio Grande do Sul. O Ministério da Saúde acompanha 3.926 casos suspeitos no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 1.837 casos foram descartados.
Segundo a última atualização da Organização Mundial de Saúde (OMS), há 119.344 casos da nova gripe em 122 países. O número de óbitos é de 591, com uma taxa de letalidade de 0,50%.
O ministro confirmou ainda que chegou a 11 o número de mortos por gripe A no país: 7 no Rio Grande do Sul, 3 em São Paulo e 1 no Rio de Janeiro. De sete exames que tiveram resultado nesta quinta, o ministro disse que "pelo menos quatro pessoas tinham doenças clínicas preexistentes", o que pioram o quadro.
Até o momento, são 1.175 casos da doença confirmados em todo o país. Já haviam sido confirmadas duas mortes em São Paulo e duas no Rio Grande do Sul. O Ministério da Saúde acompanha 3.926 casos suspeitos no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 1.837 casos foram descartados.
Segundo a última atualização da Organização Mundial de Saúde (OMS), há 119.344 casos da nova gripe em 122 países. O número de óbitos é de 591, com uma taxa de letalidade de 0,50%.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Faça sexo e viva com saúde e alegria!!!
Veja alguns motivos:
1. O sexo é um tratamento de beleza. Provas científicas demonstram que quando as mulheres fazem amor produzem maiores quantidades de hormônio estrógeno que dá brilho aos cabelos e deixa a pele tenra.
2. Fazer amor de forma tranquila e relaxada reduz as probabilidades de sofrer dermatites, urticária ou cravos. O suor que se produz limpa os poros e dá luminosidade à pele.
3. Fazer amor queima as calorias durante a cena romântica.
4. O sexo é um dos esportes mais seguros que se pode praticar. Estira e tonifica quase todos os músculos do corpo. Se exercita mais que nadar 20 piscinas, e não necessita sapatilhas especiais!
5. O sexo é uma cura instantânea para a depressão leve. Libera endorfinas na corrente sanguínea, produzindo uma sensação de euforia e deixa com uma sensação de bem-estar.
6. Quanto mais sexo praticar, mais sexo vai querer. O corpo sexualmente ativo desprende maiores quantidades de ferormônios. Estes sutis perfumes sexuais deixam louco o sexo oposto!
7. O sexo é o tranqüilizante mais seguro do mundo. É dez vezes mais efetivo que o VALIUM.
8. Beijar todos dias mantém alegre o dentista. O beijo secreta saliva que limpa os restos de comida dos dentes e reduz os níveis dos ácidos causadores de cáries, e previne contra o tártaro.
9. O sexo realmente alivia as dores de cabeça. Uma sessão fazendo amor alivia a tensão que aperta os vasos sangüíneos do cérebro.
10. Fazer muito amor descongestiona o nariz fechado. Sexo é um anti-histamínico universal. Ajuda a combater asma e alergias.
Precisa de mais algum motivo pra começar??
Bom divertimento...
1. O sexo é um tratamento de beleza. Provas científicas demonstram que quando as mulheres fazem amor produzem maiores quantidades de hormônio estrógeno que dá brilho aos cabelos e deixa a pele tenra.
2. Fazer amor de forma tranquila e relaxada reduz as probabilidades de sofrer dermatites, urticária ou cravos. O suor que se produz limpa os poros e dá luminosidade à pele.
3. Fazer amor queima as calorias durante a cena romântica.
4. O sexo é um dos esportes mais seguros que se pode praticar. Estira e tonifica quase todos os músculos do corpo. Se exercita mais que nadar 20 piscinas, e não necessita sapatilhas especiais!
5. O sexo é uma cura instantânea para a depressão leve. Libera endorfinas na corrente sanguínea, produzindo uma sensação de euforia e deixa com uma sensação de bem-estar.
6. Quanto mais sexo praticar, mais sexo vai querer. O corpo sexualmente ativo desprende maiores quantidades de ferormônios. Estes sutis perfumes sexuais deixam louco o sexo oposto!
7. O sexo é o tranqüilizante mais seguro do mundo. É dez vezes mais efetivo que o VALIUM.
8. Beijar todos dias mantém alegre o dentista. O beijo secreta saliva que limpa os restos de comida dos dentes e reduz os níveis dos ácidos causadores de cáries, e previne contra o tártaro.
9. O sexo realmente alivia as dores de cabeça. Uma sessão fazendo amor alivia a tensão que aperta os vasos sangüíneos do cérebro.
10. Fazer muito amor descongestiona o nariz fechado. Sexo é um anti-histamínico universal. Ajuda a combater asma e alergias.
Precisa de mais algum motivo pra começar??
Bom divertimento...
Dor nas costas
Pesquisadores da Universidade de Manchester acompanharam 490 pacientes (203 homens e 287 mulheres) com idade variando de 18 a 75 anos, e descobriram que a incidência anual acumulativa de lombalgia entre eles era de 6,4%. Dos 463 (94,5%) que tiveram um novo episódio de lombalgia, 275 (59%) fizeram uma única consulta e, 150 (32%) repetiram a consulta por causa de novo episódio, após três meses de consulta inicial. No intervalo de três meses de consulta inicial, somente 21% havia se recuperado totalmente e 25% após 12 meses, da dor e da incapacidade. Concluem os autores que 90% dos pacientes com lombalgia resolvem o problema em um mês. Dos 10% restantes, que tiveram novo episódio, somente 25% teve uma recuperação total da dor e da incapacidade, depois de 12 meses.
Esses mesmos pesquisadores verificaram que a insatisfação do trabalhador no emprego e os fatores psicológicos enfrentado pelos trabalhadores desempregados dobraram, ou seja, tem um fator de risco duas vezes maior de aparecer uma dor na região lombar.
Os problemas salariais e as dificuldades econômicas triplicam a chance de aparecerem essas dores. Os autores concluem que não são somente os fatores mecânicos (postura adequada no trabalho), nem causas psicossociais (relação com a chefia, gostar do trabalho, etc.), que causam as dores nas costas ou na coluna. É um problema de personalidade da pessoa.
Médicos ingleses da Universidade de Londres estudaram a incidência em 463 pacientes com dor nas costas, que foram tratados por clínicos gerais e constataram que 275 (69,0%) melhoraram com uma única consulta e prescrição; 150 (32%) tiveram nova dor depois de três meses e 38 (8%), a dor voltou depois de mais de três meses. Em relação à idade, os pacientes de 18 a 29 anos (76% melhoraram na 1ª vez, entre os homens e 85% entre as mulheres). Na idade de 60 a 75 anos houve melhora de 60% na primeira vez entre homens e 50% entre as mulheres. Mas 34% dos homens, de 60-75 anos tiveram nova dor em três meses, assim como 43% das mulheres.
Uma outra pesquisa inglesa com 3.618 homens e 4.051 mulheres de 18 a 75 anos de idade, que tinham dores na região lombar - a faixa etária que mais foi à consulta repetidas vezes foi de 45 a 59 anos de idade: 8% dos homens e 10% das mulheres. Em segundo lugar foi à faixa etária de 30 a 44 anos, 6% os homens e 8% as mulheres. A lombalgia é uma doença de pessoas jovens e não de idosos.
Nessa estatística na faixa de 60 a 75 anos só 5% dos homens e 6% das mulheres fizeram múltiplas consultas.
Esses mesmos pesquisadores verificaram que a insatisfação do trabalhador no emprego e os fatores psicológicos enfrentado pelos trabalhadores desempregados dobraram, ou seja, tem um fator de risco duas vezes maior de aparecer uma dor na região lombar.
Os problemas salariais e as dificuldades econômicas triplicam a chance de aparecerem essas dores. Os autores concluem que não são somente os fatores mecânicos (postura adequada no trabalho), nem causas psicossociais (relação com a chefia, gostar do trabalho, etc.), que causam as dores nas costas ou na coluna. É um problema de personalidade da pessoa.
Médicos ingleses da Universidade de Londres estudaram a incidência em 463 pacientes com dor nas costas, que foram tratados por clínicos gerais e constataram que 275 (69,0%) melhoraram com uma única consulta e prescrição; 150 (32%) tiveram nova dor depois de três meses e 38 (8%), a dor voltou depois de mais de três meses. Em relação à idade, os pacientes de 18 a 29 anos (76% melhoraram na 1ª vez, entre os homens e 85% entre as mulheres). Na idade de 60 a 75 anos houve melhora de 60% na primeira vez entre homens e 50% entre as mulheres. Mas 34% dos homens, de 60-75 anos tiveram nova dor em três meses, assim como 43% das mulheres.
Uma outra pesquisa inglesa com 3.618 homens e 4.051 mulheres de 18 a 75 anos de idade, que tinham dores na região lombar - a faixa etária que mais foi à consulta repetidas vezes foi de 45 a 59 anos de idade: 8% dos homens e 10% das mulheres. Em segundo lugar foi à faixa etária de 30 a 44 anos, 6% os homens e 8% as mulheres. A lombalgia é uma doença de pessoas jovens e não de idosos.
