Participe do Movimento
O Movimento contra o Linfoma teve início no dia 15 de setembro de 2010 (Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas), e desde então já engajou milhares de pessoas na causa.
O Movimento começa com você. Faça o auto-exame periodicamente, levando a mão ao pescoço e às outras regiões em que estão os gânglios linfáticos (como virilha e axilas). Depois, passe estas informações adiante e divulgue esta ação para o máximo de pessoas que puder.
Com uma atitude simples, podemos salvar milhares de vidas.
O que é o linfoma?
É um câncer que se desenvolve no sistema linfático (parte do sistema imunológico que contribui para a defesa do corpo). Existem dois tipos: o linfoma de Hodgkin, que se caracteriza pela presença de um tipo de célula chamada de Reed-Sternberg, e o linfoma não-Hodgkin, que inclui um grande e diversificado grupo de cânceres das células do sistema imunológico.
Quais são os sintomas?
Além do inchaço dos gânglios linfáticos nas regiões do pescoço, axilas e virilha, também são comuns sintomas como febre, suor noturno, fadiga, perda de peso, perda de apetite e coceira na pele. Se eles persistirem por 15 dias, é vital buscar uma assistência médica. Alguns pacientes não apresentam qualquer sintoma e a doença é descoberta por acaso num exame de rotina. Por isso, fique atento a qualquer alteração corporal, que é essencial para um melhor tratamento.
Diagnóstico
Se o médico detectou um aumento dos gânglios linfáticos, poderá indicar biópsia para o diagnóstico do linfoma.
Tratamento
Há quatro estádios do linfoma, que vão do I (afeta apenas uma cadeia de gânglios linfáticos) ao IV (câncer se espalhou para órgãos fora do sistema linfático). O tratamento varia dependendo do estádio, e pode consistir em:
•Quimioterapia
•Radioterapia
•Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas
•Anticorpos monoclonais
Causas e fatores de risco
A incidência anual de linfomas praticamente dobrou nos últimos 35 anos. Não se sabe ao certo quais são as razões para esse aumento. Verifica-se um aumento aparente de incidência do linfoma em comunidades predominantemente agrícolas. Estudos associam componentes específicos de herbicidas e pesticidas à ocorrência do linfoma, porém, em termos quantitativos, a contribuição de tais agentes para o aumento da freqüência do mesmo ainda não foi definida.
Indivíduos infectados pelos vírus HTLV ou pelo vírus HIV apresentam maior risco de desenvolver linfoma. Há casos ocasionais de manifestações concentradas em uma família, similarmente ao que se verifica em outros tipos de câncer. Verifica-se um aumento na incidência de linfoma em irmãos de pacientes que apresentam a doença. Entretanto, a imensa maioria dos casos da doença ocorre em indivíduos sem fatores de risco identificáveis e a maioria das pessoas com supostos fatores de risco nunca contraem a doença.
A incidência do linfoma de Hodgkin atinge um pico de 5 a 6 casos/100.000 indivíduos em torno de 20 anos de idade. Essa taxa cai para menos da metade na meia idade e volta a aumentar em freqüência em indivíduos mais idosos. Esse padrão difere entre grupos étnicos. O linfoma de Hodgkin ocorre mais freqüentemente em indivíduos mais jovens de descendência européia, do que naqueles de descendência africana, asiática ou hispânica.
A incidência do linfoma não-Hodgkin aumenta progressivamente com a idade. Em torno de 4 casos/100.000 indivíduos ocorrem aos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta 10 vezes, passando para 40 casos/100.000 indivíduos com 60 anos e mais de 20 vezes, chegando a 80 casos/100.000 indivíduos após os 75 anos de idade.
Alguns dados importantes
• No mundo, cerca de um milhão de pessoas têm linfoma nesse momento.
• No Brasil, 12 mil pessoas são diagnosticadas com linfoma anualmente, o que significa mais de uma pessoa a cada hora.
• O linfoma é o 3º câncer mais comum em crianças.
• O linfoma é o 5º câncer mais comum em mulheres e o 6º em homens.
• A incidência dessa doença aumenta em nosso país a cada ano.
• No Brasil, milhares de pessoas estão envolvidas diretamente com esta causa.
Abaixo uma cartilha com informações sobre linfoma. http://www.abrale.org.br/apoio_paciente/publicacoes/manuais/af_linfomas_simples_2008.pdf
Participe do Movimento. Divulgue.
http://www.movimentocontraolinfoma.com.br/
http://www.abrale.org.br/
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