quinta-feira, 7 de julho de 2011

Risco de doenças cardíacas no inverno é 25% maior.

A queda da temperatura, ocasionada pela estação mais fria do ano, pode desencadear momentos em que há uma diminuição da circulação sanguínea ao músculo cardíaco, ocasionando angina cardíaca ou até mesmo um infarto agudo do miocárdio associado ou não à morte súbita.

O organismo internamente também se ressente do inverno e, com isso, os riscos de problemas cardíacos também aumentam nessa época. Segundo a American Heart Association (Associação Americana do Coração), o inverno aumenta de 20% a 25% a incidência de doenças cardiovasculares. Os riscos crescem em especial para pessoas que já apresentam alguma predisposição e para aquelas que sofrem de problemas do coração.

Isso ocorre porque as reações do organismo em baixas temperaturas (hipotermia) sobrecarregam o sistema cardiovascular, que precisa trabalhar mais no frio para manter o equilíbrio térmico. Essas reações incluem constrição (espasmos) dos vasos sanguíneos, respiração superficial pela boca e aumento da frequência cardíaca. Com o frio, ocorre alteração no calibre dos vasos, principalmente das artérias, fazendo o sangue circular menos até o coração. Isso pode causar desde isquemia no coração (falta de circulação nas artérias coronárias) até angina (um tipo de dor no peito).

Idosos

Para os idosos, os perigos são ainda maiores. Nas doenças cardíacas, o frio pode agravar os sintomas da angina de peito, aumentar a tensão arterial e o risco de o idoso ter um acidente cardiovascular.

Demais problemas

No período do inverno, o organismo está mais suscetível às doenças virais, que podem promover uma demanda maior de esforço do organismo, causando desequilíbrio geral e infeccioso do músculo cardíaco, promovendo quadros de insuficiência cardíaca em que o principal sintoma é a falta de ar durante os esforços.

Dica

As pessoas devem cuidar dos hábitos alimentares no inverno, que se alteram nessa época, e devem praticar exercícios físicos mesmo com baixas temperaturas. Geralmente, as pessoas optam por alimentos mais pesados no inverno, ricos em gordura, e diminuem a frequência das atividades físicas. Essa combinação pode ocasionar descontrole dos fatores de risco para doenças cardíacas.

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