A cada seis gestantes atendidas no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), uma tem mais de 35 anos. Na década de 1970, a taxa era de uma a cada 20. As mulheres estão tendo filhos mais tarde por dois principais fatores: a entrada delas no mercado de trabalho e o avanço da medicina. Mesmo assim, apesar das novidades na área da saúde, quem engravida com essa idade corre mais riscos. E o bebê também fica mais propenso a doenças congênitas.
"A mãe com idade mais avançada pode ter dificuldades de se adaptar à gravidez, pois há uma sobrecarga no funcionamento do organismo da mulher", explica o obstetra Adolfo Liao, do Ambulatório de Obstetrícia do HC. Segundo o médico, até 25% das gestações em idade materna avançada resultam em aborto. A taxa de bebês nascidos prematuramente também é mais alta, podendo chegar a 15%, devido a complicações como o diabetes ou hipertensão. Essas duas doenças podem também afetar a formação e o desenvolvimento da criança.
Assim, tendo em vista as complicações que a gestação de uma mãe com idade mais avançada pode ter, o acompanhamento durante o pré-natal deve ser muito mais intenso. O pior é que a tendência a cada ano que passa, que mais mulheres decidam ter filhos mais tarde.
Riscos para o bebê
A complicação genética mais comum, com probabilidade influenciada pela idade da mãe, é a síndrome de Down. A prevalência em fetos de mães com cerca de 20 anos chega a ser de uma em mil. Já nas mães com 35 anos ou mais, essa fração é de uma em cada 350 gestantes. A chance de uma mulher de 40 anos ter um filho com a doença chega a ser de uma em 70.
"A mãe com idade mais avançada pode ter dificuldades de se adaptar à gravidez, pois há uma sobrecarga no funcionamento do organismo da mulher", explica o obstetra Adolfo Liao, do Ambulatório de Obstetrícia do HC. Segundo o médico, até 25% das gestações em idade materna avançada resultam em aborto. A taxa de bebês nascidos prematuramente também é mais alta, podendo chegar a 15%, devido a complicações como o diabetes ou hipertensão. Essas duas doenças podem também afetar a formação e o desenvolvimento da criança.
Assim, tendo em vista as complicações que a gestação de uma mãe com idade mais avançada pode ter, o acompanhamento durante o pré-natal deve ser muito mais intenso. O pior é que a tendência a cada ano que passa, que mais mulheres decidam ter filhos mais tarde.
Riscos para o bebê
A complicação genética mais comum, com probabilidade influenciada pela idade da mãe, é a síndrome de Down. A prevalência em fetos de mães com cerca de 20 anos chega a ser de uma em mil. Já nas mães com 35 anos ou mais, essa fração é de uma em cada 350 gestantes. A chance de uma mulher de 40 anos ter um filho com a doença chega a ser de uma em 70.
Problemas da nossa vida moderna...
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