segunda-feira, 25 de maio de 2015

Dica de Filme: A Música Nunca Parou



Baseado no estudo de caso "O Último Hippie", do Dr. Oliver Sacks, A MÚSICA NUNCA PAROU mostra a jornada de um pai e um filho se ajustando na cura de um tumor cerebral e a uma vida de oportunidades perdidas. 
O filme narra o emocionante reencontro entre Henry (J.K. Simmons) e Gabriel Sawyer (Lou Taylor Pucci), pai e filho, em lados opostos quanto a gostos musicais assim como política e a Guerra do Vietnã. Gabriel desaparece dentro da contracultura depois de um confronto devastador com seu pai. Duas décadas mais tarde, Henry e sua esposa Helen (Cara Seymour) são informados que seu filho foi encontrado perambulando pelas ruas de Nova Iorque. Gabriel tem um tumor cerebral que causou danos extensivos ao órgão e requer cirurgia imediata. Para Gabriel, passado, presente e futuro são indistinguíveis, enquanto se recupera da operação, ele acredita ainda estar em 1968, era do Vietnã, das festas regadas a ácido e da música psicodélica. 
Determinados, Henry e a esposa Helen juram se aproximar de Gabriel, que mal consegue se comunicar. Henry começa a pesquisar sobre danos cerebrais, o que o leva à Dra. Dianne Daly (Julia Ormond), uma musicoterapeuta que fez grandes avanços com vítimas de tumores cerebrais através da música. Conforme trabalha com Gabriel, Diane percebe que ele parece responder de modo efetivo à música da era psicodélica (Beatles, Bob Dylan e, particularmente, Grateful Dead), que tem um efeito formidável com o rapaz, já que ele começa a conseguir conversar e se expressar, mesmo que não tenha consciência de que a época da sua música já passou há muito tempo. Não suportando rock'n'roll, Henry começa uma peregrinação pelas bandas dos anos 60 para conseguir animar a alma de seu filho, que começa de fato a formar um vínculo incomum, emocionante e cheio de vida, um vínculo entre pai e filho, que ele achava ter perdido.

Lindo, emocionante!
Assista ao trailer abaixo:




quarta-feira, 20 de maio de 2015

Força do punho ajuda a prever chance de ataque cardíaco e derrame, diz estudo


Descobrir a sua probabilidade de ter um ataque cardíaco ou um derrame é algo que pode estar escondido na palma da sua mão, segundo as conclusões de um estudo canadense.

Uma pesquisa com mais de 140 mil pessoas de 14 países, publicado na revista científica Lancet, sugere que a força do punho é um indicador melhor que a medição da pressão sanguínea para se prever o risco dessas doenças.

Segundo pesquisadores canadenses, esse seria um método "simples e barato" de ser implementado.

A força de se pressionar algo com a mão, naturalmente, vai sendo reduzida no decorrer dos anos. Mas aqueles cuja a força cai muito rapidamente têm um risco maior de se ter problemas de saúde.

As mulheres nos seus 20 anos, por exemplo, conseguem exercer uma força do punho equivalente a 34 quilos – algo que cai para 24 quilos quando elas atingem os 70 anos. Para homens nas mesmas faixas etárias, esse número cai de 54 quilos para 38 quilos.

O estudo mostrou que a cada 5 quilos de força reduzido na força do punho se aumenta em 17% em problemas de coração e 9% a de derrame.

Mais precisão?

Os médicos atualmente calculam a propensão a essas doenças a partir de informações fornecidas pelo paciente, como histórico familiar de doenças, se são fumantes, sedentários, além de dados como peso e níveis de colesterol e pressão.

No entanto, para os os pesquisadores, a força do punho é um indicador muito mais preciso do que a pressão sanguínea.

"A força do punho pode ser um teste fácil e barato para testar o risco de os pacientes de terem doenças cardiovasculares", afirma Darryl Leong, um dos pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, que conduziu o estudo.

"Mas ainda são necessárias mais pesquisas para se estabelecer se exercícios para melhorar a força muscular podem reduzir o risco desses problemas."

Doirean Maddock, da Fundação British Heart, disse que a pesquisa "é bastante interessante, mas que ainda é preciso se fazer mais estudos para se determinar a ligação entre a força do punho e as doenças cardiovasculares".

O que se sabe até o momento é que o endurecimento das artérias acabam reduzindo a força muscular.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/05/150513_punho_derrame_ataque_mdb?ocid=socialflow_facebook
"A morte não é absolutamente nada. Ela não conta. Eu apenas passei para uma outra sala. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como era. Eu sou eu, você é você, e a velha vida que tivemos tão felizes juntos está intocada, imutável." - Henry Scott Holland (1847 – 1918), professor de divindade na Universidade de Oxford.


Exercícios podem elevar em 5 anos expectativa de vida de idosos, diz estudo


Que fazer exercícios só traz benefícios para sua vida, não é novidade para ninguém. Mas um estudo recente quantifica esse benefício de uma maneira que deve fazer com que muita gente coloque um tênis e saia para caminhar no parque.

Pesquisadores da Universidade de Oslo concluíram que se exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso. Mais do que isso, pode ser tão eficiente quanto parar de fumar.
Os pesquisadores acompanharam 5.700 noruegueses, com idades entre 68 e 77 anos, durante 12 anos. E uma das conclusões do estudo foi a de que os idosos que praticavam ao menos três horas de atividades físicas por semana viveram cerca de cinco anos a mais do que os sedentários.

Assim, a prática de meia hora de exercícios seis dias por semana está ligada a uma redução de 40% no risco de morte em idosos.

Publicado no British Journal of Sports Medicine, o estudo mostrou que qualquer tipo de exercício – seja leve ou intenso – tem impacto na expectativa de vida.

No entanto, o estudo mostrou que fazer menos de uma hora de exercício leve por semana não tem nenhum impacto.

A recomendação do governo britânico é a de que pessoas com mais de 65 anos façam pelo menos 140 minutos de exercícios moderados por semana.

Os pesquisadores sugeriram que as autoridades invistam em campanhas para combater o sedentarismo e encorajar atividades físicas entre idosos.

“Estratégias públicas de saúde deveriam incentivar idosos a fazerem atividades físicas, da mesma maneira que há campanhas contra o tabagismo”, disseram os pesquisadores. “Exercitar-se é tão útil para reduzir mortes como parar de fumar.”

Sedentarismo

A pesquisa da Universidade de Oslo vem à tona no momento em que a ONG britânica British Heart Foundation está fazendo um alerta a respeito de como o número de pessoas ativas está muito aquém do esperado.

“Fazer atividades físicas regulares, seja em que idade for, é benéfico para a saúde de seu coração e isso faz você viver mais tempo”, disse Julie Ward, da British Heart Foundation.

“No entanto, nossas últimas estatísticas mostram que quase metade das pessoas no Reino Unidos não fazem nenhum tipo de exercício – um cenário muito pior que muitos outros países europeus.”
“Nossa mensagem é: qualquer 10 minutos de exercício conta. Então, simplifique e mude sua rotina para ter uma vida mais ativa.”

Segundo o levantamento da ONG, 69% dos adultos não fazem exercícios em Portugal, 55% na Polônia, 46% na França, 44% no Reino Unido, 34% na Croácia, 26% na Alemanha, e 14% na Holanda.

Cenário brasileiro

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 48,7% das pessoas com mais de 18 anos não são suficientemente ativos. A meta do ministério é reduzir esse percentual para 10% até 2025.
Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes são atribuídas todos os anos à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global e está ligado a doenças crônicas como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade.

Mais especificamente, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/05/150513_exercicios_idosos_mdb