terça-feira, 26 de março de 2013

Caminhada do Sono - Dia 30 de março















Uma homenagem ao Dia Mundial do Sono


Dia 30 de Março - sábado, às 10h 

Uma caminhada em prol da saúde.

A Physical Care convida você para participar da Caminhada do Sono, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

No Brasil, estima-se que 43% não conseguem ter um repouso de qualidade. O motivo do alerta está nas consequências de uma má noite de sono.

Todos podem participar! Venha com uma camiseta branca e traga a família.

A atividade física reduz os riscos de distúrbios cardiovasculares e, consequentemente, previne contra a apneia do sono.

Fisioterapeutas aplicarão o teste do sono.

Para participar envie um e-mail contato@physicalcare.com.br  ou ligue: 11. 2594-6000



Musculação Terapêutica


MUSCULAÇÃO TERAPÊUTICA - APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS

Com base nas evidências disponíveis, e com nossa experiência pessoal, podemos afirmar que os exercícios resistidos podem ser considerados exercícios terapêuticos ideais, mesmo para pessoas muito debilitadas e com muitas co-morbidades. Isto se deve basicamente à sua eficiência e segurança, em todas as situações. Os objetivos básicos dos programas são estimular a integridade anatômica das estruturas do aparelho locomotor e incrementar a sua função. Efeitos semelhantes são obtidos no sistema cardiovascular, no âmbito da saúde e da aptidão para os esforços da vida diária.

Princípios básicos para as aplicações terapêuticas dos exercícios resistidos devem ser observados em todas as situações. Uma seleção adequada dos exercícios deve ocorrer no planejamento dos programas, evitando-se movimentos que possam ser inadequados para cada situação. Com os exercícios selecionados, as cargas e amplitudes serão adaptadas para as limitações individuais, com evolução gradativa, sempre respeitando os limites do conforto articular. O grau de esforço deve ser sub-máximo e os volumes de treinamento baixos.

As dores articulares de origem degenerativa ou inflamatória são muito beneficiadas pelos exercícios resistidos (02,05,30,42). Basicamente a força muscular aumentada estabiliza as articulações, quebrando o círculo vicioso da dor (dor imobilidade enfraquecimento instabilidade dor). A hipertrofia e a coordenação aprimorada levam ao aumento da força muscular e a proliferação do tecido conjuntivo leva à maior elasticidade dos músculos. Por meio da força excêntrica e da elasticidade tecidual, os músculos aumentam a sua capacidade de absorver forças externas, aliviando as sobrecargas sobre as articulações. Esses efeitos levam à redução ou eliminação de dores articulares. As cargas e amplitudes adequadas às condições individuais permitem que os exercícios sejam confortáveis. A flexibilidade articular tende a aumentar, mas isso pode não ocorrer se as dores impedirem forçar os limites da amplitude. No caso de doenças articulares inflamatórias de origem auto-imune, pode-se especular que a inflamação fisiológica pós-exercício dos músculos possa de alguma forma ter efeito modulador sobre o sistema imunológico. Por outro lado, a hipótese de que a atividade física poderia acelerar o processo de artrose não parece ser verdadeira (43).

Nas tendinites, entesopatias e situações correlatas, observa-se boa evolução sintomática e funcional com exercícios resistidos (02,05). Esses efeitos são atribuídos aos estímulos para a integridade anatômica e para aprimoramento funcional das estruturas envolvidas (47). Nas tendinopatias do manguito rotador, mesmo na presença de rupturas tendinosas ou de retrações capsulares, costumasse observar boa recuperação funcional e melhora das dores.

A sarcopenia de qualquer etiologia tem nos exercícios resistidos a sua reversão mais eficiente, quando as situações clínicas permitem alguma possibilidade de recuperação (02,05,32). Nas doenças degenerativas ou idiopáticas do sistema nervoso central, que cursam com sarcopenia e enfraquecimento muscular, os exercícios resistidos têm se mostrado úteis para preservar o trofismo e a função, dentro dos limites de cada situação. No caso de miosites auto-imunes ou distrofias musculares, observam-se melhoras funcionais importantes. Em todos os casos de sarcopenia os exercícios resistidos devem ser realizados com mínimos volumes, para evitar efeitos catabólicos excessivos (02,05).
Na osteopenia e na osteoporose os exercícios resistidos podem ser de grande utilidade (02,19,33). O grande estímulo para aumento de massa óssea observado em atletas de levantamento de pesos parece estar na dependência de intensidades e/ou volumes impraticáveis por pessoas não treinadas. Observa-se que homens e mulheres não atletas de todas as idades, em treinamento resistido, apresentam resultados variáveis em relação á massa óssea. Fatores genéticos, hormonais e nutricionais parecem ter muita influência na massa óssea. Na maioria das vezes temos observado aumento da massa óssea ou parada na evolução de sua perda. Nos casos menos responsivos, uma redução na evolução da perda de massa óssea tem sido o mais habitual.

Nas meniscopatias os exercícios resistidos têm se mostrado muito eficientes para a compensação funcional da instabilidade, permitindo o uso assintomático dos joelhos, mesmo em situações esportivas, mas desde que não sejam envolvidos movimentos de torção. Podemos especular que os efeitos sejam devidos à melhor estabilização articular dinâmica, e a estímulos de reposicionamento dos meniscos ou de corpos livres intra-articulares.

