quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Ensaio fotográfico registra expressões de pacientes com câncer diante de mudanças radicais no visual - vídeo

Vinte pacientes com câncer participaram de uma experiência única de transformação!!! Eles foram convidados a realizar uma mudança no visual, com direito a maquiagem e cabelo. O que eles não sabiam é como seria essa transformação, pois ficaram de olhos fechados durante o processo.

Um fotógrafo registrou o momento em que cada um abriu os olhos e se viu no espelho completamente diferente. 

Uma iniciativa da fundação Mimi que tem como objetivo ajudar os pacientes com câncer a esquecer sua doença, mesmo que apenas por um segundo. O nome do vídeo é IF ONLY FOR A SECOND (Se apenas por um segundo...) Um vídeo lindo, puro, emocionante, assistam abaixo:

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sal de Ervas


ARTRITE REUMATOIDE, HOJE AS PESSOAS TEM MAIS QUALIDADE DE VIDA DO QUE HÁ 20 ANOS.

O estudo foi realizado na Universidade de Utrecht, da Holanda. Os pacientes monitorados tinham idades 17-86, e todos eram holandeses. Foram acompanhados 1100 pacientes com artrite reumatoide, diagnosticados entre 1990 e 2011. O desfecho do estudo aponta que, hoje o paciente tem menos quadros de ansiedade e depressão e importante diminuição da incapacidade física do que há 20 anos.

O motivo dessa boa evolução é a combinação de melhores e modernos medicamentos, à pratica de atividade física, maior adesão às terapias psicológicas e ao incentivo contínuo dos médicos reumatologistas que impulsionaram os pacientes a aderir a praticar de atividade física contínua.

O principal autor do estudo, Cecile Overman, acredita que daqui a 20 anos, pacientes com artrite reumatoide terão uma qualidade de vida equiparável com outra pessoa que não tenha a doença, ressaltando que os estudos de novos medicamentos dão força a essa esperança de vida normal.

Indicadores do Estudo:

68 % do sexo feminino;

Idade: 17 a 86 anos;

Foram avaliados no período de 3 a 5 anos após o diagnóstico:

Em 1990, 25% dos diagnosticados sofriam de ansiedade ou depressão após quatro anos de tratamento,em 2011, apenas de 12 a 14% apresentam ansiedade ou depressão;

Em 1990, 53% das pessoas diagnósticas apresentaram algum tipo de dificuldade para realizar algum tipo de atividades de vida diária, em 2011, esse número caiu para 31%.

Os autores sugerem que o aumento da qualidade de vida, está relacionado a combinação de melhores medicamentos, pratica de atividade física e a maior adesão a terapias psicológicas como coadjuvantes ao tratamento. Afirmam ainda que hoje os médicos estão voltados para a análise individual do paciente, possibilitando driblar o desafio de encontrar o medicamento certo para o paciente certo.

Os pesquisadores acreditam ainda que, o padrão de tratamento medicamentoso melhorou muitos nesses 20 anos, mas que os tratamentos não medicamentosos, tem sido importantes aliados para a melhora da qualidade de vida, tais como; a terapia comportamental e a pratica de atividade física contínua.

Sobre a Artrite Reumatoide:

Doença crônica, de origem imunológica, onde o sistema imunológico ataca equivocadamente as articulações. A inflamação resultante pode danificar as articulações e órgãos, tais como o coração.Os principais sintomas são: crises súbitas de dores articulares, vermelhidão e inchaço (edema) nas articulações e fadiga. , Atualmente não há cura, mas uma variedade de medicamentos podem tratar os sintomas e prevenir o avanço da doença.

A Organização Mundial da Saúde estima que até 1 por cento da população do mundo tenha artrite reumatoide.

http://reumatoguia.com.br/interna.php?id=1611&cat=109&menu=26109

Estudo diz que demência já atinge 44 milhões de pessoas no mundo

O número de pessoas com demência no mundo aumentou em 22% nos últimos três anos, e já atinge 44 milhões de pessoas, revela um estudo publicado ontem, quinta-feira, dia 05.