Nessa estatística na faixa de 60 a 75 anos só 5% dos homens e 6% das mulheres fizeram múltiplas consultas.
História da Fisioterapia
Na Antiguidade ( mais ou menos entre 4000 a. C. e 395 d.C.) havia um preocupação em eliminar as doenças através a utilização de agentes físicos (Sol, luz,calor,água e eletricidade), massagens e exercícios físicos. Segundo Shestack (1979), "Os médicos na Antiguidade conheciam os agentes físicos e os empregavam em terapia. Já utilizavam a eletroterapia, sob a forma de choques com um peixe elétrico, no tratamento de certas doenças".
Ainda nessa época, a China registra obras de cinesioterapia em 2698 a.C. Na mesma época na Índia usa-se de exercícios respiratórios para evitar a constipação.
A Idade Média , caracterizada por uma ordem social estabelecida no plano divino, foi uma época de lacuna em termos de evolução nos estudos e na atuação na área da saúde.
A alta valorização da alma neste período e o interesse pelo desenvolvimento da capacidade física pelas camadas mais privilegiadas parecem ter sido responsáveis por essa lacuna.Desenvolveu-se portanto nesta época uma fisioterapia destinada a outros fins que não o curativo e sim o de imcremento da potência física.
Após esse período de estagnação dos estudos, surge o Renascimento( período entre os séculos XV e XVI ), descrito como um momento de crescimento científico e literário.
Há então,uma retomada dos estudos onde o interesse não destina-se apenas a concepção curativa, mas também a manutenção do estado normal existente em indivíduos sãos.
Entre os séculos XVIII e XIX ocorre a industrialização, momento caracterizado por um avanço na utilização de máquinas e uma transformação social determinada pelo produção em larga escala. Houve o desenvolvimento das cidades , bem como surgiram condições sanitárias precárias, jornadas de trabalho estafantes, e condições alimentares insatisfatórias que provocaram a proliferação de novas doenças. O surgimento de novas patologias e epidemias exigiram da medicina um desenvolvimento nos estudos. Nessa época parece que todos os estudos na área de saúde concentraram sua atenção ao "tratamento"das doenças e sequelas e deixaram de lado as outras vertentes iniciadas na época renascentista, a "manutenção"de uma condição satisfatória e a "prevenção"de doenças. A atenção ao "tratamento" faz surgir a idéia de atendimento hospitalar. Mais tarde, ainda no século XIX , surgem as especializações médicas . A Fisioterapia parece ter seguido a mesma direção dividindo-se em diferentes especialidades.No decorrer da história percebemos que a fisioterapia sofreu todas essas oscilações, passando pela atuação curativa na antiguidade, pela estagnação na Idade Média, pela atenção preventiva concomitante a curativa durante o Renascimento e novamente pelo direcionamento puramente curativo durante a industrialização.
No Brasil , a fisioterapia surgiu como uma forma de solução para os altos índices de acidentes de trabalho.
Fonte: Livro Fisioterapia no Brasil/ Autores: José Rubens Rebelatto e Silvio Paulo Botomé/ Editora Manole Ltda
Ainda nessa época, a China registra obras de cinesioterapia em 2698 a.C. Na mesma época na Índia usa-se de exercícios respiratórios para evitar a constipação.
A Idade Média , caracterizada por uma ordem social estabelecida no plano divino, foi uma época de lacuna em termos de evolução nos estudos e na atuação na área da saúde.
A alta valorização da alma neste período e o interesse pelo desenvolvimento da capacidade física pelas camadas mais privilegiadas parecem ter sido responsáveis por essa lacuna.Desenvolveu-se portanto nesta época uma fisioterapia destinada a outros fins que não o curativo e sim o de imcremento da potência física.
Após esse período de estagnação dos estudos, surge o Renascimento( período entre os séculos XV e XVI ), descrito como um momento de crescimento científico e literário.
Há então,uma retomada dos estudos onde o interesse não destina-se apenas a concepção curativa, mas também a manutenção do estado normal existente em indivíduos sãos.
Entre os séculos XVIII e XIX ocorre a industrialização, momento caracterizado por um avanço na utilização de máquinas e uma transformação social determinada pelo produção em larga escala. Houve o desenvolvimento das cidades , bem como surgiram condições sanitárias precárias, jornadas de trabalho estafantes, e condições alimentares insatisfatórias que provocaram a proliferação de novas doenças. O surgimento de novas patologias e epidemias exigiram da medicina um desenvolvimento nos estudos. Nessa época parece que todos os estudos na área de saúde concentraram sua atenção ao "tratamento"das doenças e sequelas e deixaram de lado as outras vertentes iniciadas na época renascentista, a "manutenção"de uma condição satisfatória e a "prevenção"de doenças. A atenção ao "tratamento" faz surgir a idéia de atendimento hospitalar. Mais tarde, ainda no século XIX , surgem as especializações médicas . A Fisioterapia parece ter seguido a mesma direção dividindo-se em diferentes especialidades.No decorrer da história percebemos que a fisioterapia sofreu todas essas oscilações, passando pela atuação curativa na antiguidade, pela estagnação na Idade Média, pela atenção preventiva concomitante a curativa durante o Renascimento e novamente pelo direcionamento puramente curativo durante a industrialização.
No Brasil , a fisioterapia surgiu como uma forma de solução para os altos índices de acidentes de trabalho.
Fonte: Livro Fisioterapia no Brasil/ Autores: José Rubens Rebelatto e Silvio Paulo Botomé/ Editora Manole Ltda
Número de casos da nova gripe no Brasil sobe para 1.175
O Ministério da Saúde confirmou mais 148 novos casos da doença.
A maioria dos pacientes já recebeu alta ou está em recuperação.
Os novos casos estão nos estados de São Paulo (55), Rio de Janeiro (17), Bahia (17), Paraná (13), Minas Gerais (8), Pernambuco (8), Rio Grande do Sul (6), Distrito Federal (5), Pará (5), Rio Grande do Norte (4), Santa Catarina (3), Alagoas (2), Roraima (2), Maranhão (1), Mato Grosso (1) e Piauí (1).
A maioria dos pacientes já recebeu alta ou está em recuperação.
Os novos casos estão nos estados de São Paulo (55), Rio de Janeiro (17), Bahia (17), Paraná (13), Minas Gerais (8), Pernambuco (8), Rio Grande do Sul (6), Distrito Federal (5), Pará (5), Rio Grande do Norte (4), Santa Catarina (3), Alagoas (2), Roraima (2), Maranhão (1), Mato Grosso (1) e Piauí (1).
terça-feira, 14 de julho de 2009
SP registra segunda morte por causa da nova gripe
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou na noite desta terça-feira (14) a segunda morte de paciente infectado pelo vírus da influenza A (H1N1) no estado. Esta é a quarta morte por causa do vírus da nova gripe no Brasil.
De acordo com o Hospital de Clínicas de Botucatu, o paciente era um homem de 28 anos, que passou a apresentar febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal em 1º de julho.
De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira, chega a 1.027 o número de registros da doença provocada pelo vírus Influenza A(H1N1).
De acordo com o Hospital de Clínicas de Botucatu, o paciente era um homem de 28 anos, que passou a apresentar febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal em 1º de julho.
De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira, chega a 1.027 o número de registros da doença provocada pelo vírus Influenza A(H1N1).
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Confirmada Terceira Morte por Inlfuenza A no país
Um menino de 9 anos, morador da cidade de Sapucaia do Sul (RS), é a terceira vítima da nova gripe no Brasil. De acordo com o secretário de Saúde do município, José Wink, ele morreu em 5 de julho, em Porto Alegre, mas o resultado da análise laboratorial que confirma o contágio só saiu nesta segunda-feira (13). Inicialmente, os médicos não haviam identificado o vírus.
O secretário informou também que se tratava de um menino com “deficiências neurológicas” e que, por isso, estava com a imunidade baixa. O menino teria sido contaminado por um irmão, que teve contato com uma professora que viajou para a Argentina e contraiu o vírus. Apesar de já ter passado o período de contágio, Wink afirma que a família da vítima será monitorada.
O secretário informou também que se tratava de um menino com “deficiências neurológicas” e que, por isso, estava com a imunidade baixa. O menino teria sido contaminado por um irmão, que teve contato com uma professora que viajou para a Argentina e contraiu o vírus. Apesar de já ter passado o período de contágio, Wink afirma que a família da vítima será monitorada.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Número de casos da nova gripe no Brasil passa de mil.
O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (10) que 52 novos casos da nova gripe foram contabilizados no país. Com as confirmações desta tarde, chega a 1.027 o número de registros da doença provocada pelo vírus Influenza A (H1N1), desde os primeiros casos de infecção verificados no Brasil, no dia 8 de maio.