Nas discopatias (protusões ou hérnias discais), com ou sem compressões radiculares, assim como nas espondilolisteses degenerativas, com ou sem redução de canal vertebral, os exercícios resistidos têm sido muito eficientes para a recuperação funcional (02,05,30). Costuma-se admitir que esses efeitos sejam devidos à melhor estabilização dinâmica da coluna vertebral devida ao aumento da força e a estímulos de reposicionamento das estruturas envolvidas.

No caso de dores referidas e irradiadas de provável origem discal, com ou sem os critérios de diagnóstico para “fibromialgia”, resultados animadores têm sido observados com os exercícios resistidos (44). Algumas hipóteses para explicar esses efeitos são: o alívio das sobrecargas sobre a coluna vertebral, devido aos músculos mais fortes e elásticos; a melhor estabilização dinâmica da coluna vertebral; e a menor responsividade dos músculos treinados em relação aos estímulos para contratura de origem discal.
Nas doenças neurológicas com síndrome espástica ou rigidez, os exercícios resistidos têm proporcionado importantes melhorias funcionais como aumento de força, resistência e coordenação, sem aumento da hipertonia (02,45,46).

Nas cardiopatias e pneumopatias em geral, os benefícios dos exercícios resistidos estão relacionados com o aumento da força muscular. Músculos fortes realizam as atividades com menor número de fibras e assim diminuem os reflexos dos ergoceptores que aumentam a freqüência cardíaca, a pressão arterial, e a freqüência respiratória (24,25,26). Os esforços da vida diária passam a ser realizados com mais conforto e segurança. No caso de doença coronariana, arritmias e hipertrofias patológicas, o baixo duplo-produto explica a pequena incidência de intercorrências clínicas (02,10,11,25,26). Na insuficiência cardíaca e respiratória, atividades da vida diária não realizadas por desconforto importante, podem passar a ser possíveis e mais confortáveis (02,21,27,29).

A claudicação intermitente por insuficiência arterial periférica tende a melhorar substancialmente, em função do aprimoramento funcional dos músculos esqueléticos, mesmo sem aumento da irrigação sangüínea. Os exercícios contínuos, que na insuficiência arterial são anaeróbios, parecem ter os mesmos efeitos.

A hipertensão arterial de repouso tende a ser reduzida com a prática dos exercícios resistidos (06,17,18,20,37), com a ressalva de que as sessões não devem ser iniciadas se a pressão arterial estiver em níveis acima de 180 a 200/110 mmHg. O controle da pressão arterial com medicamentos é necessário para os hipertensos envolvidos em qualquer tipo de atividade física. O treinamento resistido para hipertensos não precisa de nenhuma adaptação específica.

Na obesidade os exercícios resistidos podem ser muito úteis (02,06,19,27,32,34). O gasto energético favorece o balanço calórico negativo por dois mecanismos. Um deles é o gasto energético do exercício, como em todas as outras formas de atividade física. O outro é a tendência para aumento da taxa metabólica basal, em função do aumento da massa muscular. Pessoas bem treinadas em musculação têm um significativo gasto energético nos exercícios porque utilizam pesos elevados, realizam várias séries, vários exercícios, e várias sessões semanais. Considerando que pessoas não treinadas gastam poucas calorias em exercícios resistidos, é freqüente a indicação de associar atividades suaves e contínuas, quando toleradas, para aumentar o gasto energético. Por outro lado, o aumento da massa muscular pode ser prejudicado por excesso de exercícios aeróbios, e conseqüentemente o aumento da taxa metabólica basal será prejudicado. Embora o aumento do metabolismo basal em função do ganho de massa muscular seja pequeno, pouco acima de 20 Kcal/dia/quilo de músculo, os benefícios a longo prazo são importantes.

Estimasse que com o aumento de metabolismo proporcionado por um quilo de massa muscular, seja possível perder cerca de um quilo de gordura por ano.
Nas dislipidemias em geral tem sido identificada a utilidade dos exercícios resistidos, tal como a de outras formas de atividade física.

No diabetes mellitus os exercícios resistidos podem ter importantes efeitos (02,06,27). Embora no período pós-exercício possa ocorrer aumentos discretos da glicemia, a situação tende a se normalizar rapidamente, no início do processo de recuperação. A redução da resistência á insulina ocorre induzida pelos exercícios resistidos, como com outras formas de atividade física. O aumento da massa muscular tem sido identificado como fator favorável à homeostase da glicemia, em função da maior quantidade de tecido captador de glicose. O estímulo para a redução de gordura corporal é outro mecanismo pelo qual os exercícios resistidos são benéficos para os diabéticos.

