A massagem cardíaca deve ser feita num ritmo de 100 compressões por minuto e o peito do paciente deve ser comprimido por cerca de 5 centímetros.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) anunciou na noite de ontem, segunda-feira, dia 18 de outubro, a publicação das “Novas Diretrizes Mundiais das Emergências de Ressuscitação após Parada Cardíaca”, uma atualização do conhecimento médico sobre como evitar a morte de uma vítima de infarto, com a ajuda da massagem cardíaca e do uso de desfibriladores.
A nova recomendação é que, diante de uma pessoa inconsciente e que não respira, o leigo peça a alguém para telefonar para o 192 e inicie imediatamente a compressão do peito, ou seja, a massagem cardíaca. A compressão deve ser intensa e profunda: a cada uma o peito do paciente deve ser comprimido por pelo menos 5 centímetros ou, no caso de crianças, 4 centímetros e devem ser feitas 100 compressões por minuto. Um vídeo de divulgação da American Heart Association ensina que o ritmo é parecido com o da música "Stayin' Alive", do grupo Bee Gees.
A SBC ressalta que a "massagem" recomendada é muito mais intensa e a frequência aumentou. Além disso, o leigo não precisa fazer a respiração boca a boca. Mais importante, segundo as novas diretrizes, é que ele faça as compressões e peça para alguém trazer o mais rápido possível um desfibrilador automático, que hoje existe em locais de grande aglomeração de pessoas, como estádios, aeroportos e shoppings.
“Essas Diretrizes são da maior importância num país como o nosso, em que 315 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares a cada ano”, diz o presidente da SBC, Jorge Ilha Guimarães. Para ele, é possível que metade dessas mortes possam ser evitadas, se o público leigo estiver preparado para fazer a compressão e usar o desfibrilador. A cada minuto de parada cardíaca, o paciente perde 10% da chance de sobreviver. Se a compressão demorar 4 minutos para ser iniciada, fatalmente haverá algum dano cerebral e, após 10 minutos, a morte é irreversível.
A redação das novas diretrizes contou com a participação do cardiologista brasileiro Sérgio Timerman, junto com mais de 350 especialistas de 29 países.
Para os médicos, as novas diretrizes também trazem a norma resumida na sigla CAB, isto é, “Compression, Airway e Breath” (compressão, vias respiratórias e respiração). A regra é que primeiro se inicie a compressão, em seguida se garanta a abertura das vias respiratórias e, como consequência, a respiração. Numa segunda etapa, a recomendação é que os profissionais providenciem o resfriamento do organismo para 32 a 34 graus, em até 24 horas, e o cateterismo de urgência.
O documento internacional pode ser consultado no site http://www.ilcor.org/ da “International Liasion Comitee of Ressuscitation”, e, logo que estiver pronto o documento em português, ele estará a disposição dos interessados no portal da SBC, http://www.cardiol.br/ .
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) anunciou na noite de ontem, segunda-feira, dia 18 de outubro, a publicação das “Novas Diretrizes Mundiais das Emergências de Ressuscitação após Parada Cardíaca”, uma atualização do conhecimento médico sobre como evitar a morte de uma vítima de infarto, com a ajuda da massagem cardíaca e do uso de desfibriladores.
A nova recomendação é que, diante de uma pessoa inconsciente e que não respira, o leigo peça a alguém para telefonar para o 192 e inicie imediatamente a compressão do peito, ou seja, a massagem cardíaca. A compressão deve ser intensa e profunda: a cada uma o peito do paciente deve ser comprimido por pelo menos 5 centímetros ou, no caso de crianças, 4 centímetros e devem ser feitas 100 compressões por minuto. Um vídeo de divulgação da American Heart Association ensina que o ritmo é parecido com o da música "Stayin' Alive", do grupo Bee Gees.
A SBC ressalta que a "massagem" recomendada é muito mais intensa e a frequência aumentou. Além disso, o leigo não precisa fazer a respiração boca a boca. Mais importante, segundo as novas diretrizes, é que ele faça as compressões e peça para alguém trazer o mais rápido possível um desfibrilador automático, que hoje existe em locais de grande aglomeração de pessoas, como estádios, aeroportos e shoppings.
“Essas Diretrizes são da maior importância num país como o nosso, em que 315 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares a cada ano”, diz o presidente da SBC, Jorge Ilha Guimarães. Para ele, é possível que metade dessas mortes possam ser evitadas, se o público leigo estiver preparado para fazer a compressão e usar o desfibrilador. A cada minuto de parada cardíaca, o paciente perde 10% da chance de sobreviver. Se a compressão demorar 4 minutos para ser iniciada, fatalmente haverá algum dano cerebral e, após 10 minutos, a morte é irreversível.
A redação das novas diretrizes contou com a participação do cardiologista brasileiro Sérgio Timerman, junto com mais de 350 especialistas de 29 países.
Para os médicos, as novas diretrizes também trazem a norma resumida na sigla CAB, isto é, “Compression, Airway e Breath” (compressão, vias respiratórias e respiração). A regra é que primeiro se inicie a compressão, em seguida se garanta a abertura das vias respiratórias e, como consequência, a respiração. Numa segunda etapa, a recomendação é que os profissionais providenciem o resfriamento do organismo para 32 a 34 graus, em até 24 horas, e o cateterismo de urgência.
O documento internacional pode ser consultado no site http://www.ilcor.org/ da “International Liasion Comitee of Ressuscitation”, e, logo que estiver pronto o documento em português, ele estará a disposição dos interessados no portal da SBC, http://www.cardiol.br/ .
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