quinta-feira, 18 de junho de 2015

Oliver Sacks - O que as alucinações revelam sobre nossas mentes TED Legendado PT-BR

O neurologista e escritor Oliver Sacks chama nossa atenção para a síndrome de Charles Bonnet -- na qual pessoas visualmente deficientes experimentam alucinações lúcidas. Ele descreve as experiências de seus pacientes com detalhes afetuosos e nos conduz à biologia desse fenômeno pouco divulgado


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Documentário Alive Inside - Vivo por Dentro (video)


Lindo e emocionante documentário sobre o poder da utilização da música em pacientes com demência.

Assista abaixo:


terça-feira, 16 de junho de 2015

Transcutaneous electrical nerve stimulation for acute pain.

Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jun 15;6:CD006142.
Transcutaneous electrical nerve stimulation for acute pain.
Johnson MI1, Paley CA, Howe TE, Sluka KA.


Abstract

BACKGROUND:

This is a second update of a Cochrane Review originally published in Issue 2, 2009. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) is a non-pharmacological agent, based on delivering low voltage electrical currents to the skin. TENS is used by people to treat a variety of pain conditions.

OBJECTIVES:

To assess the analgesic effectiveness of TENS, as a sole treatment, for acute pain in adults.

SEARCH METHODS:

We searched the following databases up to 3 December 2014: the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), in the Cochrane Library; MEDLINE; EMBASE; CINAHL; and AMED. We also checked the reference lists of included trials.

SELECTION CRITERIA:

We included randomised controlled trials (RCTs) of adults with acute pain (< 12 weeks) if they examined TENS given as a sole treatment and assessed pain with subjective pain scales. Trials were eligible if they compared TENS to placebo TENS, no treatment controls, pharmacological interventions or non-pharmacological interventions. We excluded trials on experimental pain, case reports, clinical observations, letters, abstracts or reviews. Also we excluded trials investigating the effect of TENS on pain during childbirth (labour), primary dysmenorrhoea or dental procedures. Studies where TENS was given with another treatment as part of the formal trial design were excluded. We did not restrict any articles based on language of publication.

DATA COLLECTION AND ANALYSIS:

Two review authors independently assessed study eligibility and carried out study selection, data extraction, 'Risk of bias' assessment and analyses of data. We extracted data on the following: types of participants and pain condition, trial design and methods, treatment parameters, adverse effects, and outcome measures. We contacted trial authors for additional information if necessary.

MAIN RESULTS:

We included 12 trials in the original review (2009) and included no further trials in the first update (2011). An additional seven new trials met the inclusion criteria in this second update. In total, we included 19 RCTs involving 1346 participants at entry, with 11 trials awaiting classification either because the full text was unavailable or information in the full text failed to clarify eligibility. We excluded most trials because TENS was given in combination with another treatment as part of the formal study design or TENS was not delivered using appropriate TENS technique. The types of acute pain included in this Cochrane Review were procedural pain, e.g. cervical laser treatment, venepuncture, screening flexible sigmoidoscopy and non-procedural pain, e.g. postpartum uterine contractions and rib fractures. We pooled data for pain intensity for six trials (seven comparisons) comparing TENS with placebo but the I2 statistic suggested substantial heterogeneity. Mean difference (MD) with 95% confidence intervals (CIs) on a visual analogue scale (VAS, 100 mm) was -24.62 mm (95% CI -31.79 to -17.46) in favour of TENS. Data for the proportion of participants achieving ≥ 50% reduction in pain was pooled for four trials (seven comparisons) and relative risk was 3.91 (95% CI 2.42 to 6.32) in favour of TENS over placebo. We pooled data for pain intensity from five trials (seven comparisons) but the I2 statistic suggested considerable heterogeneity. MD was -19.05 mm (95% CI -27.30 to -10.79) in favour of TENS using a random-effects model. It was not possible to pool other data. There was a high risk of bias associated with inadequate sample sizes in treatment arms and unsuccessful blinding of treatment interventions. Seven trials reported minor adverse effects, such as mild erythema and itching underneath the electrodes and participants disliking TENS sensation.