Novas confirmações
Os casos confirmados nesta sexta são referentes a pacientes dos estados de São Paulo (13), Minas Gerais (11), Rio Grande do Sul (11), Rio de Janeiro (9), Pará (3), Tocantins (3), Alagoas (1) e Pernambuco (1). O ministério acrescenta que dois casos do Paraná foram excluídos por erro no preenchimento do banco de dados. São Paulo continua sendo o estado onde foram constatados mais casos, com 457 casos e uma morte.
Novas confirmações
Os casos confirmados nesta sexta são referentes a pacientes dos estados de São Paulo (13), Minas Gerais (11), Rio Grande do Sul (11), Rio de Janeiro (9), Pará (3), Tocantins (3), Alagoas (1) e Pernambuco (1). O ministério acrescenta que dois casos do Paraná foram excluídos por erro no preenchimento do banco de dados. São Paulo continua sendo o estado onde foram constatados mais casos, com 457 casos e uma morte.
São Paulo registra primeiro óbito por nova gripe
Secretaria de Estado da Saúde confirma morte de menina de 11 anos.
Ela era moradora de São Paulo, e faleceu há 10 dias.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (10) a morte de uma menina de 11 anos de Osasco por causa da nova gripe. Ela faleceu no dia 30 de junho, seis horas após entrar na emergência de um hospital privado.
Ela chegou ao hospital no dia 28 de junho com dor abdominal, vômito e febre. No dia seguinte, apresentou febre de 39 graus.
Foi a primeira morte registrada pela nova gripe em São Paulo.
Segundo o secretário Luiz Roberto Barradas Barata, foi confirmada infecção pela nova gripe nos pais e no irmão da menina. O garoto e a mãe passam bem e já tiveram alta.
O pai da garota permanece internado no Hospital Emílio Ribas. Ele está com um leve desconforto respiratório por ser hipertenso, mas passa bem.
Outra garota que manteve contato com a família também contraiu a nova gripe. Porém, ela passa bem.
De acordo com o secretário, ninguém da família relata que viajou para o exterior ou teve contato com pessoas que saíram do país.
Ela era moradora de São Paulo, e faleceu há 10 dias.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (10) a morte de uma menina de 11 anos de Osasco por causa da nova gripe. Ela faleceu no dia 30 de junho, seis horas após entrar na emergência de um hospital privado.
Ela chegou ao hospital no dia 28 de junho com dor abdominal, vômito e febre. No dia seguinte, apresentou febre de 39 graus.
Foi a primeira morte registrada pela nova gripe em São Paulo.
Segundo o secretário Luiz Roberto Barradas Barata, foi confirmada infecção pela nova gripe nos pais e no irmão da menina. O garoto e a mãe passam bem e já tiveram alta.
O pai da garota permanece internado no Hospital Emílio Ribas. Ele está com um leve desconforto respiratório por ser hipertenso, mas passa bem.
Outra garota que manteve contato com a família também contraiu a nova gripe. Porém, ela passa bem.
De acordo com o secretário, ninguém da família relata que viajou para o exterior ou teve contato com pessoas que saíram do país.
Hoje é o Dia da Pizza
História da Pizza
Uma grande polêmica gira em torno da invenção da pizza. Diferente do que muitas pessoas pensam, ela não foi inventada na Itália. Existem registros que mostram que muito antes dos italianos, os egípcios já faziam uma massa que consistia em uma mistura de farinha com água. Babilônios, hebreus e gregos também faziam um pão chato.
Apesar do pioneirismo dos povos antigos, os napolitanos foram os primeiros a acrescentar temperos, como o manjericão, a um disco de massa assado. Durante o período colonial, o tomate foi introduzido na culinária européia e logo passou a fazer parte das pizzas, que começaram a se assemelhar com as que conhecemos hoje.
Durante a imigração italiana, os italianos difundiram a pizza por todo o mundo. A pizza chegou ao Brasil no início do século XIX e a criatividade dos brasileiros contribui para que novos sabores surgissem. Atualmente, existem cerca de 6 mil pizzarias em São Paulo. Essas são as responsáveis pelo preparo de aproximadamente 43 milhões de discos por mês.
Os dois países que mais consomem pizza no mundo são respectivamente: EUA e Brasil, com destaque para as cidades de Nova Iorque e São Paulo.
O Dia da Pizza
O Dia da Pizza é comemorado desde 1985 em São Paulo. A data foi instituída pelo então secretário de turismo, Caio Luis de Carvalho, por ocasião de um concurso estadual que elegeria as 10 melhores receitas de mussarela e margherita. Empolgado com o sucesso do evento, ele escolheu a data de seu encerramento, 10 de julho, como data oficial de comemoração da redonda.
SAMPA PIZZA
Data: 10 à 12 de Julho de 2009
Localização – Rua Catarina Braida – Mooca - SP
Horário – dia 10 das 18:00 às 22:00h / dias 11 e 12 das 10:00h às 22:00h.
Um evento para a cidade, para toda a família com objetivo de reforçar a PIZZA como o prato dos paulistas. Haverá no local a criação da maior pizza já feita no Brasil e depois degustação aos Visitantes do evento, com renda revertida para as ações sociais. Cada pedaço custará R$ 3,00.
As pizzas serão servidas da forma tradicional, frita, cone, quadrada, forno a lenha, forno a gás, salgadas e doces.
Haverá também feira de artesanato, espaço infantil e programação musical.
Vale a pena prestigiar!!!
E no fim tudo acaba em pizza!!!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Degeneração de Disco Lombar
A história natural, ou seja, a evolução progressiva da degeneração discal da coluna lombar, e os prováveis fatores de risco associados são pouco estudados. G. Hassett e colaboradores, médicos reumatologistas, do São Thomas Hospital de Londres, examinaram a progressão da degeneração discal lombar na radiografia. Durante um período de 9 anos acompanharam uma população de 796 mulheres, que moravam no bairro de Chingford, através de radiografias da lombar que foram avaliadas por um radiologista em relação aos osteófitos anteriores (OA), e estreitamento do espaço discal (EED) usando o atlas de Lane para o espaço discal lombar (L1-5). Fatores de risco potenciais foram avaliados em relação a idade, índice de massa corpórea (IMC), e outros fatores de confusão. A idade média e o desvio padrão basais foram de 53,8 ± 6,0 anos, e o IMC foi de 25,4 ± 4,1 kg/m2. As taxas de progressão para AO e EED foram de 3% a 4% ao ano. A progressão do EED foi predita pela idade, dor nas costas e artrose do quadril e joelhos, vista na radiografia. A progressão da OA foi predita
pela idade e pela OA radiográfica do quadril, com significância limítrofe para IMC>30 kg/m2. Nenhum efeito significante foi visto para tabagismo, atividade física, terapia de reposição hormonal, multiparidade ou AO da mão.
Fonte :: Arthritis Rheum. 2003 Nov; 48(11): 3112-7
pela idade e pela OA radiográfica do quadril, com significância limítrofe para IMC>30 kg/m2. Nenhum efeito significante foi visto para tabagismo, atividade física, terapia de reposição hormonal, multiparidade ou AO da mão.
Fonte :: Arthritis Rheum. 2003 Nov; 48(11): 3112-7
Pense antes de operar a hérnia de disco
O diagnóstico de hérnia de disco na lombar corresponde somente de 1% a 5% das pessoas que sofrem de dores na coluna lombar. A absoluta totalidade dessas pessoas com dores na coluna lombar não tem hérnia de disco, mas sim discartrose, ou o famoso bico de papagaio. Essas pessoas não precisam de maneira nenhuma fazer cirurgia. Com advento da Ressonância Magnética o diagnóstico de hérnia de disco, está sendo feito
de maneira exagerada e a sua indicação cirúrgica antes era muito frequente e desnecessária. Isso porque com frequência, é dito aos pacientes que se adiarem a cirurgia, correrão o risco de sofrer danos permanentes aos nervos, possivelmente o enfraquecimento da perna ou até mesmo a perda do controle sobre intestinos ou bexiga. James Weinstein e colaboradores, da Faculdade de Medicina de Dartmouth na cidade de Hanover, nos Estados Unidos realizaram o estudo observacional chamado de Spine Patient Outcomes Research Trial (SPORT). O estudo envolveu 13 clínicas, em 11 Estados americanos. A finalidade de verificar o que acontecia com essa pequena parcela de sofredores de dores na coluna vertebral que tem sim hérnia de disco, mas que não querem operar imediatamente e preferem esperar, pois com um tratamento clínico melhoram. Todos os 2.000 participantes desse estudo sofriam dores resultantes de hérnias de disco e dores ciáticas nas pernas, e não de bico de papagaio.
O grupo A - daqueles que não fizeram a cirurgia geralmente receberam fisioterapia, aconselhamento e drogas antiinflamatórias. O grupo B - que optou pela cirurgia, essa foi feita de maneira tradicional por um ortopedista. O estudo constatou que a cirurgia parece promover o alívio da dor em um prazo menor, mas que a maioria dos pacientes acaba se recuperando de qualquer maneira com o tempo, e que não há mal nenhum em esperar.