Pessoas idosas obtêm muitos benefícios com a prática dos exercícios resistidos (02,05,07,08,19,23,32,33,34,36,37). A melhora da aptidão para os esforços da vida diária, e o alívio de dores articulares, são efeitos que se manifestam em pouco tempo de prática dos exercícios, e que têm grande repercussão na qualidade de vida. A melhora do perfil hormonal e da composição corporal permite o melhor controle de co-morbidades gerais, freqüentemente com menores doses de medicamentos. A melhora da auto-estima favorece a socialização, facilitada pelas características das sessões. Embora individuais, os exercícios são realizados em grupos, onde cada pessoa se sente companheira das outras, com um objetivo comum que é o treinamento. Os exercícios não produzem sensação de desconforto respiratório e são interrompidos para intervalos de descanso, favorecendo a interação verbal entre as pessoas. Em função das freqüentes co-morbidades e baixa aptidão de muitos idosos sedentários, os exercícios resistidos costumam ser a única intervenção realizada em nossos serviços. Sempre que a força muscular estiver em níveis compatíveis com a segurança, recomendamos a caminhada, ou outras atividades suaves e agradáveis, a critério individual. Apenas para idosos envolvidos em esportes recomendamos a prática de exercícios aeróbios mais intensos.

Autor: Dr José Maria Santarém

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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segunda-feira, 25 de março de 2013

Caminhar ameniza dores nas costas, aponta estudo



Um estudo randomizado feito pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, aponta que para amenizar os sintomas de dor lombar crônica, caminhar de 20 a 40 minutos, três vezes por semana, é tão eficaz quanto seguir um programa de fisioterapia com fortalecimento muscular.

Os pesquisadores recrutaram 52 pacientes com dor lombar crônica, sedentários e com idades entre 18 e 65 anos. A princípio, os voluntários foram avaliados por meio de um questionário sobre suas incapacidades, incômodos nas costas e no abdômen, testes de resistência muscular e de caminhada. Depois, foram divididos em dois grupos: um deles passou por duas a três sessões de fortalecimento dos músculos ao longo de seis semanas. No mesmo período, a outra equipe foi submetida a caminhar de 20 a 40 minutos, ao menos três vezes em sete dias.

Publicados no periódico Clinical Rehabilitation, os resultados mostraram melhoras expressivas em todos os aspectos analisados em ambos os times, sendo a diferença entre eles pouco significativa. No entanto, ao andarem por seis minutos na reavaliação, o grupo do aeróbico conseguiu percorrer 80 metros a mais do que aqueles que seguiram o protocolo clínico.

Segundo o especialista em fisioterapia esportiva e sócio-proprietário da Clínica Forgas & Monteiro, Carlos Forgas, é importante detalhar os motivos pelos quais os pacientes possuem esse incômodo acima dos quadris e quais tratamentos foram realizados ao longo das seis semanas. "As avaliações devem acontecer a partir de grupos com patologias específicas, tipos e intensidades iguais de exercícios. Não é justo que eu compare um grupo que treinou a caminhada por seis semanas a outro que fez um trabalho diferente", explica.

http://saude.abril.com.br/edicoes/0361/corpo/caminhar-ameniza-dores-costas-736017.shtml

http://www.sciencedaily.com/releases/2013/03/130305131404.htm

Curso: CAPACITAÇÃO NA AVALIAÇÃO BESTest: ENFOQUE SISTEMÁTICO PARA AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO POSTURAL




O Serviço de Fisioterapia do Hospital das  Clínicas - FMUSP têm o prazer de convidar para o curso: "Capacitação na avaliação BESTest: enfoque sistemático para avaliação e  tratamento das alterações do equilíbrio postural".


Ministrado pela Dra. Fay Horak, reconhecida  internacionalmente por suas pesquisas na área. É fisioterapeuta chefe do laboratório "Balance Disorders" (Oregon, EUA), o mais importante do mundo em distúrbios posturais.

O evento contará com sistema de tradução simultânea.


Data: 06 e 07 de abril de 2013.


Valor do Investimento:
Acadêmicos de Graduação*
R$ 700,00 à vista (com boleto online) ou
R$ 770,00 no Cartão de Crédito (sendo a 1ª parcela no boleto online + 3x no cartão)
*Encaminhar para cursosmulti.eep@hc.fm.usp.br o comprovante da condição de acadêmico (carteirinha do curso ou declaração da Universidade) até 29/03/2013.

Profissionais
R$ 800,00 à vista (com boleto online) ou
R$ 880,00 no Cartão de Crédito (sendo a 1ª parcela no boleto online + 3x no cartão)

A inscrição só será efetivada após o pagamento total das parcelas.
Documentação Necessária:
Acadêmicos de Graduação deverão encaminhar o documento comprobatório (carteirinha ou declaração da Universidade) até o dia 29/03/2013 para o e-mail cursosmulti.eep@hc.fm.usp.br.

www.hcnet.usp.br/eep

Amor de cachorro salva vida de dono com depressão - Vídeo

Mais uma mostra de quanto os cachorros só fazem bem para nós humanos... Nós ainda temos muito a aprender com esses peludos que nos dão tanto carinho, cumplicidade e amor incondicional...




