quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Kubica vai demorar pelo menos um mês para voltar a andar

O polonês Robert Kubica já saiu da UTI depois do grave acidente que sofreu no início do mês no rali Ronde di Andora, na Itália, e agora está se preparando para uma lenta reabilitação, que deverá durar pelo menos um mês até que ele volte a ficar em pé.

Foi o que disse nesta quinta-feira o médico Ricardo Cecarelli à revista Autosprint. Segundo ele, Kubica já começou a fase pré-reabilitação, que consiste em recuperar a sensibilidade dos músculos.

Cecarelli afirmou que Kubica já conseguirá se sentar normalmente nos próximos dias: “Robert é um paciente muito determinado e dedica muitas horas por dia à sua recuperação. Mas, com essas fraturas, será necessário pelo menos um mês para que ele consiga ficar em pé”.

O medico está trabalhando com a Renault, e destacou que a fisioterapia não começará em menos de um mês. O processo contará com diversos profissionais para as diferentes áreas do corpo de Kubica que foram atingidas pelo acidente.

“Pé, joelho, cotovelo, mão, todas essas áreas requerem programas diferentes de fisioterapia”, explicou Cecarelli. “Seus membros perderam muita tensão muscular ao longo desses quase 20 dias”, continuou o médico.

Kubica está internado no hospital Santa Corona, em Pietra Ligura, próximo à cidade italiana de Gênova. Ele deverá perder boa parte da temporada, e já foi substituído por Nick Heidfeld na Lotus Renault.

Fonte: Uol.com.br

Diferença de Preço nos Medicamentos em Diferentes Farmácias de Manipulação

Este post é apenas um relato, um desabafo de algo ocorrido comigo, mas que vale a pena compartilhar com todos.

Fui a um médico que me prescreveu dois remédios manipulados e deu-me alguns cartõezinhos de farmácias de manipulação de sua confiança. Decidi fazer uma cotação nas farmácias indicadas e outras que eu conhecia e o resultado foi assustador!

O mesmo remédio pode variar mais de 100% no valor. Vou exemplificar abaixo com os valores informados após orçamento porém sem identificação das respectivas farmácias. O recado aqui é: pesquisem preço, vejam em mais de dois lugares pois a oscilação de preço é enorme. Boa sorte!

Farmácia 1
Medicamento 1- $47,00
Medicamento 2- $94,00
Total: $141,00

Farmácia 2
Medicamento 1- $33,00
Medicamento 2- $134,00
Total: $167,00

Farmácia 3
Medicamento 1- $25,00
Medicamento 2- $85,00
Total: $110,00

Farmácia 4
Medicamento 1- $26,00
Medicamento 2- $85,00
Total: $111,00

Farmácia 5
Medicamento 1- $28,60
Medicmaento 2- $65,40
Total: $94,00

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Campanha Viva sem Dor 2011 - Dor: Prevenir, Tratar, Preservar

A importância da dor no cotidiano das pessoas

A dor afeta a maioria das pessoas ao longo de suas vidas. De extrema importância é, antes de tudo, um alerta de que algo no organismo não está em bom funcionamento.
Por este motivo, apesar de debilitante, tem a função de proteção, indicando ao indivíduo a necessidade de procurar assistência médica. Embora não existam estatísticas no Brasil, segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP - EUA), centenas de milhares de cirurgias são realizadas em todo o mundo anualmente com cerca de 80% dos pacientes relatando dor pós operatória. Mais de 70% dos serviços de emergência são procurados em virtude da dor.
Somado a isso, estudos mostram que menos da metade dos pacientes recebem o devido alívio no pós operatório e os pacientes que procuram serviços de emergência com dor costumam ser liberados em condição insatisfatória.
Desta forma, apesar dos substanciais avanços nas pesquisas relacionadas à dor nas últimas décadas, o inadequado tratamento ainda predomina.
Tamanha é a importância da dor que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já instituiu a sua aferição dentro da análise dos cinco sinais vitais nos serviços de saúde, incluindo os de pronto atendimento.
De maneira geral, a dor é muito perturbadora, embora cada pessoa sinta-a em intensidade diferente, de acordo com fatores genéticos e culturais.
Quando aguda, tem tempo determinado de duração, sendo ocasionada por lesões como traumas ou processos inflamatórios.

Exemplos de dor aguda:
-Apendicite;
-Cólica;
-Infarto do miocárdio;
-Dor do parto;
-Queimaduras;
entre outros.