AUTHORS' CONCLUSIONS:

This Cochrane Review update includes seven new trials, in addition to the 12 trials reviewed in the first update in 2011. The analysis provides tentative evidence that TENS reduces pain intensity over and above that seen with placebo (no current) TENS when administered as a stand-alone treatment for acute pain in adults. The high risk of bias associated with inadequate sample sizes in treatment arms and unsuccessful blinding of treatment interventions makes definitive conclusions impossible. There was incomplete reporting of treatment in many reports making replication of trials impossible.


http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26075732

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Acupuntura e o Idoso


O mundo está envelhecendo. Nas últimas décadas, a terceira idade é o grupo populacional que mais cresce nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Mas o que significa envelhecer? Ficar mais velho não é apenas sentir o tempo passar; nem significa virar doente. Problemas de saúde podem aparecer, mas há soluções. Se tiverem hábitos saudáveis e procurarem se manter ativas física e intelectualmente poderão ter um envelhecimento saudável com boa qualidade de vida, minimizando as alterações próprias da idade e prevenindo doenças que incidem mais após os 60 anos.

O organismo do idoso tem menor capacidade de adaptação e demora mais tempo para recuperar-se que um organismo mais jovem. A incidência de várias doenças é maior nas pessoas com mais de 60 anos, e a presença de mais de uma doença é freqüente. O uso concomitante de vários medicamentos e a redução da função dos órgãos, em especial do fígado e dos rins, aumentam o risco de efeitos indesejáveis dos medicamentos e de intoxicações.

Essa é uma das razões porque a acupuntura potencialmente teria um papel importante no tratamento do idoso. Como ela praticamente não tem contra-indicação e tem efeitos benéficos na redução da dor, na ansiedade, no sono, nos sintomas de depressão leve entre outros, possibilitaria ao idoso reduzir a quantidade de medicação, diminuindo também os seus vários efeitos colaterais, como por exemplo a gastrite desencadeada pelos antiinflamatórios, proporcionando ainda uma melhor qualidade de vida.

A acupuntura é utilizada há milênios no tratamento de doenças. No idoso, especialmente no idoso frágil, o tratamento por acupuntura tem peculiaridades. Um dos principais preceitos de acupuntura recomenda aplicá-la conforme as condições da pessoa. Idosos frágeis e crianças devem ser agulhados com menor profundidade de inserção e por menos tempo. Estimulação excessiva pode cansar o paciente. A moxabustão, ou estimulação de pontos de acupuntura através de calor gerado pela queima de uma erva chamada artemísia, pode ser indicada para fortalecer o organismo. Não se recomenda o uso da acupuntura em certas situações extremas, como desidratação, hemorragia severas, nem em pessoas muito debilitadas, famintas ou que comeram recentemente, muito sedentas ou muito assustadas. O idoso pode responder mais lentamente ao tratamento.

A acupuntura hoje é reconhecida como especialidade médica. A medicina moderna tenta desvendar os mecanismos da acupuntura e comprovar cientificamente suas diversas aplicações no ser humano. Em 1997, o National Institute of Health (NIH), o principal instituto de saúde americano, realizou conferência de consenso sobre o uso e eficácia de acupuntura na prática médica reconhecendo sua utilidade como tratamento complementar no manejo de fibromialgia, epicondilite, osteoartrite, lombalgia, síndrome do túnel do carpo, reabilitação de AVC (acidente vascular cerebral), cefaléias, cólicas menstruais, asma, dor dental pós-operatória, náuseas e vômitos pós-operatórios e pós-quimioterapia. Outros problemas como tensão pré-menstrual, rinites, síndrome do cólon irritável, estresse, herpes zoster e neuralgia pós-herpética, hérnia de disco, obesidade e parar de fumar podem ser tratados conjuntamente com acupuntura.

Destacamos três áreas de atuação da acupuntura em geriatria: dor, reabilitação de AVC e terapia adjuvante em doenças diversas, como depressão leve, câncer e doenças respiratórias. Entretanto, sempre é bom ressaltar que é fundamental procurar o diagnóstico ou os diversos diagnósticos pela medicina ocidental e tratá-los devidamente para otimizar os resultados e não mascarar doenças severas.