Patrick ficou deprimido quando foi diagnosticado com insuficiência renal. Ele esperou quase seis anos por um transplante de rim, mas sua recuperação só foi possível graças ao amor e carinho de seu cachorro, que segundo ele salvou sua vida.

quarta-feira, 20 de março de 2013

JUSTIÇA FEDERAL DE SÃO PAULO GARANTE GINÁSTICA LABORAL PELO FISIOTERAPEUTA E APLICA MULTA CONTRA O CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO


Justiça Federal de São Paulo garante ginástica laboral pelo fisioterapeuta e aplica multa contra o conselho Regional de Educação Física da 4ª região, prevalecendo assim, a tese do CREFITO-3 e DO COFFITO. Veja decisão na íntegra.

Tipo : A – Com mérito/Fundamentação individualizada /não repetitiva Livro : 1 Reg.: 108/2013 Folha(s) : 272

TIPO A SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO22ª VARA CÍVEL FEDERALAÇÃO ORDINÁRIAAUTOS N.º 0016036-33.2011.403.6100AUTOR: TATYANE FACO MAGANHOTO RÉU: CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – CRF 4Reg. n.º ________ / 2013Sentença

Cuida-se de ação ordinária proposta por Tatyane Faco Maganhoto Edson Moreno em face do Conselho Regional de Educação Física do Estado de São Paulo – CREF- 4, objetivando o recebimento de indenização por dano moral a ser fixada em valor equivalente a R$ 43.600,00.A autora, fisioterapeuta inscrita no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região 9 (CREFITO-3) sob n.º 86780 – F, foi admitida na empresa Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda em 01.03.2008, para exercer sua profissão com enfoque na área da ergonomia do trabalho.Alega que foi abordada pelo fiscal Bruno Pavan, que fiscalizava seu local de trabalho, com intuito de obter informações sobre a Ginástica Laboral ali realizada, bem como se era ministrada por profissional registrado junto ao Conselho Regional de Educação Física.

O fiscal, entendendo que a Ginástica Laboral preventiva é prerrogativa dos profissionais de educação física registrados no CREF, concluiu que a atividade exercida pela autora caracterizaria o exercício ilegal da profissão de educação física. Assim, foi lavrado Termo Circunstanciado imputando à requerente a prática de contravenção penal de exercício ilegal da profissão. Como a autora não aceitou a proposta de transação penal, o procedimento teve seu curso regular, no bojo do qual a autora acostou parecer elaborado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, culminando com o arquivamento do termo circunstanciado.A autora afirma que a forma como foi abordada pelo fiscal, a expôs perante seu empregador, colocando em dúvida não apenas sua idoneidade, como também o seu profissionalismo.Acrescenta, que teve de sujeitar-se a um inquérito policial desnecessário, pois o seu conselho profissional já reconhecia a prática da ginástica laboral como uma atividade a ser desenvolvida pelos fisioterapeutas.

Com a inicial vieram os documentos e fls. 16/148.Os benefícios da assistência judiciária gratuita foram deferidos à fl. 151.O Conselho de Educação Física da 4ª Região – CREF4/SP contestou o feito às fls. 172/200.Réplica às fls. 208/223.É o relatório. Passo a decidir.Mérito Na havendo preliminares argüidas passo ao exame do mérito da causa.Os fatos narrados na petição inicial demonstram de forma clara a existência de um conflito entre o Conselho Regional de Educação Física do Estado de São Paulo – CREF- 4 e o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região CREFITO-3, acerca do profissional que teria a formação necessária para as práticas pertinentes à ginástica Laboral.

Os pareceres consultivos acostados pela parte autora às fls. 18/27 demonstram o interesse do COFFITO em buscar uma solução. Neles restou demonstrado que o fisioterapeuta, profissional diretamente ligado à ergonomia do trabalho, está habilitado a realizar as práticas relacionadas à ginástica laboral, razão pela qual aquela autarquia orienta os profissionais a ela vinculados nesse sentido.O documento de fls. 30/31 também demonstrou de forma clara que o CREF-4 vem abordando os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais de forma abusiva, fiscalizando e multando estes profissionais que são vinculados a Conselho diverso.Referido documento ainda menciona que mesmo após uma reunião realizada entre o Presidente do CREFITO -SP com os dirigentes do CREF-4, em que estes se comprometeram a não mais exercer sua fiscalização sobre fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, estas práticas continuaram.O mandado de segurança autuado sob o n.º 2005.61.00.023768-0 teve como partes o CREFITO-3 e o CREF 4. Nele restou consignado que a fiscalização e a imposição de penalidades aos profissionais inscritos no CREFITO-3 compete ao respectivo Conselho, sendo admitido aos demais conselhos apenas o direito de denunciar às autoridades competentes e, principalmente à instituição responsável, o exercício irregular da profissão.

