Folha de S.Paulo
Com o fim do inverno, os casos de gripe suína diminuíram. Contudo, o Brasil ainda não está livre da pandemia de H1N1 e deverá conviver com ela até uma provável nova onda da doença, no inverno de 2010.
Prova disso é que a pandemia da gripe ainda provoca óbitos, internações e suspensões de aulas. Foi o caso de uma turma de segundo ano do ensino fundamental na Escola Móbile, em São Paulo, que ficou sem aulas na última semana, após dois alunos terem a doença.
Já a escola Dra. Ana Maria Babette, em Praia Grande (SP), mandou para casa 770 alunos de berçário ao quinto ano. Não houve aula por dez dias desde a confirmação de dois casos da gripe na escola.
No dia 19, Jaboticabal, no interior do Estado, teve sua primeira morte pela doença.
De acordo com a infectologista da Unifesp Nancy Bellei, a permanência dos efeitos da gripe também é sentida nos hospital. No Hospital São Paulo, foram 20 internações de pacientes com a doença na primeira semana de outubro.
É um número bem menor que os cerca de dez que eram internados por dia em agosto, no auge da epidemia. A diferença, segundo ela, é que o número de crianças entre os internados aumentou, ao contrário do número de adultos.
"Ter 20 internações em uma semana de outubro mostra que a doença diminuiu, mas não sumiu", afirma. Por isso, a população deve continuar atenta às recomendações do Ministério da Saúde, como lavar constantemente as mãos, por exemplo.
Grávidas, que representaram cerca de 10% das 1.368 mortes pela doença no país, devem ter atenção redobrada.
Após o inverno, porém, o H1N1 parece ter um efeito mais significativo do que o vírus da gripe comum, segundo a infectologista. Ela afirma que hipóteses para isso são o fato de as pessoas não terem ainda desenvolvido defesas a nova doença e de não ter sido feita a vacinação, como ocorre em relação à gripe sazonal.
O infectologista David Uip, do Instituto Emílio Ribas, afirmou que a situação no atendimento do hospital voltou à normalidade. No Hospital das Clínicas, responsável pelo atendimento de grávidas, não houve registros de casos em balanço entre os dias 1 e 13 de outubro.
Dados do Ministério da Saúde mostram a redução da doença no país. Foram 2.828 casos confirmados de gripe suína em na semana que terminou em 8 de agosto -as medições são feitas por semana epidemiológica. Já na semana que acabou em 10 de outubro, foram 78.
O ministério considera apenas casos de doença respiratória grave, o que significa que os números podem ser subestimados.
Com o fim do inverno, os casos de gripe suína diminuíram. Contudo, o Brasil ainda não está livre da pandemia de H1N1 e deverá conviver com ela até uma provável nova onda da doença, no inverno de 2010.
Prova disso é que a pandemia da gripe ainda provoca óbitos, internações e suspensões de aulas. Foi o caso de uma turma de segundo ano do ensino fundamental na Escola Móbile, em São Paulo, que ficou sem aulas na última semana, após dois alunos terem a doença.
Já a escola Dra. Ana Maria Babette, em Praia Grande (SP), mandou para casa 770 alunos de berçário ao quinto ano. Não houve aula por dez dias desde a confirmação de dois casos da gripe na escola.
No dia 19, Jaboticabal, no interior do Estado, teve sua primeira morte pela doença.
De acordo com a infectologista da Unifesp Nancy Bellei, a permanência dos efeitos da gripe também é sentida nos hospital. No Hospital São Paulo, foram 20 internações de pacientes com a doença na primeira semana de outubro.
É um número bem menor que os cerca de dez que eram internados por dia em agosto, no auge da epidemia. A diferença, segundo ela, é que o número de crianças entre os internados aumentou, ao contrário do número de adultos.
"Ter 20 internações em uma semana de outubro mostra que a doença diminuiu, mas não sumiu", afirma. Por isso, a população deve continuar atenta às recomendações do Ministério da Saúde, como lavar constantemente as mãos, por exemplo.
Grávidas, que representaram cerca de 10% das 1.368 mortes pela doença no país, devem ter atenção redobrada.
Após o inverno, porém, o H1N1 parece ter um efeito mais significativo do que o vírus da gripe comum, segundo a infectologista. Ela afirma que hipóteses para isso são o fato de as pessoas não terem ainda desenvolvido defesas a nova doença e de não ter sido feita a vacinação, como ocorre em relação à gripe sazonal.
O infectologista David Uip, do Instituto Emílio Ribas, afirmou que a situação no atendimento do hospital voltou à normalidade. No Hospital das Clínicas, responsável pelo atendimento de grávidas, não houve registros de casos em balanço entre os dias 1 e 13 de outubro.
Dados do Ministério da Saúde mostram a redução da doença no país. Foram 2.828 casos confirmados de gripe suína em na semana que terminou em 8 de agosto -as medições são feitas por semana epidemiológica. Já na semana que acabou em 10 de outubro, foram 78.
O ministério considera apenas casos de doença respiratória grave, o que significa que os números podem ser subestimados.
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