Ao final, nem a espera nem a cirurgia saíram vencendo claramente. A conclusão foi que a maioria dos pacientes pode decidir em segurança o que fazer, baseada em suas preferências pessoais e seu nível de dor. Embora muitos pacientes não tivessem se mantido com o tratamento que lhes tinha sido designado, a maioria se saiu bem com qualquer um dos comportamentos. Os pacientes submetidos à cirurgia em muitos casos
relataram alívio imediato da dor. Mas, ao término de três a seis meses, os pacientes de ambos os grupos relataram melhoras significativas. Após dois anos, cerca de 70% dos pacientes dos dois grupos disseram ter sentido "uma melhora importante" de seus sintomas. Nenhum dos pacientes que esperou sofreu conseqüências sérias, e nenhum dos que passou pela cirurgia sofreu resultados desastrosos. Muitos cirurgiões temiam que a espera pudesse acarretar danos importantes, mas o estudo comprovou que esses temores não tinham fundamento. Houve um número enorme de mudanças de opção nos dois sentidos, pacientes que trocou de opção: de cirurgia para aguardar e vice-versa. O mais importante que esse estudo mostrou que não existe urgência de operar a hérnia de disco lombar, quando ela realmente existe pois em boa porcentagem de casos ela desaparece com tratamentos clínicos, e em muitos casos de cirurgia da hérnia depois de 2 a 3 anos a dor volta.
Fonte :: JAMA. 2006 Nov 22;296(20):2451-9
de maneira exagerada e a sua indicação cirúrgica antes era muito frequente e desnecessária. Isso porque com frequência, é dito aos pacientes que se adiarem a cirurgia, correrão o risco de sofrer danos permanentes aos nervos, possivelmente o enfraquecimento da perna ou até mesmo a perda do controle sobre intestinos ou bexiga. James Weinstein e colaboradores, da Faculdade de Medicina de Dartmouth na cidade de Hanover, nos Estados Unidos realizaram o estudo observacional chamado de Spine Patient Outcomes Research Trial (SPORT). O estudo envolveu 13 clínicas, em 11 Estados americanos. A finalidade de verificar o que acontecia com essa pequena parcela de sofredores de dores na coluna vertebral que tem sim hérnia de disco, mas que não querem operar imediatamente e preferem esperar, pois com um tratamento clínico melhoram. Todos os 2.000 participantes desse estudo sofriam dores resultantes de hérnias de disco e dores ciáticas nas pernas, e não de bico de papagaio.
O grupo A - daqueles que não fizeram a cirurgia geralmente receberam fisioterapia, aconselhamento e drogas antiinflamatórias. O grupo B - que optou pela cirurgia, essa foi feita de maneira tradicional por um ortopedista. O estudo constatou que a cirurgia parece promover o alívio da dor em um prazo menor, mas que a maioria dos pacientes acaba se recuperando de qualquer maneira com o tempo, e que não há mal nenhum em esperar.
Ao final, nem a espera nem a cirurgia saíram vencendo claramente. A conclusão foi que a maioria dos pacientes pode decidir em segurança o que fazer, baseada em suas preferências pessoais e seu nível de dor. Embora muitos pacientes não tivessem se mantido com o tratamento que lhes tinha sido designado, a maioria se saiu bem com qualquer um dos comportamentos. Os pacientes submetidos à cirurgia em muitos casos
relataram alívio imediato da dor. Mas, ao término de três a seis meses, os pacientes de ambos os grupos relataram melhoras significativas. Após dois anos, cerca de 70% dos pacientes dos dois grupos disseram ter sentido "uma melhora importante" de seus sintomas. Nenhum dos pacientes que esperou sofreu conseqüências sérias, e nenhum dos que passou pela cirurgia sofreu resultados desastrosos. Muitos cirurgiões temiam que a espera pudesse acarretar danos importantes, mas o estudo comprovou que esses temores não tinham fundamento. Houve um número enorme de mudanças de opção nos dois sentidos, pacientes que trocou de opção: de cirurgia para aguardar e vice-versa. O mais importante que esse estudo mostrou que não existe urgência de operar a hérnia de disco lombar, quando ela realmente existe pois em boa porcentagem de casos ela desaparece com tratamentos clínicos, e em muitos casos de cirurgia da hérnia depois de 2 a 3 anos a dor volta.
Fonte :: JAMA. 2006 Nov 22;296(20):2451-9
Dor aguda na coluna que fica crônica
Em geral 80% das dores agudas da coluna resolvem-se com ou sem medicação, de qualquer espécie, mas há uma intensa recorrência (as dores voltam), e cerca de 37% dessa população passa a ter dores crônicas.
Existem inúmeras explicações, mas, as mais importantes e, estatisticamente válidas, são as seguintes: problemas psicológicos adversos, condições ergonômicas inadequadas no trabalho, pobreza, classe social baixa, poucos anos de escolaridade, dores músculo-esqueléticas anteriores, número de filhos (tanto para homens, como para mulheres) e insatisfação no trabalho.
Há um crescente aumento da evidência de que o distúrbio vascular artero-esclerótico desempenha papel importante na dor lombar de origem mecânica.
A degeneração e a protrusão do disco intervertebral estão associadas à pressão no plexo venoso epidural, causada por uma dilatação venosa, edema da raiz nervosa e fibrose peri e intraneural, além da atrofia neuronal. Se essa compressão venosa ocorrer em dois níveis, haverá uma diminuição da perfusão, deixando o disco com menor nível de alimentação. Haverá uma reação tipo inflamatória, como consequência desse dano mecânico ao disco. Na hérnia de disco observa-se que existe uma proliferação endotelial, dilatação vascular e uma proliferação e ativação do colágeno, com fibras da dor incluídas nesse tecido vascular.
Alguns desses pacientes desenvolvem, além da dor lombar uma hiperestesia, ou melhor, uma hiperpatia (excesso de dor experimentado como conseqüência a qualquer estímulo), alodinia (dor gerada por pequenos estímulos na pele), com sensibilidade à alterações vasomotoras, tais como frio e calor. É um tipo de dor originária do sistema nervoso simpático, cuja cadeia de gânglios está próxima à coluna.
Esse mecanismo, que passa através do sistema simpático é pouco estudado, mas, nos pacientes que sofreram a cirurgia da lombar e continuam com dores, já foi constatado que, em 80% desses casos, aparece uma disfunção vascular simpática, nas pernas, devido a uma perfusão vascular alterada, resultando em 69% deles a dor ciática residual.
O bloqueio simpático com anestésicos tem dado alívio parcial, mas curiosamente a simpatectomia não alivia, porque a modulação da dor é na medula nervosa. No cérebro há uma modulação da dor igual em relação a fatores psicossomáticos, principalmente a depressão.
Essa teoria vascular e a influência do fumo já foi contestada, por ser difícil de identificar, a influência do fumo e fatores vasculares (arteriais e venosos) na gênese da dor crônica da coluna.
Fonte :: J Bone Joint Surg Am 2001 May;83-A(5):668-73
Existem inúmeras explicações, mas, as mais importantes e, estatisticamente válidas, são as seguintes: problemas psicológicos adversos, condições ergonômicas inadequadas no trabalho, pobreza, classe social baixa, poucos anos de escolaridade, dores músculo-esqueléticas anteriores, número de filhos (tanto para homens, como para mulheres) e insatisfação no trabalho.
Há um crescente aumento da evidência de que o distúrbio vascular artero-esclerótico desempenha papel importante na dor lombar de origem mecânica.
A degeneração e a protrusão do disco intervertebral estão associadas à pressão no plexo venoso epidural, causada por uma dilatação venosa, edema da raiz nervosa e fibrose peri e intraneural, além da atrofia neuronal. Se essa compressão venosa ocorrer em dois níveis, haverá uma diminuição da perfusão, deixando o disco com menor nível de alimentação. Haverá uma reação tipo inflamatória, como consequência desse dano mecânico ao disco. Na hérnia de disco observa-se que existe uma proliferação endotelial, dilatação vascular e uma proliferação e ativação do colágeno, com fibras da dor incluídas nesse tecido vascular.
Alguns desses pacientes desenvolvem, além da dor lombar uma hiperestesia, ou melhor, uma hiperpatia (excesso de dor experimentado como conseqüência a qualquer estímulo), alodinia (dor gerada por pequenos estímulos na pele), com sensibilidade à alterações vasomotoras, tais como frio e calor. É um tipo de dor originária do sistema nervoso simpático, cuja cadeia de gânglios está próxima à coluna.
Esse mecanismo, que passa através do sistema simpático é pouco estudado, mas, nos pacientes que sofreram a cirurgia da lombar e continuam com dores, já foi constatado que, em 80% desses casos, aparece uma disfunção vascular simpática, nas pernas, devido a uma perfusão vascular alterada, resultando em 69% deles a dor ciática residual.