Confira-se:TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª. REGIÃO PROC. : 2005.61.00.023768-0 AMS 285347 ORIG. : 14 Vr SAO PAULO/SP APTE : Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Sao Paulo CREFITO 3 ADV : GUSTAVO SALERMO QUIRINO APDO : CONSELHO REGIONAL DE EDUCACAO FISICA DO ESTADO DE SAO PAULO ADV : JONATAS FRANCISCO CHAVES RELATOR : DES.FED. CONSUELO YOSHIDA / SEXTA TURMA MANDADO DE SEGURANÇA. CONSELHO REGIONAL DE EDUAÇÃO FÍSICA. CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA. FISCALIZAÇÃO. CONFLITO DE COMPETÊNCIA.1. A fiscalização e a imposição de penalidades aos profissionais inscritos da impetrante compete ao respectivo Conselho, sendo admitido aos demais apenas o direito de denunciar às autoridades competentes e principalmente à instituição responsável, sobre o exercício irregular da profissão. 2. Entendo ilegítima a aplicação de multa pela impetrada contra filiado de outro órgão, posto que cada Conselho tem sua competência para fiscalizar e autuar seus próprios filiados, no que ficou configurado ter a impetrada extrapolado de sua competência. 3. Apelação provida. Nesta decisão, restou clara a impossibilidade do CREF-4 fiscalizar e multar profissionais vinculados a outros Conselhos, notadamente ao CREFITO-3, devendo limitar-se a denunciar às autoridades competentes, eventual exercício regular da profissão.Muito embora no caso dos autos o fiscal do CREF 4 tenha tomado esta atitude, o fez de forma precipitada e inidônea na medida em que não se trata de uma fisioterapeuta que exerce irregularmente atividades próprias dos profissionais de educação física, mas de uma situação em que os conselhos profissionais de Educação Física e de Fisioterapia não se entendem sobre qual profissional pode desempenhar a atividade de ginástica laboral e a qual conselho compete a sua fiscalização.

Neste contexto, não se poderia atribuir à autora, profissional da área de fisioterapia, o exercício ilegal da profissão restrita aos profissionais da área de educação física, simplesmente porque o CREFITO-3 orienta todos os profissionais a ele vinculados sobre a possibilidade de exercer funções ligadas à ergonomia do trabalho, o que inclui a ginástica laboral.Portanto se o CREF4 pretende que as práticas relacionadas à ginástica laboral sejam exclusivas dos profissionais da área de educação física deve antes procurar dirimir este conflito de atribuições, procurando alterar a legislação vigente e, por conseqüência, seus atos normativos seus e os atos do CREFITO-3, de forma a harmonizar as atividades inerentes aos profissionais de educação física e de fisioterapia ocupacional.O fato é que um conselho profissional não pode sobrepor-se a outro conselho, impondo seus atos normativos internos aos profissionais inscritos em outros conselhos, máxime em casos como o dos autos, em que existe uma complementaridade entre a atividade de educação física e a de fisioterapia.

Assim, não é suficiente que o CREF-4 atribua aos profissionais de educação física a exclusividade de atuação para ministrar exercícios de ginástica laboral, se o CREFITO-3 entende o mesmo em relação aos profissionais de fisioterapia ocupacional.A propósito, veja o que o artigo 3º da Lei 9696/1998 dispõe:Art. 3o Compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto.O referido artigo de lei é muito claro e específico ao concluir que todas as atividades dos profissionais de educação física devem referir-se às áreas de atividades físicas e do desporto.

A ginástica laboral não se inclui como desporto e, embora seja uma espécie de atividade física, está muito mais relacionada à prevenção de moléstias do trabalho, reeducação postural, ergonomia do trabalho, todos estes aspectos muito mais afetos à área da fisioterapia. Em síntese, considerando-se tais diferenças, o fiscal do CREF-4 não poderia considerar que a autora estivesse exercendo irregularmente profissão privativa dos profissionais inscritos em seus quadros, máxime sabendo que a Autora estava devidamente inscrita no CREFITO-3.Quanto ao dano moral, resta claro que a instauração de um indevido procedimento criminal, iniciado no 5º Distrito Policial de Jundiaí, onde a Autora teve que prestar depoimento( fl. 52), repercute na esfera moral de qualquer pessoa, fato que se agrava quando o profissional atingido estava no exercício regular de sua profissão. Além disso, a atitude do agente fiscal do CREF-4 expôs a Autora, de forma injusta, a uma situação constrangedora e vergonhosa perante os trabalhadores que, sob sua orientação, estavam fazendo ginástica laboral.

Nesta circunstância, o CREF-4 tem responsabilidade civil, “in eligendo”, pelos danos morais sofridos pela Autora, decorrente de ato abusivo praticado por um de seus fiscais, o qual agiu cumprindo orientações suas. Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, para condenar o Réu CREF-4 a pagar à autora, a título de indenização por danos materiais, a importância ora arbitrada de R$ 43.600,00 ( quarenta e três mil e seiscentos reais), atualizáveis a partir desta data pelos índices próprios previstos em resolução da Justiça Federal, com o acréscimo de juros de mora de 1% ao mês, estes contados a partir da data do evento lesivo( 24.06.2009).Custas “ex lege”.Honorários advocatícios devidos pela Ré às advogadas da Autora, correspondentes a 10%( dez por cento) do valor da condenação.

P.R.I.São Paulo, José Henrique Prescendo Juiz Federal

Lançamento do Novo Livro da ABRAz - Dia 07 de abril





Para manter o amor vivo, marido de 91 anos lê diário para mulher com amnésia

Parece coisa de filme... Linda atitude... Isso é amor verdadeiro...

O inglês Jack Potter, de 91 anos, não quer que sua esposa Phyllis, 93 anos,  esqueça o amor que os une há mais de 70 anos. Sabendo que Phyllis sofre de demência, o homem visita todos os dias a casa de repouso na cidade de Rochester, Inglaterra, e lê para ela o diário que guarda desde o dia em que se conheceram.