O saudável, o frágil e doenças associadas

A população idosa é muito heterogênea. Há idosos ativos e produtivos aos 70-80 anos e idosos com a mesma idade totalmente dependentes para as atividades de vida diária. Além das alterações fisiológicas próprias da idade, é freqüente a ocorrência de mais de uma doença no indivíduo idoso. Diabetes não-insulino dependente, hipertensão arterial, doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência coronariana, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência arterial periférica, acidente vascular cerebral (AVC), doença de Parkinson e demências, osteoartrite (OA) e osteoporose, depressão, catarata, glaucoma, surdez e câncer são algumas delas com prevalência acima dos 60 anos.

Podemos classificar os idosos em três grupos, conforme sua condição geral de saúde: idosos saudáveis (60 a 75% dos idosos), idosos doentes cronicamente (20 a 35%) e idosos frágeis (2 a 10%). Os idosos saudáveis têm doença crônica mínima ou não tem doença crônica, e são funcionalmente independentes. Os idosos cronicamente doentes têm muitas doenças não curáveis, geralmente são funcionalmente independentes ou minimamente dependentes, freqüentemente tomam vários medicamentos, e ocasionalmente são hospitalizados. Os idosos frágeis têm muitas doenças crônicas severas, são funcionalmente dependentes e perderam muito de sua reserva fisiológica.

A medicina tradicional chinesa e o envelhecimento bem sucedido

Há séculos a medicina tradicional chinesa (MTC) preocupa-se com o envelhecimento. Segundo o Nei Jing, principal tratado de MTC escrito há cerca de 2500 anos, o homem começa a envelhecer gradualmente a partir dos 40 anos. Para manter a saúde, é recomendado um modo de vida constante e regular com quantidades adequadas de trabalho e repouso, evitar excessos de qualquer espécie (de alimentos, álcool, trabalho, sexo), praticar exercícios adequados à constituição física do corpo, manter o espírito calmo e atitude positiva perante a vida, e estar atento e procurar adaptar-se às mudanças climáticas. Seguindo estes preceitos o indivíduo preveniria doenças, fortaleceria o organismo e poderia chegar até aos 100 anos. Estes preceitos milenares são válidos e atuais até hoje, e são a chave do envelhecimento bem sucedido.

A Dor nos idosos

Dor é uma das queixas mais comuns de idosos relatadas durante consultas médicas. Pacientes acima de 60 anos queixam-se duas vezes mais de dor que pacientes com menos de 60 anos. Estudos sugerem que 25-50% de idosos sofrem de dor crônica e que 45 a 80% de pacientes institucionalizados tem dor substancial, muitas vezes subtratada. A dor crônica pode comprometer a qualidade de vida do paciente e cursar com depressão, fadiga, diminuição de socialização, falta de apetite, distúrbios de sono, diminuição de ambulação, distúrbios de marcha e polifarmácia (uso de mais de um medicamento para atingir um objetivo terapêutico). O tratamento pode ser por vezes inadequado pela dor ser subestimada pelo médico, pelo receio do médico de induzir adição a analgésicos, e também ser complicado por efeitos colaterais de medicamentos em pacientes mais suscetíveis e por interações medicamentosas inadvertidas.

No idoso são freqüentes as dores articulares, as dores musculares, muitas vezes associadas à osteoartrite, as neuropatias periféricas, as dores por câncer, as coronariopatias, bem como dores isquêmicas por doença vascular periférica e cãibras em membros inferiores. Patologias típicas da terceira idade, como arterite temporal e polimialgia reumática devem ser lembradas na investigação de cefaléias e de dores difusas pelo corpo, respectivamente.

Freqüentemente o idoso tem mais de uma queixa dolorosa. Pesquisa com 58 idosos candidatos ao Grupo de Atendimento Multidisciplinar ao Idoso Ambulatorial (Gamia) do Hospital das Clínicas/ FMUSP revelou que 46 (79,3%) candidatos referiam dor, dos quais 16 (34,7%) referiam dor em uma localização, 17 (36,9%) duas dores e 13 (28,4%) três ou mais queixas dolorosas.

