O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira,2 de setembro, que desde 25 de abril até 29 de agosto houve no Brasil 7.569 casos graves de qualquer tipo de gripe, sendo 6.592 (87,1%) de gripe suína. Com 657 mortes, o Brasil continua campeão mundial em número absoluto de óbitos causados pelo vírus H1N1, à frente de EUA (556), Argentina (465), México (193) e Austrália (155).
Entre 15 países com o maior número de óbitos, o Brasil tem a 6ª taxa de mortalidade, calculada em relação à população: 0,34 óbito por 100 mil habitantes. Superam o Brasil nesse quesito Argentina (1,15), Chile, Costa Rica, Austrália e Paraguai. Mas a mortalidade aqui é pior do que no Peru, Equador, Malásia, Canadá, Tailândia, Estados Unidos, México, Reino Unido e Índia, este último com a menor taxa de mortalidade (0,08 óbito por 100 mil habitantes).
O país contabiliza 2.933 casos graves (38,7% do total) de nova gripe em mulheres em idade fértil (15 a 49 anos). Desse total, 620, ou 21%, estavam grávidas. Entre as gestantes, 63 morreram – pouco mais de 10%.
A boa notícia é que o número de casos graves de nova gripe caiu por três semanas seguidas: de 1.165 na semana de 9 a 15 de agosto para 639 na semana seguinte e 151 na última semana avaliada (23 a 29 de agosto).
O ministério considera que está confirmada a tendência de queda na circulação do novo vírus e na ocorrência de casos graves. Por isso, a posição oficial do governo sobre a epidemia será dada, agora, só de 15 em 15 dias. Até hoje, era semanal.
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