O inglês, disse ao jornal Daily Mail Online que lembra exatamente do momento em que os dois se cruzaram, num baile. Foi em 1941 (casaram em 1943) e no diário escreveu: “Foi uma noite muito agradável. Dancei com uma garota muito legal. Espero encontrá-la novamente”.

Esses e outros momentos, como o casamento, as férias, as fotografias e todos os momentos partilhados a dois, estão nesse diário que Jack faz questão de ler para sua esposa demente. Apesar de debilitada, Phyllis se esforça para abraçar o marido. Eles festejaram 70 anos de casamento.





http://www.dailymail.co.uk/news/article-2286487/Devoted-husband-keeps-93-year-old-dementia-sufferer-wifes-memory-alive-reading-diary-kept-70-years-marriage.html

segunda-feira, 18 de março de 2013

Hora do Planeta 2013 - Dia 23/03 às 20h30



A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governnos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento globa, apagando as suas luzes durante sessenta minutos no Sábado, dia 23 de março, das 20h30 às 21h30.

Apague as luzes e participe da Hora do Planeta 2013.

Britânica vive com enjoo permanente após cruzeiro há 5 anos


A britânica Michele-Marie Roberts não poderia imaginar que um cruzeiro dos sonhos de duas semanas no Havaí, acompanhada de seu marido e seus dois filhos, deixaria seu mundo de ponta cabeça assim que ela chegasse a terra firme.

"Assim que desci a plataforma de desembarque, desmaiei, apaguei completamente", conta. "Tomei o voo de volta para casa e não conseguia parar em pé. Eu comecei a ter dificuldades de fala. Em uma ocasião, desmaiei enquanto cortava legumes na cozinha", relata.


A viagem de férias terminou em janeiro de 2008, mas Michele-Marie ainda sente como se estivesse em um cruzeiro. Ela vem se sentindo mareada constantemente há cinco anos.

"É como a sensação desorientadora que você tem depois de sair de um daqueles brinquedos de parque de diversões com movimentos rápidos. É horrível", diz. 

A síndrome de mal de débarquement (MdDS), como o problema é conhecido, é extremamente rara. Sabe-se muito pouco sobre suas causas e o tratamentos. Poucos médicos já ouviram falar sobre ela.

Michele-Marie passou por um exame de ressonância magnética e por testes para esclerose múltipla e para uma série de outras desordens até ser finalmente diagnosticada, seis meses após o cruzeiro, graças aos médicos do Royal Berkshire Hospital, no sul da Grã-Bretanha, que reconheceram seus sintomas.

Mas nem todos os pacientes com MdDS têm a mesma sorte - alguns passam anos procurando um diagnóstico.

Divórcio
A sensação de enjoo e de movimento constante a todo instante de sua vida deixou sua marca em Michele-Marie. Ela diz que o problema arruinou seu casamento, porque ela não pode mais cuidar de seus dois filhos, que têm autismo, deixando a seu marido a tarefa de cuidar deles em tempo integral.

Após seu divórcio, aos 49 anos, ela teve que procurar emprego pela primeira vez em vários anos, apesar de se sentir fisicamente e mentalmente exausta pelo enjoo permanente.

Ela arrumou um emprego por algum tempo, mas a experiência foi tão exaustiva que ela decidiu estabelecer seu próprio negócio - uma agência de encontros para pais solteiros de crianças com necessidades especiais.

"Há dias em que eu sinto pena de mim mesma, e há dias em que acordo e me pergunto se o problema foi embora. Mas então ele vem e diz: 'não, não, aqui estou'", afirma.


Há horas em que a síndrome pode parecer particularmente debilitante, como quando ela se sente estressada, ao fazer compras em supermercados ou ao usar um computador. Luz fluorescente também pode agravar as sensações de balanço.

Mas há algumas atividades que podem aliviar os sintomas também, segundo ela, incluindo exercícios vigorosos, nadar e dirigir. Ela faz pelo menos duas horas de exercícios diários para ajudá-la a lidar com o problema.

"Quanto mais movimento eu faço, melhor eu fico", ela explica. "Mas quando eu paro, é como se tivesse bebido."

Ela nunca mais entrou em um barco, apesar de seu amor pelo mar, por conta do risco de que seu problema piore ainda mais.

Pré-disposição
Michele-Marie acredita que era suscetível ao MdDS por ser uma mulher de 40 e poucos anos que sofria com enxaquecas - o que foi sugerido em um estudo científico em 2009, apesar de a ligação não ser direta.

Ela agora quer contar sua história para que outras mulheres possam decidir se também têm risco de desenvolver o mesmo problema.

O mesmo estudo de 2009 descobriu em o MdDS era uma desordem da plasticidade do cérebro, o que significa que os caminhos neurais no cérebro são incapazes de mudar em resposta a mudanças de comportamento ou ambientais.

Em um mar particularmente revolto durante o cruzeiro, Michele-Marie diz que todos estavam caindo e sofrendo de enjoo, menos ela. Mas em terra firme, ela é quem se atrapalha com as palavras e parece bêbada aos olhos dos outros.