O tratamento da dor tem como objetivos clínicos: tratar especificamente sua causa, reduzir a dor, melhorar a capacidade funcional, o sono, o humor e a socialização do paciente. Na seleção dos tratamentos é de suma importância considerar a causa e o mecanismo fisiopatológico envolvido, o estado funcional e emocional do paciente, suas condições clínicas e doenças associadas, e o tratamento em si. No caso de tratamento medicamentoso, considerar a farmacologia da droga a ser usada.

Naqueles casos em que a causa da dor não é remediável ou é parcialmente tratável, freqüentemente está indicado abordagem multidisciplinar. Estratégias farmacológicas e não farmacológicas combinadas geralmente resultam em melhor controle da dor com doses menores de medicamentos e menos efeitos colaterais. A acupuntura é extremamente útil neste contexto. Diversos estudos mostram sua utilidade no tratamento de pacientes idosos com OA e dor no joelho, lombalgia, artrose de articulação coxo-femoral, síndrome dolorosa miofascial cervical, dorsal e do ombro. Pacientes portadores de neuropatias diabética, do trigêmeo e pós-herpética também podem se beneficiar do tratamento com acupuntura. Os resultados mostram redução na intensidade e freqüência da dor, melhora na qualidade de vida, no sono, e diminuição na quantidade de medicamentos utilizados.

Doenças comuns na Geriatria podem ser tratadas pela Acupuntura

O acidente vascular cerebral (AVC), muitas vezes erroneamente chamado de derrame cerebral, é uma causa comum de incapacidade no idoso. O AVC pode ser de originário da diminuição do fluxo sangüíneo (isquemia) ou hemorrágica.

A Organização Mundial de Saúde considera desde 1979 a paresia (diminuição de força) pós AVC uma condição clínica possível de tratamento por acupuntura. A acupuntura mostrou-se efetiva na redução de severidade da paresia, dependendo da localização e da extensão do AVC. A acupuntura pode ser benéfica tanto para os casos agudos como crônicos de AVCs, especialmente se associada com fisioterapia. Melhores resultados são observados quando a acupuntura é instituída dentro de 24 a 36 horas após o episódio do acidente isquêmico. Nos casos de acidente hemorrágico, é recomendado esperar até que o sangramento tenha sido controlado e o quadro estabilizado, em geral após duas a três semanas.

O tratamento consiste em pelo menos 3 sessões semanais nos casos agudos e 2 vezes por semana nos casos crônicos, num total de 20 a 40 tratamentos, durante mais ou menos 2 meses. Pode ser potencializado com estimulação elétrica. A técnica de acupuntura escalpeana, ou agulhamento do couro cabeludo, também é utilizada no tratamento de AVC com bons resultados.

A depressão é uma doença freqüente no idoso. O quadro clínico caracteriza-se por ansiedade, expressa por medo intenso sem que haja uma causa objetiva, perda de interesse ou prazer nas atividades habituais e passatempos, irritabilidade, tristeza, cansaço ou fadiga, perda de energia, diminuição da auto-estima, falta de esperança, idéias de culpa, indecisão, queixas somáticas, pensamento lento, diminuição da atenção e da memória, alterações do sono, do apetite, diminuição do interesse sexual e, nos casos graves, pensamentos recidivantes de morte e suicídio. O diagnóstico da depressão é difícil na maioria das vezes, pois nem sempre se apresenta de maneira clara. A depressão pode ser secundária a outras doenças, como hipotireoidismo, câncer e demência, além de efeito colateral de certos medicamentos.

O tratamento da depressão envolve psicoterapia e tratamento medicamentoso. A maioria dos antidepressivos provoca efeitos colaterais como tonturas, sonolência, prisão de ventre, excitação emocional, variações do apetite, secura na boca, taquicardia, alteração do sono, retenção urinária e até dependência física ou psíquica, entre outros. No idoso, a diminuição das funções fisiológicas inerente ao envelhecimento associada à presença de várias doenças simultâneas e seus tratamentos específicos aumenta a chance de interações medicamentosas e de efeitos colaterais. Mesmo assim, os medicamentos são o tratamento mais eficaz.

