Um balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, por dia, em média, quatro idosos morrem no Estado em razão de quedas. Em 2011, segundo o levantamento, das 27.886 pessoas com mais de 60 anos internadas em hospitais públicos por conta de alguma queda, 1.507 morreram.
O alto índice de mortalidade se deve, sobretudo, às consequências causadas pelos acidentes. Alguns tipos de fraturas só podem ser tratadas com cirurgias, durante as quais podem ocorrer complicações. "Ao contrário do que muitos pensam, cair na terceira idade não é normal e típico dessa fase da vida. A queda indica que algo está errado. Por isso, é muito importante que os idosos procurem um médico após caírem, para que o motivo do acidente seja investigado e tratado", explica Christine Brumini, fisioterapeuta e coordenadora da reabilitação do Centro de Referência do Idoso (CRI).
Entre os principais motivos das quedas está a osteoporose, que é o enfraquecimento dos ossos, a diminuição dos sentidos, como a visão e o equilíbrio, e o enfraquecimento dos músculos. "Por conta dos fatores e comportamentos de risco, a prevenção é fundamental para evitar as quedas e, consequentemente, diminuir o alto índice de mortalidade provocado por elas", alerta Christine.
Para prevenir as quedas na terceira idade, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceira com o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Municipal (Iamspe) e a Universidade da Cidade de São Paulo (Unicid), criou o manual Cair de maduro é só para fruta, com informações sobre os fatores de risco para quedas e dicas de como evitá-las.
O material é disponibilizado gratuitamente pela internet no link abaixo:
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