A doença é um grande desafio para a saúde pública. Não é uma doença apenas das classes mais favorecidas; alguns fatores que predispõem à osteoporose são: menopausa, idade avançada, histórico familiar, constituição física magra, baixa ingestão de cálcio, diabetes, falta de exposição à luz solar, sedentarismo, fumo e consumo excessivo de álcool e café.
Sua maior incidência recai sobre as mulheres. Após a menopausa, as células que reabsorvem o osso, chamadas osteoclastos, são mais estimuladas devido à redução dos níveis de estrógeno no organismo. No entanto, temos observado o crescimento de casos entre os homens também;
É fundamental prevenir a primeira fratura, porque cerca de 20% dos pacientes apresentam uma segunda ocorrência no ano seguinte à primeira queda;
Nos próximos 50 anos, deve dobrar o número de fraturas de quadril em homens e mulheres devido à osteoporose. Esta vai ser a doença do século porque estamos vivendo mais.
PREVENIR É A MELHOR OPÇÃO
Hoje, a melhor ferramenta de diagnóstico para a osteoporose é o exame de densitometria óssea, que avalia o conteúdo mineral do osso. Fazem parte do grupo de risco da doença pessoas com predisposição genética, mulheres na pós-menopausa e pacientes que tenham sofrido fraturas, tenham idade avançada ou façam uso de corticosteróides, anticonvulsionantes, anticoagulantes, além dos portadores de doenças inflamatórias crônicas;
Para prevenir e tratar a osteoporose, além do uso de medicamentos, é possível investir numa dieta rica em cálcio, fazer exercícios físicos para fortalecer a musculatura e prevenir quedas, além de expor-se ao sol - o que promove a síntese da vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio e para a mineralização do osso.
No Brasil, 51 milhões de pessoas têm mais de 55 anos de idade. Desse total, 15 milhões são portadores de algum tipo de osteoporose.
Calcula-se que, após a menopausa, uma em cada três mulheres desenvolvem a doença. Entre os homens a frequência é de quase 10% após os 65 anos de idade. Segundo o Ministério da Saúde, o Governo gasta por ano quase R$ 50 milhões apenas com internações decorrentes de fraturas de fêmur, uma das principais conseqüências da osteoporose.
Além disso, de 10% a 20% dos pacientes tornaram-se incapacitados após uma fratura de quadril, enquanto de 15% a 40% foram internados e de 20% a 35% faleceram.
Abaixo vídeo da camapanha de combate à osteoporose.
Fontes: http://www.blog.saude.gov.br/parceiro-digital-dia-mundial-de-combate-a-osteoporose/
http://www.sbdens.org.br/
http://www.sejafirmeforte.com.br/sobreacampanha.html
http://www.caminhadaosteoporose.com.br/
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