A acupuntura, quando associada à terapia medicamentosa e ou apoio psicológico, pode apresentar efeitos benéficos adicionais na redução de sintomas da depressão leve e da ansiedade, como abreviar o tempo de melhora de sintomas depressivos, já que os antidepressivos demoram duas a quatro semanas para aliviar a depressão. Nos casos leves pode diminuir o uso de drogas e conseqüentemente diminuir as complicações advindas dos medicamentos. A duração e a freqüência do tratamento variam conforme a gravidade e características do indivíduo. Estudo alemão recente com 43 pacientes com depressão menor e 13 pacientes com ansiedade generalizada demonstrou melhora de 60,7% e 85,7%, respectivamente, após pelo menos 10 aplicações.

Pacientes com câncer ou com sintomas secundários à radio ou quimioterapia podem beneficiar-se da associação da acupuntura ao tratamento do câncer no alívio destes sintomas. Entre agosto de 1999 e maio de 2000, 123 pacientes receberam acupuntura em centro oncológico americano. As principais indicações de acupuntura foram dor (53%), xerostomia – boca seca- (32%), ondas de calor (6%) e náuseas ou perda de apetite (6%). Não houve efeitos colaterais e 60% dos pacientes tiveram melhora de pelo menos 30% na intensidade dos sintomas. Outros estudos mostraram bons resultados no tratamento de xerostomia.

A asma e bronquite crônica também podem ser tratadas em associação com acupuntura. Estudos preliminares demonstraram benefício adicional da acupuntura em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), inclusive nos pacientes com dispnéia severa, ensejando futuros estudos. A acupuntura também pode ser utilizada no tratamento de disfunção sexual masculina e de incontinência urinária.

Autores:  Dr. João Carlos Pereira Gomes,  Dra. Célia Y. Portiolli Faelli, Dr. Hong Jin Pai

Fonte: http://www.hong.com.br/a-acupuntura-e-o-idoso/#prettyPhoto

Dia 15 de Junho - Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa

Dia 15 de junho - Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. Um dia para conscientização e combate! Diga Não à Violência! Denuncie!! Disque 100!!


Documentário Envelhescência - Um Novo Olhar sobre o Envelhecimento

Envelhescência é um documentário que conta a história de cinco paulistas e um catarinense que se reinventam após completarem 60 anos de vida.

Aprender a surfar, virar maratonista, fazer uma nova tatuagem… Estes podem ser planos para depois dos 60 anos sim! O mundo mudou, mude sua forma de pensar e de viver, sua maturidade tem muito a acrescentar a todos à sua volta e ao seu prazer! Encontre-se na envelhescência!


LANÇAMENTO NO CINEMA
Venha conferir o documentário Envelhescência! As histórias dos simpáticos personagens têm como pano de fundo o altruísmo e a alegria de viver e conviver descartando a reclusão comumente imposta pelo avanço da idade. A premier será no Centro Cultural Banco do Brasil – SP, que cedeu o seu cinema para a sua primeira série de exibições públicas: 17/06 às 19h; nos dias 18/06 e 19/06, às 13h e 15h; dias 20/06 e 21/06, às 13h; e no dia 22/06, às 13h e 15h.

O trailer já postado aqui no blog: http://biafisio.blogspot.com.br/2015/04/envelhescencia-video-trailer.html


Vídeo: Exercícios Na Posição Em Pé para Idosos

O vídeo abaixo mostra uma série de exercícios que utilizo no meu dia a dia como fisioterapeuta com especialização em gerontologia, atendendo idosos.
São diversos exercícios executados em ortostatismo (na posição em pé) que promovem o equilíbrio e força muscular e podem prevenir quedas e fraturas, muito comuns nos idosos. Podem ser feitos sem nenhuma resistência ou com uso de caneleiras e elásticos e devem ser supervisionados por um profissional habilitado.