"Você acha que está ficando maluca, se sente muito isolada. Os médicos fizeram muitos testes em mim, mas há muito pouco que eles podem fazer", ela explica.

"Eu acho que eu tinha predisposição para a doença, e que outras mulheres deveriam saber mais sobre isso", diz.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/03/130317_sindrome_enjoo_permanente_mulher_rw.shtml


Semana Dedicada à Síndrome de Down - Dia 21 de março, dia Internacional da Síndrome de Down



A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida como trissomia 21.

A SD foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com SD apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais. Este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras formas de SD como, por exemplo: mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo.

O diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo cromossômico (cariótipo), através do qual se detecta a presença de um cromossomo 21 a mais. Este tipo de análise foi utilizado pela primeira vez em 1958 por Jerome Lejeune.

Não se conhece com precisão os mecanismos da disfunção que causa a SD, mas está demonstrado cientificamente que acontece igualmente em qualquer raça, sem nenhuma relação com o nível cultural, social, ambiental, econômico, etc. Há uma maior probabilidade da presença de SD em relação à idade materna, e isto é mais freqüente a partir dos 35 anos, quando os riscos de se gestar um bebê com SD aumenta de forma progressiva. Paradoxalmente, o nascimento de crianças com SD é mais freqüente entre mulheres com menos de 35 anos, isto se deve ao fato de que mulheres mais jovens geram mais filhos e também pela influência do diagnóstico pré natal,que é oferecido sistematicamente  às mulheres com mais de 35 anos.
Como a SD é uma alteração cromossômica, é possível realizar um diagnóstico pré natal utilizando diversos exames clínicos como, por exemplo, a amniocentese (pulsão transabdominal do liquido amniótico entre as semanas 14 e 18 de gestação) ou a biópsia do vilo corial (coleta de um fragmento da placenta). Ambos os exames diagnosticam a SD e outras cromossopatias.

Recentemente a prática médica tem incorporado métodos para a determinação do risco de ter um filho com SD, como por exemplo, o exame bioquímico, que se realiza mediante a avaliação dos níveis de substâncias químicas no sangue materno alteradas no caso da SD. Este exame se realiza entre a semana 14 e 17. A ultrassonografia também pode colaborar para detectar a SD, através dos marcadores ecográficos, principalmente da prega nucal, que pode ser medida a partir da décima semana de gestação. Estas últimas intervenções não são consideradas diagnósticas, para isso é necessário realizar os exames mencionados em primeiro lugar.

Embora as alterações cromossômicas da SD sejam comuns a todas as pessoas, nem todas apresentam as mesmas características, nem os mesmos traços físicos, tampouco as malformações. A única característica comum a todas as pessoas é o déficit intelectual. Não existem graus de SD; a variação das características e personalidades entre uma pessoa e outra é a mesma que existe entre as pessoas que não tem SD.

Cerca de 50% das crianças com SD apresentam problemas cardíacos, algumas vezes graves, necessitando de cirurgia nos primeiros anos de vida.

A intervenção médica pode acontecer com a finalidade principal de prevenção dos problemas de saúde que podem aparecer com maior freqüência na SD. Queremos destacar que a SD não é uma doença e sim uma alteração genética, que pode gerar problemas médicos associados.

Fonte: Fundação Síndrome de Down - www.fsdown.org.br





domingo, 17 de março de 2013

Dica de Filme - O Exótico Hotel Marigold

Assisti esse filme hoje e gostei! Uma comédia dramática dirigida por John Madden e adaptada do livro "These Foolish Things" de Deborah Moggach.
A trama gira em torno de um grupo de idosos britânicos que decide passar sua aposentadoria em um luxuoso resort na Índia e acabam descobrindo que a estrutura do lugar não é o que parecia no folheto. Aos poucos, eles acabam descobrindo alguns encantos inesperados do hotel, da cidade e das pessoas.


terça-feira, 12 de março de 2013

Mais um exemplo de superação: Alan Kempster - vídeo



Você provavelmente nunca ouviu falar de Alan Kempster, mas prometo que até o final do vídeo LEFT SIDE STORY, ele será seu herói. Kempster perdeu seu braço direito e perna direita, após um trágico acidente, onde um motorista bêbado bateu em Alan enquanto ele pilotava sua motocicleta.
Muitos na mesma situação entrariam em depressão, mas Alan perseverou e reuniu esforços para retornar a motovelocidade, mesmo sendo duplo amputado. Após adaptar sua moto ele conseguiu convencer a liga local a deixá-lo competir. Mesmo com suas limitações, Alan venceu sua primeira corrida e continua participando de provas.
Assista o vídeo abaixo e se surpreenda com tamanho exemplo...



Pacientes com Demência/Alzheimer levam vida normal em vila de tratamento

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/03/pacientes-com-alzheimer-levam-vida-normal-em-vila-de-tratamento.html

Um exemplo!


O Fantástico foi  até a Holanda para mostrar uma cidadezinha que se parece com qualquer outra. Mas que mantém um segredo muito bem guardado dos próprios moradores. No salão de beleza, duas senhoras capricham no visual. Querem ficar bonitas para o encontro no clube cultural, onde é o dia de música clássica.