O bloqueio simpático com anestésicos tem dado alívio parcial, mas curiosamente a simpatectomia não alivia, porque a modulação da dor é na medula nervosa. No cérebro há uma modulação da dor igual em relação a fatores psicossomáticos, principalmente a depressão.
Essa teoria vascular e a influência do fumo já foi contestada, por ser difícil de identificar, a influência do fumo e fatores vasculares (arteriais e venosos) na gênese da dor crônica da coluna.
Fonte :: J Bone Joint Surg Am 2001 May;83-A(5):668-73
Fibromialgia: exercícios aeróbicos.
A fibromialgia é uma síndrome de causa desconhecida que tem como sintomas predominantes as dores músculo-esqueléticas difusas, fadiga, depressão e distúrbios do sono. Os tratamentos disponíveis são limitados e a medicação, baseada nos antidepressivos, é complementada com reguladores do sono, moderadamente eficaz no alívio das dores e dos sintomas de uma minoria de pacientes e, frequentemente, os sintomas voltam quando se pára a medicação. Por isso outros tratamentos, complementares são necessários, tais como, exercícios físicos, a educação (ou melhor, o auto-conhecimento dessa síndrome)e a psicoterapia, em particular a terapia cognitiva-comportamental.
No início, os exercícios físicos para esses pacientes aumentam as dores , e fazem com que desistam facilmente, porque também aumentam o cansaço físico Antes dos exercícios deve-se aplicar calor local, fazer massagens e evitar academias ou tratamentos impessoais, fazendo esse inicio de atividades físicas, como um preparo para uma melhor qualidade de vida. Os exercícios devem aumentar gradualmente de intensidade e consistir de atividades de baixo impacto.
V.Valim e colaboradores, reumatologistas,da Universidade Federal de São Paulo, fizeram um estudo com 72 mulheres com fibromialgia,com idades variando de 18 a 60 anos. Dividiram-nas, de forma aleatória, ou seja, foram colocadas sem nenhum critério: 36 mulheres no grupo A, que fizeram exercícios aeróbicos e 36 mulheres no grupo B que fizeram exercícios de alongamento, durante 20 semanas. Essas pacientes foram avaliadas antes de começar os exercícios, depois de 10 e 20 semanas.
A avaliação foi feita sob o ponto de vista físico, flexibilidade, ventilação pulmonar, níveis de depressão, ansiedade, dor e dois testes psicológicos e mentais, tais como Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), Short-form Health Survey (SF-36). Pacientes do grupo B , com alongamento, tiveram resultados piores nos testes de melhoria de depressão, mentais e emocionais do que os do grupo A. Mas, nos pacientes do grupo A, que tiveram um desempenho melhor nesses testes, os ganhos em relação aos níveis cardiorespiratórios não tiveram relação com a melhoria dos sintomas da fibromialgia.
Fonte :: J Rheumatol. 2003 May;30(5):1060-9.
No início, os exercícios físicos para esses pacientes aumentam as dores , e fazem com que desistam facilmente, porque também aumentam o cansaço físico Antes dos exercícios deve-se aplicar calor local, fazer massagens e evitar academias ou tratamentos impessoais, fazendo esse inicio de atividades físicas, como um preparo para uma melhor qualidade de vida. Os exercícios devem aumentar gradualmente de intensidade e consistir de atividades de baixo impacto.
V.Valim e colaboradores, reumatologistas,da Universidade Federal de São Paulo, fizeram um estudo com 72 mulheres com fibromialgia,com idades variando de 18 a 60 anos. Dividiram-nas, de forma aleatória, ou seja, foram colocadas sem nenhum critério: 36 mulheres no grupo A, que fizeram exercícios aeróbicos e 36 mulheres no grupo B que fizeram exercícios de alongamento, durante 20 semanas. Essas pacientes foram avaliadas antes de começar os exercícios, depois de 10 e 20 semanas.
A avaliação foi feita sob o ponto de vista físico, flexibilidade, ventilação pulmonar, níveis de depressão, ansiedade, dor e dois testes psicológicos e mentais, tais como Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), Short-form Health Survey (SF-36). Pacientes do grupo B , com alongamento, tiveram resultados piores nos testes de melhoria de depressão, mentais e emocionais do que os do grupo A. Mas, nos pacientes do grupo A, que tiveram um desempenho melhor nesses testes, os ganhos em relação aos níveis cardiorespiratórios não tiveram relação com a melhoria dos sintomas da fibromialgia.
Fonte :: J Rheumatol. 2003 May;30(5):1060-9.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Trabalho estressa mais mulheres do que homens no Brasil
As trabalhadoras brasileiras são mais estressadas e sedentárias do que seus colegas de escritório, segundo uma pesquisa feita pela SulAmérica Saúde com seus associados.
A empresa avaliou a saúde e o estilo de vida de 29.085 associados homens e mulheres espalhados por 12 Estados e 160 empresas, durante um período de cinco anos, de 2003 a 2007. Desse total, 42% eram mulheres.
De acordo com o trabalho, em 2007, 71,9% das mulheres entrevistadas disseram ser sedentárias, em comparação a 57,9% dos homens. Elas também dizem ser mais estressadas: 51% das mulheres contra 28% dos homens.
Cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem da síndrome de "burnout", um tipo de esgotamento emocional que afeta a saúde física e mental. É o seu caso?
Na comparação com dados de anos anteriores, o nível de estresse se manteve quase inalterado - entre 2003 e 2004, 49,4 das mulheres que participaram das pesquisa se disseram estressadas.
Nesse mesmo período, o sedentarismo aumentou um pouco - de 65,7% para os 71,9% do ano passado. Apesar disso, os dados de 2007 mostram uma redução em relação aos de 2006, quando foi registrado o pico do sedentarismo, em 74%.
Razões
De acordo com os especialistas da SulAmérica, as pressões da vida moderna estão por trás da situação das mulheres.
"Provavelmente", afirmam os autores do trabalho, "esses dois índices altos sejam conseqüências da dupla jornada de trabalho da mulher além do desempenho dos vários papéis no dia-a-dia".
Além disso, segundo os especialistas, a mudança de alguns hábitos também pode ser responsável pela possível piora da saúde das mulheres.
"O cenário de descuido com a própria saúde acontece por conta da mudança nos padrões de vida entre o público feminino. Além de exercer vários papéis distintos, a mulher atual é mais sedentária: tarefas corriqueiras que as mulheres no passado realizavam com certo esforço físico, como ir a pé ao mercado e trabalhos domésticos, hoje são realizadas com meios que, apesar de oferecer conforto, não exigem nenhuma atividade física", dizem as autores do trabalho.
Outro problema, ainda segundo o levantamento, é que as mulheres têm mantido hábitos alimentares inadequados, comendo em horários inadequados e consumindo muitos lanches e refeições rápidas.
Além de mais estressadas e sedentárias, o trabalho verificou que aumentou a taxa de colesterol e o sobrepeso das mulheres pesquisadas. De 2004 para 2007, os casos de colesterol alto passaram de 14,4% para 26%. No mesmo período, o índice de mulheres com sobrepeso passou de 27,1% para 34,7%.
Para a cardiologista ligada à SulAmérica Andréa de Medeiros Matsushita, "o produto final de todas essas mudanças resultou em mulheres mais estressadas, sedentárias e com peso acima do ideal".
A médica recomenda que as mulheres busquem equilibrar melhor as diferentes demandas, prestando mais atenção a sua saúde e à prevenção dos problemas.
Fonte: BBC Brasil
A empresa avaliou a saúde e o estilo de vida de 29.085 associados homens e mulheres espalhados por 12 Estados e 160 empresas, durante um período de cinco anos, de 2003 a 2007. Desse total, 42% eram mulheres.
De acordo com o trabalho, em 2007, 71,9% das mulheres entrevistadas disseram ser sedentárias, em comparação a 57,9% dos homens. Elas também dizem ser mais estressadas: 51% das mulheres contra 28% dos homens.
Cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem da síndrome de "burnout", um tipo de esgotamento emocional que afeta a saúde física e mental. É o seu caso?
Na comparação com dados de anos anteriores, o nível de estresse se manteve quase inalterado - entre 2003 e 2004, 49,4 das mulheres que participaram das pesquisa se disseram estressadas.
Nesse mesmo período, o sedentarismo aumentou um pouco - de 65,7% para os 71,9% do ano passado. Apesar disso, os dados de 2007 mostram uma redução em relação aos de 2006, quando foi registrado o pico do sedentarismo, em 74%.
Razões
De acordo com os especialistas da SulAmérica, as pressões da vida moderna estão por trás da situação das mulheres.
"Provavelmente", afirmam os autores do trabalho, "esses dois índices altos sejam conseqüências da dupla jornada de trabalho da mulher além do desempenho dos vários papéis no dia-a-dia".