Segundo o relatório da Alzheimer Disease International, esta quantidade deve triplicar até 2050, quando 135 milhões de pessoas podem apresentar demência no planeta, sendo 16 milhões na Europa Ocidental.

"É uma epidemia mundial, e só vai piorar. Se olharmos para o futuro, veremos que o número de pessoas idosas vai aumentar de forma significativa", declarou Marc Wortmann, diretor executivo da Alzheimer Disease International.

"É essencial que a Organização Mundial de Saúde faça da demência uma prioridade para que o mundo se prepare para enfrentar esta situação".

Na próxima semana será realizada, em Londres, uma reunião do G8 sobre a demência, qualificada pelo ministério da Saúde britânico como um 'desafio mundial crescente'.

"A reunião do G8 da próxima semana será uma oportunidade única para realizar progressos reais muito mais rapidamente e redobrar os esforços para encontrar tratamentos eficazes".

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Cérebro cresce diferente em bebês com gene do Alzheimer

O cérebro de bebês com o gene da doença de Alzheimer cresce diferente. Essa foi a conclusão de um estudo que descobriu que pessoas geneticamente predispostas à doença de Alzheimer podem ter diferenças cerebrais detectáveis já na primeira infância.

Uma equipe de cientistas americanos de vários institutos estudou cérebros de 162 bebês saudáveis com idades entre os 2 meses e os 2 anos. Desse total, 60 crianças tinham herdado o gene APOE-e4, que aumenta o risco de desenvolver ao Alzheimer após os 65 anos.

Esses bebês mostraram um menor crescimento do cérebro em várias áreas nas partes medial e traseira do cérebro. Essas são as mesmas regiões que tendem a ser afetadas em idosos com Alzheimer. Os bebês também tendem a ter um maior crescimento do cérebro em áreas na parte frontal do cérebro.

Os cientistas ressaltam que os resultados são preliminares. As alterações cerebrais detectadas em bebês não são necessariamente os primeiros sinais do Alzheimer. As diferenças também não significam que os bebês estejam destinados a desenvolver a doença.

Isso porque nem todos que carregam o gene desenvolvem o Alzheimer. Mas 60% das pessoas que desenvolvem a doença têm pelo menos uma cópia do gene. O gene tem vários papéis diferentes no sangue e no cérebro, alguns dos quais ainda precisam ser esclarecidos.

Os pesquisadores não sabem ao certo como o gene aumenta o risco de Alzheimer. No entanto, é provável que outros fatores, como outros genes e até a exposição a fatores ambientais, sejam importantes na produção das mudanças no cérebro que levam ao Alzheimer. Também não há nenhuma evidência de que as crianças com o gene tenham problemas cognitivos.

As informações desse estudo podem ajudar a dar um passo importante na compreensão de como o gene confere risco para a doença de Alzheimer, algo que não está bem compreendido ainda. Os pesquisadores também esperam que a descoberta leve a novas estratégias para a prevenção dessa doença, que atualmente afeta mais de 5,2 milhões de pessoas somente nos Estados Unidos. Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista JAMA Neurology.

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/11/cerebro-cresce-diferente-em-bebes-com-gene-do-alzheimer.shtml

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ficar muitas horas vendo TV no sofá diminui força nas pernas de idosos

Pesquisa constatou que idosos assistem, em média, 7 horas ao dia.
Especialista indica exercícios que podem ser feitos na sala.

Quanto mais tempo passam sentados em frente da televisão, menos força muscular os idosos têm nas pernas. Essa é a conclusão de uma pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs).

O levantamento levou em conta dados de 159 pessoas de 54 a 92 anos que vivem em instituições para idosos da cidade de São Caetano do Sul. O grupo, cuja média de idade é de 74 anos, participa de um programa de atividades físicas oferecido pelo Celafiscs.