Vídeo: Exercícios em Posição Sentada para Idosos

O vídeo abaixo mostra uma série de exercícios que eu uso na fisioterapia com idosos. São exercícios simples realizados em posição sentada para fortalecer MMII e MMSS que podem ser feitos com auxílio de caneleiras e elástico (exercícios resistidos) ou sem carga, a depender da condição individual do paciente.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

terça-feira, 2 de junho de 2015

Idoso 'dribla' o mal de Parkinson e retarda a doença pintando quadros

Luiz faz quadros no tratamento do mal de Parkinson  (Foto: Mariana Rodrigues/Prefeitura de Itanhaém)
Um idoso com Mal de Parkinson encontrou na pintura uma forma de reduzir os tremores provenientes da doença. Morador de Itanhaém, no litoral de São Paulo, ele descobriu uma habilidade e conheceu o prazer de pintar quadros, o que retomou sua autoestima, que tinha sido perdida com a doença. Os quadros do novo artista estão expostos no Centro de Itanhaém e se tornaram um exemplo de que é sempre possível viver melhor.

O aposentado Luiz Carlos Azevedo, de 77 anos, descobriu que tinha Mal de Parkinson há seis anos. “Eu descobri porque estava em uma festa e percebi que tremia. Um amigo falou que eu tinha que ir ao médico”, conta. O aposentado seguiu o conselho e confirmou que tinha o Mal de Parkinson, uma doença degenerativa que afeta o sistema neurológico, a coordenação motora e provoca tremores.

Luiz começou a fazer terapia no Centro Municipal de Reabilitação (CMR) há um ano. O aposentado tinha dificuldades para escrever e não conseguia assinar o próprio nome. A terapeuta ocupacional Fernanda Luppino iniciou atividades de escrita e logo descobriu que o idoso tinha aptidão para a pintura de quadros.

Fernanda começou ensinando movimentos amplos e com pincéis mais grossos e, depois, passou para os traços mais finos e detalhados, até finalizar com a assinatura de Luiz. “Eu aprendi com a Fernanda me ensinando. Já fiz sete quadros”, afirma ele. As pinturas do idoso são sempre ligadas à natureza, flores e barcos na praia e o mar.

A pintura auxiliou Luiz no tratamento de Mal de Parkinson e os resultados começaram a aparecer aos poucos. Após mais de um ano de acompanhamento e pintura, ele nota as melhoras. “O tremor diminuiu bastante. Peguei gosto pela pintura. Eu acho que agora estou pintando bem, estou pintando melhor. Me agrada muito fazer isso“, diz ele.


Já a terapeuta explica que o Mal de Parkinson é uma doença progressiva e, por isso, o tratamento consegue retardar cada vez mais os sintomas e a piora do paciente. “Com as atividades, a doença progride mais devagar. Algumas habilidades motoras melhoraram”, afirma.

A questão emocional foi desenvolvida nas aulas de pintura. “É um processo difícil ver a perda de habilidades e da autonomia. Foi um processo importante expor o trabalho dele. Trouxe de volta uma autoestima, um processo de autonomia que vinha se perdendo com o curso da doença. Foi uma superação ele aprender a atividade com idade avançada e a doença", diz.
Luiz faz quadros no tratamento do mal de Parkinson (Foto: Mariana Rodrigues/Prefeitura de Itanhaém)
Quadros de Luiz retratam a natureza (Foto: Divulgação/Prefeitura de Itanhaém)
Pinturas do idoso estão expostas em espaço em Itanhaém (Foto: Divulgação/Prefeitura de Itanhaém)

Yoga para Todos




Jessamyn Stanley é professora de yoga que já reúne mais de 53 mil seguidores no Instagran. Por ter um corpo "fora do padrão", incentiva outras mulheres a amarem seu corpo e outras pessoas a iniciarem a pratica, que é para todos. Parabéns!
(Procure um professor experiente. Respeite seu limite. Yoga é para todos, mas nem toda técnica é para todos)