Além disso, segundo os especialistas, a mudança de alguns hábitos também pode ser responsável pela possível piora da saúde das mulheres.
"O cenário de descuido com a própria saúde acontece por conta da mudança nos padrões de vida entre o público feminino. Além de exercer vários papéis distintos, a mulher atual é mais sedentária: tarefas corriqueiras que as mulheres no passado realizavam com certo esforço físico, como ir a pé ao mercado e trabalhos domésticos, hoje são realizadas com meios que, apesar de oferecer conforto, não exigem nenhuma atividade física", dizem as autores do trabalho.
Outro problema, ainda segundo o levantamento, é que as mulheres têm mantido hábitos alimentares inadequados, comendo em horários inadequados e consumindo muitos lanches e refeições rápidas.
Além de mais estressadas e sedentárias, o trabalho verificou que aumentou a taxa de colesterol e o sobrepeso das mulheres pesquisadas. De 2004 para 2007, os casos de colesterol alto passaram de 14,4% para 26%. No mesmo período, o índice de mulheres com sobrepeso passou de 27,1% para 34,7%.
Para a cardiologista ligada à SulAmérica Andréa de Medeiros Matsushita, "o produto final de todas essas mudanças resultou em mulheres mais estressadas, sedentárias e com peso acima do ideal".
A médica recomenda que as mulheres busquem equilibrar melhor as diferentes demandas, prestando mais atenção a sua saúde e à prevenção dos problemas.
Fonte: BBC Brasil
Síndrome de Burnout ou do Desgaste Profissional: você tem? Então saiba como agir
Síndrome de Burnout é muito mais do que um simples estresse. O termo, em inglês, significa "acabar-se em chamas", explica a médica psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, Alexandrina Meleiro. "É um desgaste causado pelo trabalho. Causa profundo sentimento de exaustão, frustração e raiva", explica.
E essa sensação pessimista, que acarreta na perda de interesse pelas atividades profissionais, acaba dominando todas as áreas da vida da pessoa, gradativamente. "Normalmente, acomete pessoas que, no início do trabalho, se entusiasma bastante, dá o seu melhor, mas, com o tempo, percebe que seu esforço não é recompensado. Para as empresas, o Burnout é ótimo, pois significa que o funcionário se dedicou ao limite", analisa.
Levantamento
"Pesquisas indicam que um terço dos funcionários de uma empresa desenvolvem a síndrome. Entretanto, dependendo do perfil da empresa, o percentual é de 70%", afirma.
Os dados mostram o quanto a liderança da organização influencia. "Algumas profissões registram muitos casos do Burnout, como operador de telemarketing, médico, professor, policial, jornalista e bancário. A saúde dos funcionários está atrelada ao trabalho conduzido pelos líderes, principalmente na hora de cobrar resultados".
Os sintomas são gastrite, dor de cabeça, falta de ar, dores nas costas e/ou nas articulações, cansaço anormal, sonolência diurna, insônia e falta de concentração no trabalho.
Etapas
De acordo com a psiquiatra, quem desenvolve a síndrome pode passar por cinco fases. A primeira é marcada por muito entusiasmo, parece que o trabalho preenche todas as necessidades e desejos da pessoa. A segunda, ao contrário, é de boa dose de realismo. A essa altura, o profissional já sente o reconhecimento escasso por parte dos gestores e passa a questionar a própria competência.
A terceira é de estagnação, na qual a pessoa trabalha de forma mecânica. "Ela pode até continuar eficiente, mas realiza as tarefas sem vontade alguma e, às vezes, chega muito atrasada, porque não tem vontade de ir ao trabalho." Já a quarta é de apatia. Trata-se do Burnout propriamente dito. "É um período de depressão, em que se pensa muito em pedir demissão".
Segundo Alexandrina, apenas 30% das pessoas chegam à quinta fase da síndrome. Sem mudar de emprego, elas protagonizam um 'ressurgimento', é o fenômeno Fênix. "O profissional renasce das cinzas, passa a encontrar felicidade em outras facetas da vida, que não o trabalho, encontra uma forma de se motivar, diminui a expectativa quanto à profissão e, consequentemente, reduz a frustração".
O que fazer
Quem sofre da síndrome de Burnout deve ser humilde e reconhecer o problema. Se estiver com depressão, gastrite, falta de ar, vícios ou outro sintoma grave, o certo é procurar ajuda médica. É provável que tenha que tomar remédios. A psiquiatra alerta, entretanto, que não pode, em hipótese alguma, se auto-medicar.
Ela lembra que é possível encontrar outras felicidade em áreas da vida antes deixadas ao segundo plano por conta do trabalho. Procurar atividades de lazer, praticar esportes, fazer academia (desde que não faça da academia outra tortura), sair com os amigos, ficar com a família, participar de ONGs, dedicar-se a sua religião, fazer acupuntura e ioga são algumas idéias.
E essa sensação pessimista, que acarreta na perda de interesse pelas atividades profissionais, acaba dominando todas as áreas da vida da pessoa, gradativamente. "Normalmente, acomete pessoas que, no início do trabalho, se entusiasma bastante, dá o seu melhor, mas, com o tempo, percebe que seu esforço não é recompensado. Para as empresas, o Burnout é ótimo, pois significa que o funcionário se dedicou ao limite", analisa.
Levantamento
"Pesquisas indicam que um terço dos funcionários de uma empresa desenvolvem a síndrome. Entretanto, dependendo do perfil da empresa, o percentual é de 70%", afirma.
Os dados mostram o quanto a liderança da organização influencia. "Algumas profissões registram muitos casos do Burnout, como operador de telemarketing, médico, professor, policial, jornalista e bancário. A saúde dos funcionários está atrelada ao trabalho conduzido pelos líderes, principalmente na hora de cobrar resultados".
Os sintomas são gastrite, dor de cabeça, falta de ar, dores nas costas e/ou nas articulações, cansaço anormal, sonolência diurna, insônia e falta de concentração no trabalho.
Etapas
De acordo com a psiquiatra, quem desenvolve a síndrome pode passar por cinco fases. A primeira é marcada por muito entusiasmo, parece que o trabalho preenche todas as necessidades e desejos da pessoa. A segunda, ao contrário, é de boa dose de realismo. A essa altura, o profissional já sente o reconhecimento escasso por parte dos gestores e passa a questionar a própria competência.
A terceira é de estagnação, na qual a pessoa trabalha de forma mecânica. "Ela pode até continuar eficiente, mas realiza as tarefas sem vontade alguma e, às vezes, chega muito atrasada, porque não tem vontade de ir ao trabalho." Já a quarta é de apatia. Trata-se do Burnout propriamente dito. "É um período de depressão, em que se pensa muito em pedir demissão".
Segundo Alexandrina, apenas 30% das pessoas chegam à quinta fase da síndrome. Sem mudar de emprego, elas protagonizam um 'ressurgimento', é o fenômeno Fênix. "O profissional renasce das cinzas, passa a encontrar felicidade em outras facetas da vida, que não o trabalho, encontra uma forma de se motivar, diminui a expectativa quanto à profissão e, consequentemente, reduz a frustração".
O que fazer
Quem sofre da síndrome de Burnout deve ser humilde e reconhecer o problema. Se estiver com depressão, gastrite, falta de ar, vícios ou outro sintoma grave, o certo é procurar ajuda médica. É provável que tenha que tomar remédios. A psiquiatra alerta, entretanto, que não pode, em hipótese alguma, se auto-medicar.
Ela lembra que é possível encontrar outras felicidade em áreas da vida antes deixadas ao segundo plano por conta do trabalho. Procurar atividades de lazer, praticar esportes, fazer academia (desde que não faça da academia outra tortura), sair com os amigos, ficar com a família, participar de ONGs, dedicar-se a sua religião, fazer acupuntura e ioga são algumas idéias.
"Burnout": a síndrome do desânimo no trabalho
Todo mundo tem seu dia ruim de trabalho. Já quando o estado de insatisfação e fadiga é crônico e as tarefas que antes pareciam simples viram um fardo, é possível que o diagnóstico seja a síndrome do esgotamento profissional, ou "burnout".
Estima-se que 30% dos trabalhadores brasileiros sejam portadores da síndrome, que foi tema central do 8º Congresso da Isma-Br (International Stress Management Association), realizado esta semana em Porto Alegre (RS).
Exaustão física e mental, apatia e falta de perspectivas no trabalho podem ser sintomas da síndrome do "burnout"
O termo "burnout" deriva da expressão em inglês que significa queimar-se. Ou seja, quem sofre do problema é consumido pelo esgotamento. Batizada pelo psicanalista americano Herbert Freudenberger, no início dos anos 70, a síndrome tem como sintomas a exaustão física e mental, a falta de perspectivas (que muitas vezes se traduz como cinismo) e a ineficiência no trabalho.