Os resultados são preocupantes: cada idoso passa em média 433 minutos diários em frente à televisão, o que equivale a mais de 7 horas diante do aparelho. Além disso, eles andam em média 1.422 passos por dia, menos de um terço do que seria recomendado para essa idade.

Um cálculo que dividiu os participantes em dois grupos iguais – os que assistem à TV por mais tempo e os que assistem à TV por menos tempo – concluiu que o grupo que passou mais tempo no sofá apresentou capacidade muscular dos membros inferiores 26% inferior ao outro grupo.

Durante uma semana, todos os idosos usaram um pedômetro, equipamento que mede a quantidade de passos dados ao longo do dia. Além disso, foram submetidos a testes de aptidão física e capacidade funcional.

Os testes incluíram a medida da força muscular, do equilíbrio, da flexibilidade e da agilidade. O objetivo foi determinar até que ponto os idosos conseguem realizar suas atividades cotidianas de maneira independente: como sentar e levantar, esticar o braço para pegar um objeto posicionado no alto ou agachar-se para pegar um objeto no chão.

Segundo o professor de educação física Timóteo Leandro de Araújo, pesquisador do Celafiscs, os idosos analisados praticam atividades físicas por apenas 13 minutos diários, contrariando a recomendação que é de no mínimo 30 minutos. “Tirando o tempo em que passam dormindo, eles ficam 96% do dia em atividades motoras de intensidade leve ou sedentária”, diz Araújo.

Ele lembra que o grupo analisado ainda tinha a “vantagem” de participar de um programa de atividades físicas três vezes por semana, caso contrário, o resultado teria sido ainda mais preocupante.

Para o especialista, é importante estimular uma mudança no cotidiano dos idosos, com mais desafios motores. “Assim que se levantam e tomam café, vão direto para a sala e não saem mais. Muitas vezes, acabam ficando muito tempo porque não conseguem mais se levantar do sofá sem ajuda, é sempre um trabalho”.

Exercícios em frente à TV
Para os idosos que não abrem mão da TV, uma alternativa é aproveitar o tempo da programação para fazer algumas atividades físicas leves. Segundo Araújo, é possível fazer exercícios de equilíbrio e força na sala de casa, no caso de o idoso não poder frequentar uma instituição especializada.

De acordo com o especialista, para aprimorar o equilíbrio, o idoso pode ficar em pé ao lado da parede e dobrar um dos joelhos formando um “quatro”, com o calcanhar atrás do joelho, encostando o pé à parede caso seja preciso. Apoiando as mãos no braço do sofá, recomenda-se fazer uma série de oito agachamentos. Outro exercício possível é ficar nas pontas dos pés e, em seguida, apoiar-se nos calcanhares, fazendo um balanço.

Idosos que se exercitam têm 7 vezes mais chance de envelhecer em forma

Estudo britânico acompanhou 3,5 mil idosos durante oito anos.
'Envelhecimento em forma' foi considerado a ausência de doença crônica.

A atividade física regular pode triplicar as chances de se envelhecer bem e em forma, de acordo com estudo divulgado em 26 de novembro.

Depois de oito anos acompanhando um universo de 3.500 pessoas de 64 anos em média, cientistas britânicos mostraram que aqueles que tiveram uma atividade física regular moderada, ou vigorosa, têm sete vezes mais chances do que as pessoas sedentárias de envelhecer em forma.

Essas possibilidades continuam a se triplicar entre os 10% de ex-sedentários que retomaram os exercícios entre 2002 e 2010, de acordo com o estudo publicado no "British Journal of Sports Medicine", editado pelo mesmo grupo do "British Medical Journal" (BMJ).

Ao término do intervalo estudado, uma em cada cinco pessoas era considerada "bem de saúde, enquanto quatro em cada dez desenvolveram uma patologia crônica, uma em cada cinco sofria de depressão, ou déficit cognitivo e um terço de uma incapacidade pelo menos parcial".

Os cientistas dirigidos pelo doutor Mark Hamer, epidemiologista da University College de Londres, levaram em conta outros fatores principais suscetíveis de influenciar o envelhecimento, como o cigarro, o álcool, o estado civil, ou os recursos financeiros.