A dor aguda prejudica tratamentos e, caso não seja tratada adequadamente, pode evoluir para a forma crônica, alterando a cicatrização de tecidos e movimentos. A dor crônica se caracteriza por se estender por mais de três de meses, mesmo quando o motivo que a gerou já não existe mais, e requer acompanhamento por toda a vida.
A dor ainda pode comprometer a qualidade do sono, da respiração, limitar a mobilidade, baixar a autonomia do corpo e gerar incapacidade total ou parcial para o trabalho e relacionamentos pessoais.

O Tratamento da dor

A dor precisa ser tratada em sua especificidade, com medicações analgésicas específicas para o mecanismo fisiopatológico que a gerou, de acordo com sua gravidade.
Para o alívio em casos de dor moderada existem diversos tipos de fármacos como antiinflamatórios, anticonvulsivantes e alfa-adrenérgicos.
Para as dores mais intensas, o uso de opióides - como os derivados de morfina - apresenta melhor eficácia.
Aplicações de ondas de calor e frio, massagem, alongamentos, neuroestinulação elétrica, acupuntura e outras terapias interdisciplinares também apresentam bons resultados.
A automedicação é contraindicada, pois além de tornar alguns quadros de dor ainda mais intensos a longo prazo, podem gerar sérios riscos. Prevenir os motivos geradores da dor e tratá-la adequadamente quando instalada é a forma mais eficiente de preservar a saúde.

Folheto informativo distribuído na palestra de dor do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho no dia 22/02/2011.

Campanha Viva sem Dor 2011


Pelo quarto ano consecutivo, o Centro de Dor do Hospital 9 de Julho desenvolve ações educativas para a conscientização da população leiga e de profissionais da saúde sobre a importância do tratamento da dor
Prevenir, tratar, preservar. Com este slogan, a campanha Viva Sem Dor, em alinhamento com a International Association for the Study of Pain (IASP), anuncia sua temática deste ano: a importância do tratamento da dor aguda para o benefício do paciente e do sistema de saúde.
Embora não existam estatísticas no Brasil, segundo a IASP, centenas de milhares de cirurgias são realizadas em todo o mundo anualmente. Em torno de 80% dos pacientes relatam dor pós-operatória. Mais de 70% dos serviços de emergência são procurados em virtude da dor. A dor de cabeça, sozinha, soma 2,1 milhões dessas procuras. Apendicite, infarto do miocárdio, cólicas menstruais e trauma são outros exemplos comuns de dor aguda que motivam a procura por serviços emergenciais.
De acordo com o coordenador do Centro de Dor do Hospital 9 de Julho e idealizador da campanha Viva Sem Dor, dr. Claudio Corrêa, “apesar dos substanciais avanços nas pesquisas relacionadas à dor nas últimas décadas, o inadequado tratamento ainda predomina. Numerosos estudos mostram que menos da metade dos pacientes cirúrgicos recebem o devido alívio no pós-operatório. Pacientes que procuram serviços de emergência com dor costumam ser subestimados e subtratados, sendo liberados em condição insatisfatória. O resultado, além de indivíduos frustrados, é a reincidência da procura pelos serviços de saúde, onerando ainda mais o sistema como um todo”, diz.
Para orientar sobre as mais variadas e recentes possibilidades terapêuticas neste segmento, a campanha Viva Sem Dor promoverá atividades gratuitas como palestras, ações de diagnóstico, atividades físicas e grupos de apoio psicológico. Além disso, diversos conteúdos sobre o tema estarão disponíveis nos meios online por meio do hot site da campanha e suas redes sociais.
O tratamento da dor – É importante lembrar que a dor precisa ser tratada em sua especificidade, paralelamente ao motivo que a gerou. O tratamento da dor aguda geralmente inclui medicações analgésicas específicas para o mecanismo fisiopatológico que a gerou e depende da sua gravidade.
Para alívio em casos de dor moderada já existem diversos tipos de fármacos, como anti-inflamatórios, anticonvulsivantes e alfa-adrenérgicos. Para as dores mais intensas, o uso de opioides – como os derivados de morfina – apresenta melhor eficácia. A combinação destas duas classes de medicamentos também é apropriada em alguns casos. Técnicas como analgesia epidural contínua, opióides no compartimento raquidiano, analgesia regional periférica são outras condutas bastante utilizadas.
Aplicações de ondas de calor e frio, massagem, alongamento, neuroestimulação elétrica, acupuntura e outras terapias interdisciplinares também apresentam resultados muito positivos.
Todo cidadão tem o direito ao tratamento digno da sua dor, devendo, sempre que possível, procurar atendimento especializado. A automedicação, além de tornar alguns quadros de dor ainda mais intensos em longo prazo, ainda podem gerar sérios riscos a saúde. Prevenir os motivos geradores da dor e tratá-la adequadamente quando instalada é a forma mais eficiente de preservar a saúde.
Palestra – Em abertura à campanha de 2011, será ministrada no dia 22 de fevereiro a palestra “Aspectos da dor aguda no cotidiano das pessoas e suas implicações em longo prazo”, com o dr. Claudio Corrêa, também neurocirurgião e especialista em dor.
Ao final da ação serão distribuídos kits da campanha, com material ilustrativo e orientativo sobre o tema da campanha.
Para participar da palestra as pessoas interessadas deverão se inscrever por telefone, nos números (11) 3539.99901 e 3539.9902. As vagas são limitadas.
Desde o inicio da campanha, em 2008, a Viva Sem Dor auxiliou mais de 1.800 pessoas em ações presenciais e milhares de outras por seus canais da web.
Ficha Técnica – Palestra
Título: “Aspectos da dor aguda no cotidiano das pessoas e suas implicações em longo prazo”
Local: Anfiteatro do Hospital 9 de Julho / Rua Engenheiro Monlevade, 118 – 1º Andar – Ala A – Cerqueira César – São Paulo – SP
Data: 22/02/2011 – 12h
Inscrições: gratuitas e limitadas pelos telefones (11) 3539.99901, 3539.9902