"A pessoa não falta, porque não quer perder o emprego, mas fica mentalmente ausente", descreve a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-Br. É o que os especialistas chamam de "presenteísmo", fenômeno que causa mais prejuízos para a empresa do que o absenteísmo.
Pessoas que trabalham com a proteção de pessoas ou bens, como policiais, bombeiros e seguranças particulares, são as principais vítimas de esgotamento profissional, segundo a associação. Em segundo lugar, aparecem os motoristas de ônibus urbanos, pelo caráter repetitivo do trabalho, a pressão do tempo e o trânsito. Em terceiro, bancários e controladores de vôo, seguidos por executivos, profissionais de saúde e funcionários de call centers, nessa ordem. Por último, há uma categoria ampla: gente que é obrigada a trabalhar fora de sua área de atuação.
O estresse e o "burnout" não escolhem sexo, embora as mulheres sejam mais propensas a procurar ajuda antes, como explica Rossi. Segundo um estudo realizado com 900 profissionais (metade de cada sexo) e apresentado no congresso, as fontes de esgotamento físico e mental no trabalho são as mesmas para eles e elas, só ocupam posições diferentes.
Entre os homens, a incerteza em relação ao futuro é o aspecto mais difícil de se lidar. Já para as mulheres, é a sobrecarga de trabalho a principal causa de estresse, já que, muitas vezes, elas acumulam ainda as tarefas de mãe e donas-de-casa. A dificuldade em lidar com outras pessoas já tem um impacto menor para as mulheres, enquanto que, para os homens, é o segundo principal fator de desgaste. A falta de controle sobre a carga de trabalho é o único item que tem o mesmo peso para ambos os sexos.
Saídas
Para vencer o "burnout", a saída é buscar ajuda de um terapeuta e encontrar novas estratégias para lidar o excesso de demandas, já que nem sempre é possível trocar de emprego.
Para outro palestrante do congresso, o professor de saúde pública Brian Oldenburg, da Universidade Monash, em Melbourne, na Austrália, as empresas podem e devem participar do processo. Segundo ele, 60% das pessoas que sofrem de ansiedade ou depressão continuam trabalhando, por medo de perder o emprego. "Se o problema fosse detectado a tempo, todos sairiam ganhando", diz.
Para ele, a prevenção do estresse e do "burnout" envolve uma mudança profunda nos ambientes de trabalho, com iniciativas que vão muito além dos programas antiestresse. "Não adianta abrir uma academia ou uma 'sala de descompressão' na empresa, se não houver abordagem individual e adaptada à cultura de cada organização", defende.
O "burnout" pode se manifestar de formas variadas, mas alguns dos sintomas abaixo, em conjunto, podem ser indício da síndrome:
- desinteresse e apatia crônicos;
- sintomas gerais de estresse, como fadiga física e mental, dores de cabeça, problemas gástricos e mal-estar;
- perda do rendimento no trabalho;
- irritabilidade;
- falta de concentração;
- baixa auto-estima;
- despersonalização;
- falta de perspectivas em relação ao futuro;
- sensação de que a gratificação no trabalho não condiz com os esforços realizados;
- abuso de álcool, drogas, tabaco ou cafeína;
- cinismo e impaciência com os outros.
Estima-se que 30% dos trabalhadores brasileiros sejam portadores da síndrome, que foi tema central do 8º Congresso da Isma-Br (International Stress Management Association), realizado esta semana em Porto Alegre (RS).
Exaustão física e mental, apatia e falta de perspectivas no trabalho podem ser sintomas da síndrome do "burnout"
O termo "burnout" deriva da expressão em inglês que significa queimar-se. Ou seja, quem sofre do problema é consumido pelo esgotamento. Batizada pelo psicanalista americano Herbert Freudenberger, no início dos anos 70, a síndrome tem como sintomas a exaustão física e mental, a falta de perspectivas (que muitas vezes se traduz como cinismo) e a ineficiência no trabalho.
"A pessoa não falta, porque não quer perder o emprego, mas fica mentalmente ausente", descreve a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-Br. É o que os especialistas chamam de "presenteísmo", fenômeno que causa mais prejuízos para a empresa do que o absenteísmo.
Pessoas que trabalham com a proteção de pessoas ou bens, como policiais, bombeiros e seguranças particulares, são as principais vítimas de esgotamento profissional, segundo a associação. Em segundo lugar, aparecem os motoristas de ônibus urbanos, pelo caráter repetitivo do trabalho, a pressão do tempo e o trânsito. Em terceiro, bancários e controladores de vôo, seguidos por executivos, profissionais de saúde e funcionários de call centers, nessa ordem. Por último, há uma categoria ampla: gente que é obrigada a trabalhar fora de sua área de atuação.
O estresse e o "burnout" não escolhem sexo, embora as mulheres sejam mais propensas a procurar ajuda antes, como explica Rossi. Segundo um estudo realizado com 900 profissionais (metade de cada sexo) e apresentado no congresso, as fontes de esgotamento físico e mental no trabalho são as mesmas para eles e elas, só ocupam posições diferentes.
Entre os homens, a incerteza em relação ao futuro é o aspecto mais difícil de se lidar. Já para as mulheres, é a sobrecarga de trabalho a principal causa de estresse, já que, muitas vezes, elas acumulam ainda as tarefas de mãe e donas-de-casa. A dificuldade em lidar com outras pessoas já tem um impacto menor para as mulheres, enquanto que, para os homens, é o segundo principal fator de desgaste. A falta de controle sobre a carga de trabalho é o único item que tem o mesmo peso para ambos os sexos.
Saídas
Para vencer o "burnout", a saída é buscar ajuda de um terapeuta e encontrar novas estratégias para lidar o excesso de demandas, já que nem sempre é possível trocar de emprego.
Para outro palestrante do congresso, o professor de saúde pública Brian Oldenburg, da Universidade Monash, em Melbourne, na Austrália, as empresas podem e devem participar do processo. Segundo ele, 60% das pessoas que sofrem de ansiedade ou depressão continuam trabalhando, por medo de perder o emprego. "Se o problema fosse detectado a tempo, todos sairiam ganhando", diz.
Para ele, a prevenção do estresse e do "burnout" envolve uma mudança profunda nos ambientes de trabalho, com iniciativas que vão muito além dos programas antiestresse. "Não adianta abrir uma academia ou uma 'sala de descompressão' na empresa, se não houver abordagem individual e adaptada à cultura de cada organização", defende.
O "burnout" pode se manifestar de formas variadas, mas alguns dos sintomas abaixo, em conjunto, podem ser indício da síndrome:
- desinteresse e apatia crônicos;
- sintomas gerais de estresse, como fadiga física e mental, dores de cabeça, problemas gástricos e mal-estar;
- perda do rendimento no trabalho;
- irritabilidade;
- falta de concentração;
- baixa auto-estima;
- despersonalização;
- falta de perspectivas em relação ao futuro;
- sensação de que a gratificação no trabalho não condiz com os esforços realizados;
- abuso de álcool, drogas, tabaco ou cafeína;
- cinismo e impaciência com os outros.
Mais um caminhoneiro morre no RS com sintomas da gripe suína
Um caminhoneiro de 39 anos morreu no último sábado (4) no município de São Borja (RS) com suspeita de ter contraído a gripe suína --a chamada gripe A (H1N1). Se confirmada, essa será a segunda morte em decorrência da doença no país. A primeira também foi de um caminhoneiro, no mesmo Estado.
Nesta terça-feira, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul informou que o caminhoneiro que morreu no último fim de semana realizava viagens periódicas entre Buenos Aires, na Argentina, e a cidade de São Paulo. Na semana passada, ele retornou do país vizinho com sintomas semelhantes aos da gripe. Ele foi internado no Hospital Ivan Goulart, onde morreu.
Apesar de ter ficado internado, a secretaria afirma que não recebeu nenhuma notificação de caso suspeito da doença relativa ao caminhoneiro. A pasta também informou que nenhum exame laboratorial foi realizado para confirmar a infecção.
O atestado de óbito apresenta "pneumonia" como causa da morte que, segundo a secretaria, pode ter sido provocada pela gripe. A pasta ainda investiga se o caminhoneiro tinha problemas respiratórios que possam justificar a morte.
Mesmo sem a comprovação da gripe suína, familiares do caminhoneiro estão sendo acompanhados. Esse trabalho de contenção deve durar até dez dias. O enterro do caminhoneiro foi realizado no domingo (5) na cidade de Uruguaiana (RS).
Em todo o Brasil, o número de casos confirmados da doença chega a 905. O Estado do Rio Grande do Sul possui 111 casos confirmados da gripe suína. Duas cidades --São Gabriel e Itaqui já decretaram situação de emergência devido à doença.
Nesta terça-feira, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul informou que o caminhoneiro que morreu no último fim de semana realizava viagens periódicas entre Buenos Aires, na Argentina, e a cidade de São Paulo. Na semana passada, ele retornou do país vizinho com sintomas semelhantes aos da gripe. Ele foi internado no Hospital Ivan Goulart, onde morreu.