Embora não haja consenso sobre o tema, avaliou-se que o "envelhecimento em forma" pode ser definido como a ausência de doença crônica, de déficit cognitivo "importante", ou de "limitação importante" das capacidades físicas, assim como gozar de boa saúde mental.

'"Esse estudo", concluem, "apoia as políticas de saúde pública tendentes a estimular os idosos a realizar uma atividade física, mesmo em uma idade avançada".

Células do olho podem ajudar a diagnosticar Mal de Alzheimer

Alterações em células específicas da retina podem ajudar a diagnosticar e acompanhar a progressão do Mal de Alzheimer, segundo uma nova pesquisa conduzida por cientistas americanos.

O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que afeta os neurônios. Seu sintoma primário é a perda da capacidade de memória.

A equipe de pesquisadores descobriu que camundongos com a doença perderam espessura na camada das células oculares.

Como a retina é uma extensão direta do cérebro, eles acreditam que a perda de neurônios retinais pode estar relacionada à diminuição de células do cérebro devido ao Alzheimer.

As descobertas foram reveladas durante uma conferência de neurociência ocorrida nos Estados Unidos.
A equipe prevê que, futuramente, os oftalmologistas, munidos dos devidos aparelhos, consigam detectar o Mal de Alzheimer durante um exame de vista periódico.

Segundo o estudo dos cientistas, alterações nas células da retina também poderiam ajudar a detectar o glaucoma – que leva à cegueira – e que é considerado uma doença neurodegenerativa similar ao Alzheimer.
Scott Turner, diretor do programa de transtornos de memória do Centro Médico da Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, afirmou: " A retina é uma extensão do cérebro, por isso faz sentido que os mesmos processos patológicos encontrados no cérebro de Alzheimer também sejam observados no olho. "

Turner e sua equipe analisaram a espessura da retina em uma área que anteriormente não havia sido investigada. O estudo incluiu camada nuclear interna e a camada de células ganglionares da retina (um tipo de neurônio encontrado na retina).

Eles concluíram que uma perda de espessura ocorreu apenas em camundongos com Mal de Alzheimer. A camada de células ganglionares da retina foi reduzida à metade de seu tamanho e a camada nuclear interna diminuiu em mais de um terço.

"Nossa descoberta sugere uma nova compreensão do processo da doença em seres humanos e pode levar a novas formas de diagnosticar ou prever a doença de Alzheimer que poderiam ser tão simples como um exame de vista", explicou Turner.

Não-invasivo
Turner acrescentou que, eventualmente, os tratamentos desenvolvidos para frear a progressão do Mal de Alzheimer também poderiam ser usados para tratar o glaucoma.

"Esperamos que isso se traduza em pacientes humanos e suspeitamos que o afinamento da retina, assim como o afinamento cortical, ocorre muito antes do início do processo de demência", disse Tuner à BBC News.

"Porém, estudos em humanos ainda são necessários para comprovar nossa tese. O problema é que os biomarcadores principais da doença de Alzheimer são muito caros ou invasivos. Já um exame minucioso da espessura da retina – por tomografia de coerência ótica – seria um procedimento barato e não-invasivo".
A causa do Mal de Alzheimer , uma das principais causadoras da demência, ainda é desconhecida.

Apesar de ainda não haver cura, médicos acreditam que o tratamento precoce do Alzheimer é a maneira mais eficaz para evitar a perda de memória, seu principal sintoma.

Para Laura Phipps, do Alzheimer Research UK, centro de pesquisa para a doença baseado no Reino Unido, há cada vez mais evidências ligando a perda de células da retina ao Mal de Alzheimer.

"Diagnosticar a doença de Alzheimer com precisão pode ser uma tarefa difícil. Por isso, é vital para continuar investindo em pesquisa para melhorar os métodos de diagnóstico", afirmou Phipps.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/11/131114_alzheimer_retina_lgb.shtml