Falar duas línguas pode atrasar os danos causados pelo Alzheimer

Pela primeira vez, um estudo sobre os benefícios de falar uma segunda língua comprova que o aprendizado pode retardar o aparecimento de três tipos diferentes de demência, independente do grau de escolaridade dos idosos. A pesquisa foi feita no Nizam’s Institute of Medical Sciences, em Hyderabad, India, e publicada no site Neurology. O estudo avaliou 648 idosos com diversos tipos de demência e diferentes graus de escolaridade, e levou os pesquisadores a concluírem que os participantes que falavam uma segunda língua foram capazes de atrasar o aparecimento da Doença de Alzheimer, Demência Vascular e Demência frontotemporal em 4,5 anos – em comparação com os pacientes que falavam apenas uma língua.

Os idosos avaliados tinham em média 66 anos e 14% deles eram analfabetos. Dentre os 648 participantes do estudo, 60% falavam duas ou mais línguas. Em todos as avaliações, 240 foram diagnosticados com Alzheimer, 189 com demência vascular e 119 com demência frontotemporal. Após a avaliação do estudo, os pesquisadores concluíram que os participantes bilíngues atrasaram certos tipos de demência em uma média de 4,5 anos. Nenhum benefício a mais foi encontrado naqueles que falavam mais de duas línguas. Escolaridade, gênero e profissão não demonstraram benefícios adicionais.

Apesar de ser desconhecido o motivo exato de pessoas bilíngues apresentarem este tipo de atraso, falar duas línguas requer treinamento de uma parte específica do cérebro, transformando esse exercício em um treino cerebral bem sucedido. Dessa forma, a prática de um segundo idioma, além de ativar o seu cérebro, contribui para as reservas cognitivas, resultando no atraso da demência. A parte do cérebro ligada a estas ações pode ser a chave para descobrir o motivo do benefício.

Pessoas depressivas têm chances maiores de desenvolver Parkinson, diz estudo


Pesquisadores suecos relataram em novo estudo publicado na revista “Neurology” que pessoas com depressão são muito mais propensas a desenvolver doença de Parkinson anos depois. A pesquisa reforça a teoria de trabalhos anteriores mostrando que depressão e Parkinson estão ligadas.

A equipe da Universidade de Umea, na Suécia, mostrou que a depressão vem primeiro, e não o contrário.

“Vimos esta relação entre depressão e doença de Parkinson ao longo de um período de tempo de mais de duas décadas, de modo que a depressão pode ser um sintoma precoce da doença de Parkinson ou um fator de risco para a doença”, informou Peter Nordstrom, da Universidade de Umea, em um comunicado.

Para os cientistas, o estudo é forte porque seguiu toda a população sueca que tinha 50 anos até o final de 2005. A equipe de Nordstrom encontrou mais de 140 mil que foram diagnosticadas com depressão, entre 1987 e 2012. Eles compararam com pessoas semelhantes que não foram diagnosticadas com depressão.

Em seguida, verificaram para ver quem tinha a doença de Parkinson. A análise foi possível porque a Suécia tem um extenso banco de dados sobre a saúde dos seus cidadãos.

Mais de 26 anos depois, 1.485 das pessoas tinham sido diagnosticadas com mal de Parkinson. Cerca de 1% das pessoas que tiveram depressão em algum momento passou a desenvolver Parkinson, contra apenas 0,4% da população que nunca teve depressão.

Isso não significa necessariamente que a depressão provoca Parkinson, diz James Beck, vice-presidente de assuntos científicos da Fundação Americana da Doença de Parkinson, que não estava envolvido no estudo.

“Acho que a mensagem maior é que a depressão e a doença de Parkinson realmente andam de mãos dadas”, Beck disse à “NBC News”. “Nós já sabíamos disso, mas este é um estudo muito grande.”

Beck afirmou, ainda, que as pessoas que estão deprimidas precisam prestar muita atenção se desenvolver tremor ou outros sintomas iniciais de Parkinson. A maioria das pessoas esperam até que os sintomas fiquem mais evidentes antes de procurar ajuda médica.

http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/pessoas-depressivas-tem-chances-maiores-de-desenvolver-parkinson-diz-estudo-16223564