terça-feira, 26 de maio de 2009

Álvaro Dias relata crise no setor de fisioterapia

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) alertou, nesta segunda-feira (20), para os problemas enfrentados atualmente pelos profissionais e clínicas de fisioterapia. Eles reclamam a atualização dos valores pagos pelos planos de saúde com os quais mantêm convênios. O parlamentar disse ter recebido um abaixo-assinado dos fisioterapeutas do Paraná expondo fatos que afligem a categoria, atualmente com 140 mil profissionais em todo o Brasil, como ausência de reajustes nas tabelas por 15 anos.

Alvaro Dias explicou que esses profissionais dependem em grande parte da renda obtida com os atendimentos feitos a pacientes que têm planos de saúde com os quais as clínicas mantêm convênios, já que apenas 10% dos atendimentos são feitos sem essa intermediação.

Para salientar a defasagem que pode ocorrer em 15 a nos sem reajustes nos repasses, por parte dos planos de saúde, o senador lembrou que há 15 anos o salário mínimo estava ao redor de R$ 70, devendo chegar a R$ 560,44 em 1º de janeiro do ano que vem

Alvaro Dias disse ainda que a situação das clínicas de agravou com a obrigação de contratarem os profissionais autônomos como celetistas. De acordo com relato que recebeu, o Ministério do Trabalho no Paraná está fiscalizando as clínicas de fisioterapia com o intuito de regularizar a situação dos fisioterapeutas autônomos, exigindo sua contratação pela CLT. Embora esta seja "uma conquista importante e legítima", disse o senador, a medida vai gerar aumento dos encargos trabalhistas para as clínicas.

- Já começaram as demissões. Esta é a razão de estarmos na tribuna, fazendo esta abordagem e anunciando que vamos iniciar uma ação política, visando a contribuir para a solução desse impasse - adiantou Alvaro Dias, que vê a correção dos repasses por parte dos planos de saúde como a única saída.

Produção Legislativa

O senador Alvaro Dias referiu-se, ainda, em seu discurso, à pesquisa sobre produção legislativa realizada pela Organização Não-Governamental Transparência Brasil, que o situou entre os cinco parlamentares com o maior número de projetos considerados de impacto ou relevantes.

Depois de elogiar a iniciativa da ONG, o senador pediu que fosse avaliado como positivo também o trabalho dos parlamentares, que, na visão da Transparência, apresentaram projetos pouco relevantes, como os votos de pesar e de louvor.

Da Redação / Agência Senado

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