Enquanto isso, muitos moradores aproveitam para dar um pulo até o mercado, para fazer as compras do almoço. Alguns preferem comer no conforto do restaurante. E outros curtem apenas um simples chá, no bar.

O que parece a descrição do dia-a-dia de uma pacata vila holandesa é, na verdade, a revelação de um segredo médico. Os bastidores de um revolucionário sistema de tratamento para um dos mais terríveis males que afetam o cérebro: a demência.

Mas que ninguém se engane: nesta comunidade, quem não é paciente, é profissional da área da saúde.
Quem chega meio desavisado pode até achar que está numa vila qualquer, num bairro comum. E é exatamente essa a proposta deste lar para pacientes psiquiátricos em Weesp, na periferia de Amsterdam, no interior da Holanda.

Lá os pacientes se sentem em casa. E os médicos, enfermeiros, os assistentes sociais, agem como se fossem comerciantes ou trabalhadores dos vários estabelecimentos ou ainda simplesmente vizinhos.

Lembra do salão de beleza? Uma das cabeleireiras é, na verdade, enfermeira; a outra, assistente social.

“Lidamos tranquilamente com os pacientes internados, fazendo com que eles se sintam normais. Quando algum deles precisa tomar remédio, é só botar escondido no chá ou no café, revela a assistente social que trabalha como cabeleireira. 

E no mercado, quem é a atendente que trabalha no caixa?


“Sou assistente social, formada em psicologia, conta. Ajo normalmente e não costumo ter problemas com os ''clientes''. Mas é claro, quando é necessário chamo a equipe de apoio que vem na hora”, afirma.

No restaurante, quem serve não é apenas um garçom, é um médico psiquiatra, sempre pronto para entrar em ação.

A diretora da clínica diz que ela mesma é conhecida como uma espécie de síndica ou mesmo a ‘prefeita'.
“E é bom que seja assim, diz ela. A demência, causada por várias doenças, entre elas o mal de Alzheimer, por enquanto não tem cura. Pelo menos aqui os doentes tem uma vida normal dentro do mundo criado pela mente deles. E nós procuramos respeitar a individualidade de cada um. Todos, ao seu modo, são felizes”, explica.

A diretora explica que na Holanda o estado tem a obrigação de tratar de qualquer doente.

No caso da demência, existem clínicas públicas e privadas ou ainda mistas.  É o caso da Hogewey Village, construída com dinheiro do governo, mas mantida com doações e também com mensalidades cobradas das famílias dos pacientes.

Ao todo são 140 internos e cerca de 30 funcionários, que vivem nas 23 casas da vila.

A diretora conta que antes da construção da clínica há 8 anos, o que havia era um hospital psiquiátrico comum.

“Era um hospício e mais parecia uma cadeia. Tinha aquele cheiro de hospital. E os pacientes se sentiam presos. Bem diferente daqui”, lembra.

Fomos conhecer uma das casas onde vivem até 10 pacientes. Num dia frio, eles passam jogando, lendo, botando conversa fora.

Um homem que já foi um conhecido artista plástico e fazia barcos em miniatura, agora recorta figuras e fotos de revistas e cola sobre caixas de papelão ou madeira.

O assistente social, que se passa por camareiro, conta que a ideia é essa mesmo: incentivar os pacientes a se sentirem úteis.

Em outra casa, encontramos os moradores preparando o almoço. Dona Wilma que hoje recebeu a visita do filho. Ele diz que dá graças a Deus por ter conseguido vaga na Hogewey Village. E conta que que na vila pode visitar a mãe normalmente, como fazia antes da doença se manifestar. Afinal, é como se fosse a casa dela.

Muitos tem o que os médicos chamam de fishing memory ou memória de peixe. Só lembram das coisas por alguns minutos e tornam a esquecer tudo outra vez. Mas pelo menos jamais esquecem que são seres humanos, com direito a viver com toda a dignidade que merecem.

Artigo: Excesso de peso é mais frequente em pacientes com doença de Parkinson - pdf em inglês

Baixo peso e desnutrição são muito documentadas na doença de Parkinson (DP), enquanto que o excesso de peso tem sido menos relatado. Foi realizado um estudo transversal com 177 controles saudáveis e 177 pacientes com DP que frequentavam um centro terciário. O peso e a altura de todos os participantes foram arquivados. Uma diferença estatisticamente significativa no índice de massa corporal (IMC) foi encontrada entre controles e pacientes com DP.


Excesso de peso é mais frequente em pacientes com doença de Parkinson - Arquivos de Neuro-Psiquiatria; [online]. 2012, vol.70, n.11, pp. 843-846

http://www.scielo.br/pdf/anp/v70n11/a04v70n11.pdf

sábado, 9 de março de 2013

Vídeo: Vida Maria

Assisti esse vídeo hoje na aula da pós e decidi postá-lo no blog.
É um curta metragem de animação dirigido por Marcio Ramos e premiado no Ceará.
Maria José, uma menina de 5 anos de idade, é levada a largar os estudos para trabalhar. Enquanto trabalha ela cresce, casa, tem filhos e envelhece....