Apesar de ter ficado internado, a secretaria afirma que não recebeu nenhuma notificação de caso suspeito da doença relativa ao caminhoneiro. A pasta também informou que nenhum exame laboratorial foi realizado para confirmar a infecção.
O atestado de óbito apresenta "pneumonia" como causa da morte que, segundo a secretaria, pode ter sido provocada pela gripe. A pasta ainda investiga se o caminhoneiro tinha problemas respiratórios que possam justificar a morte.
Mesmo sem a comprovação da gripe suína, familiares do caminhoneiro estão sendo acompanhados. Esse trabalho de contenção deve durar até dez dias. O enterro do caminhoneiro foi realizado no domingo (5) na cidade de Uruguaiana (RS).
Em todo o Brasil, o número de casos confirmados da doença chega a 905. O Estado do Rio Grande do Sul possui 111 casos confirmados da gripe suína. Duas cidades --São Gabriel e Itaqui já decretaram situação de emergência devido à doença.
Ministério da Saúde confirma 20 novos casos de gripe suína; total chega a 905
O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (6) 20 novos casos de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), nos Estados do Rio Grande do Sul (7), Paraná (6), Goiás (3), São Paulo (3) e Rio Grande do Norte (1). Ao todo, já são 905 casos da doença no país.
O Ministério da Saúde acompanha 1.414 casos suspeitos no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 1.203 casos foram descartados.
O Ministério informa ainda que, a partir desta semana, a forma de divulgação de novos casos no país será modificada. Os próximos boletins devem sair na quarta (8) e sexta-feira (10), e não mais diariamente. A partir da próxima semana, os boletim serão publicados apenas semanalmente, sempre às quartas-feiras.
O Ministério da Saúde acompanha 1.414 casos suspeitos no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 1.203 casos foram descartados.
O Ministério informa ainda que, a partir desta semana, a forma de divulgação de novos casos no país será modificada. Os próximos boletins devem sair na quarta (8) e sexta-feira (10), e não mais diariamente. A partir da próxima semana, os boletim serão publicados apenas semanalmente, sempre às quartas-feiras.
Síndrome de Marfan
Definição:
Distúrbio hereditário que afeta os sistemas esquelético e cardiovascular, olhos e em certo grau o sistema nervoso central.
Causas, incidência e fatores de risco:
A síndrome de Marfan é herdada como um gene autossômico dominante e pode aparecer em famílias sem antecedentes prévios como uma nova mutação espontânea. A incidência é de aproximadamente 1 em cada 10.000 pessoas.
A síndrome de Marfan pode causar diversos defeitos esqueléticos mas é mais reconhecida por uma estrutura corporal magra e alta com braços longos e dedos de aranha (aracnodactilia) e anormalidades torácicas (tórax escavado ou peito carinado).
Problemas oculares comuns são visão curta (miopia) e a deslocação do cristalino do olho. O branco dos olhos (esclera) pode parecer azulado com a presença da síndrome de Marfan como acontece em várias outras doenças com anormalidades esqueléticas.
O mais significante entre os defeitos da síndrome são as anormalidades cardiovasculares que podem incluir aumento (dilatação) da base da aorta com regurgitação aórtica e prolapso da válvula mitral. As pessoas afetadas podem desenvolver um aneurisma aórtico dissecante.
Sintomas:
• antecedentes familiares da síndrome de Marfan;
• estrutura corporal alta e magra;
• membros longos e delgados;
• campo de alcance dos braços significativamente maior que a altura do corpo;
• dedos longos, como aranha (aracnodactilia);
• tórax em funil (peito escavado) ou peito de pomba (peito carinado);
• escoliose;
• defeitos visuais;
• pé chato;
• incapacidade de aprendizagem/problemas escolares;
• rosto fino e delgado;
• micrognatia (mandíbula pequena);
• coloboma da íris;
• hipotonia.
Sinais e exames:
Um exame físico pode revelar:
• frouxidão articular (articulações hipermóveis);
• miopia;
• ectopia do cristalino;
• córnea deformada (plana);
• esclera azulada;
• descolamento da retina.
Também pode haver sinais de :
• base aórtica dilatada;
• insuficiência aórtica;
• aneurisma aórtico dissecante;
• prolapso da válvula mitral;
• outros aneurismas aórticos (torácico ou abdominal).
Tratamento:
Não existe um tratamento curativo único para esta condição.
Os defeitos visuais devem ser corrigidos onde possível. Deve-se tomar cuidado para prevenir o desenvolvimento de escoliose, especialmente na adolescência.
As anormalidades cardiovasculares são as mais preocupantes. As pessoas com síndrome de Marfan devem receber antibióticos antes de procedimentos dentários para prevenir uma endocardite. A gestação em mulheres afetadas deve ser monitorizada atentamente devido ao aumento de estresse no coração e aorta. As crianças não devem participar de programas de exercícios extremos devido ao risco de aneurisma aórtico.
Expectativas (prognóstico):
A expectativa de vida é reduzida devido às complicações cardiovasculares. A sobrevivência chega até os 40 anos mas pode ser estendida com bom cuidado e cirurgia cardíaca (quando necessário).
Complicações:
• aneurisma aórtico dissecante;
• ruptura aórtica;
• endocardite bacteriana;
• insuficiência cardíaca;
Prevenção:
Novas mutações espontâneas que conduzem à síndrome de Marfan (menos de 1/3 dos casos) não podem ser prevenidas. No entanto, para os futuros pais com antecedentes familiares da síndrome de Marfan, o aconselhamento genético é recomendado.
Distúrbio hereditário que afeta os sistemas esquelético e cardiovascular, olhos e em certo grau o sistema nervoso central.
Causas, incidência e fatores de risco:
A síndrome de Marfan é herdada como um gene autossômico dominante e pode aparecer em famílias sem antecedentes prévios como uma nova mutação espontânea. A incidência é de aproximadamente 1 em cada 10.000 pessoas.
A síndrome de Marfan pode causar diversos defeitos esqueléticos mas é mais reconhecida por uma estrutura corporal magra e alta com braços longos e dedos de aranha (aracnodactilia) e anormalidades torácicas (tórax escavado ou peito carinado).
Problemas oculares comuns são visão curta (miopia) e a deslocação do cristalino do olho. O branco dos olhos (esclera) pode parecer azulado com a presença da síndrome de Marfan como acontece em várias outras doenças com anormalidades esqueléticas.
O mais significante entre os defeitos da síndrome são as anormalidades cardiovasculares que podem incluir aumento (dilatação) da base da aorta com regurgitação aórtica e prolapso da válvula mitral. As pessoas afetadas podem desenvolver um aneurisma aórtico dissecante.
Sintomas:
• antecedentes familiares da síndrome de Marfan;
• estrutura corporal alta e magra;
• membros longos e delgados;
• campo de alcance dos braços significativamente maior que a altura do corpo;
• dedos longos, como aranha (aracnodactilia);
• tórax em funil (peito escavado) ou peito de pomba (peito carinado);
• escoliose;
• defeitos visuais;
• pé chato;
• incapacidade de aprendizagem/problemas escolares;
• rosto fino e delgado;
• micrognatia (mandíbula pequena);
• coloboma da íris;
• hipotonia.
Sinais e exames:
Um exame físico pode revelar:
• frouxidão articular (articulações hipermóveis);
• miopia;
• ectopia do cristalino;
• córnea deformada (plana);
• esclera azulada;
• descolamento da retina.
Também pode haver sinais de :
• base aórtica dilatada;
• insuficiência aórtica;
• aneurisma aórtico dissecante;
• prolapso da válvula mitral;
• outros aneurismas aórticos (torácico ou abdominal).
Tratamento:
Não existe um tratamento curativo único para esta condição.
Os defeitos visuais devem ser corrigidos onde possível. Deve-se tomar cuidado para prevenir o desenvolvimento de escoliose, especialmente na adolescência.
As anormalidades cardiovasculares são as mais preocupantes. As pessoas com síndrome de Marfan devem receber antibióticos antes de procedimentos dentários para prevenir uma endocardite. A gestação em mulheres afetadas deve ser monitorizada atentamente devido ao aumento de estresse no coração e aorta. As crianças não devem participar de programas de exercícios extremos devido ao risco de aneurisma aórtico.
Expectativas (prognóstico):
A expectativa de vida é reduzida devido às complicações cardiovasculares. A sobrevivência chega até os 40 anos mas pode ser estendida com bom cuidado e cirurgia cardíaca (quando necessário).
Complicações:
• aneurisma aórtico dissecante;
• ruptura aórtica;
• endocardite bacteriana;
• insuficiência cardíaca;
Prevenção:
Novas mutações espontâneas que conduzem à síndrome de Marfan (menos de 1/3 dos casos) não podem ser prevenidas. No entanto, para os futuros pais com antecedentes familiares da síndrome de Marfan, o aconselhamento genético é recomendado.
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