Aprofundada com detalhada discussão a “Diretriz sobre a Modificação do Estilo de Vida para Redução do Risco Cardiovascular”, da American Heart Association, foi publicada na edição de setembro de uma das mais importantes revistas de cardiologia do mundo: a "Circulation". Um estilo de vida saudável é a mais importante ação proposta na prevenção de doenças cardiovasculares, sem dúvida a principal causa das doenças degenerativas e de mortalidade em todo o mundo.
Avaliaram-se evidências de que determinados padrões alimentares, ingestão de nutrientes e os níveis e tipos de atividade física pode desempenhar um papel importante na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, através dos seus efeitos sobre os conhecidos fatores de risco cardiovasculares modificáveis: a pressão arterial, as gorduras no sangue, a obesidade e principalmente a vida sedentária.
A perda e manutenção do peso são fundamentais para a prevenção e controle das doenças cardiovasculares, tudo ligado à mudança do estilo de vida, fundamentalmente na alimentação e na atividade física, que foi sugerida ser de 40 minutos por vez três a quatro vezes por semana e de intensidade moderada.
O sódio (principal componente do sal) foi avaliado como um simples nutriente porque pouco dele é encontrado naturalmente nos alimentos. Porém, é adicionado a alimentos, principalmente durante a preparação, para a preservação, e/ou no momento do consumo. Por conseguinte, é teoricamente possível alterar o consumo de sódio, sem alterar a ingestão de alimentos ou a dieta padrão global. Além disso, o outro eletrólito o potássio foi analisado como um único nutriente, pois a ingestão dele pode reduzir a pressão arterial independente de outros nutrientes ou alimentos.
Um efeito do sódio sobre a pressão arterial é a sua modulação pela ingestão concomitante de potássio. Poderiam se beneficiar com a redução da pressão arterial, os indivíduos que consumam uma dieta padrão que enfatize a ingestão de vegetais, frutas e grãos integrais; produtos de baixo teor de gordura do leite, aves, peixes, legumes, azeite de oliva e nozes e limitação na ingestão de doces, bebidas adoçadas com açúcar e carnes vermelhas.
É importante adaptar este padrão dietético para necessidades de calorias adequadas e preferências alimentares pessoais e culturais, como também nas condições médicas especiais como o diabete. Para a atividade física, a forte evidência epidemiológica liga níveis mais altos de atividade física aeróbica para reduzir as taxas de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas, como diabete tipo 2. Várias evidências indicam uma relação inversa dose-dependente entre níveis de atividade física e as taxas de doenças cardiovasculares.
Os mecanismos que relacionam a atividade física e diminuição das taxas de doenças cardiovasculares incluem efeitos benéficos sobre o perfil das gorduras do sangue, diabete 2 e pressão arterial. A busca de evidências relacionadas incluiu apenas revisões sistemáticas e meta-análises de ensaios clínicos randomizados ou ensaios clínicos controlados individuais em adultos maiores de 18 anos de idade.
http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2014/09/atividade-fisica-de-tres-quatro-vezes-por-semana-ajuda-prevenir-doencas.html
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