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Chinês passa quatro anos com lâmina de faca na cabeça

Um chinês foi ao médico reclamando de dores de cabeça e gosto ruim na boca. Quando foi examinado, descobriu uma lâmina de faca cravada em seu crânio após quatro anos.

Li Fu, 37 anos, não sabia que carregava a parte de uma faca em sua cabeça e foi ao médico. Os médicos disseram que o objeto foi cravado em sua cabeça, durante um assalto em 2006, quando Fu ainda trabalhava como taxista. A polícia prendeu o suspeito pelo crime e apreendeu o cabo da faca, mas não imaginava que a lâmina estaria na cabeça da vítima.

O cirurgião Luo Zhiwei, que atendeu o paciente, disse jamais ter visto em sua carreira algo tão estranho como isto. Para o médico, era para Fu estar morto e afirmou: 'Isto é um milagre da medicina. A faca estava praticamente intacta quando a removemos'.

Li Fu continua internado no Hospital da cidade de Yu Xi, província de Yunnan, China, e se recupera bem da cirurgia.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ronaldo - O último adeus



Emocionado, Ronaldo atribui adeus às dores e ao hipotiroidismo.


Aos 34 anos, Fenômeno decide encerrar a carreira alegando não aguentar mais os problemas no corpo. Foram 475 gol como profissional desde 1993.
Chegou ao fim nesta segunda-feira uma das mais brilhantes carreiras da história do futebol. Aos 34 anos, Ronaldo não resistiu à intensa batalha diária contra os desgastes físicos acarretados pelas oito cirurgias ao longo de sua trajetória, relembrou um problema de hipotiroidismo e anunciou que não jogará mais profissionalmente. É o fim para aquele que eternizou a camisa 9 com um talento que, não por acaso, lhe rendeu o apelido de Fenômeno e se transformou em um mito mundial.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Segunda Caminhada de Apoio ao Paciente de Doenças Raras

Dia 28 de fevereiro é reconhecido internacionalmente como a data em que se mobiliza a sociedade em torno de ações em prol das doenças raras. Para comemorar, no dia 27 de fevereiro (domingo) será realizada, no Parque da Aclimação – SP –, a Segunda Caminhada de Apoio ao Paciente de Doenças Raras. Com estimativa de receber duas mil pessoas, o evento reúne governo, sociedade, universidades e empresas farmacêuticas para apoiar a melhora do bem-estar de pacientes com doenças raras e suas famílias, apoiando a pesquisa, discutindo políticas públicas e cooperação internacional e também conscientização da população em geral. Neste ano, a Caminhada aborda o tema “Desigualdade na Saúde”.

O evento acontecerá durante o dia e terá a presença de 70 associações que estarão no local com material informativo, além de atrações culturais, musicais e lúdicas, caminhadas, workshop e seminários práticos.

São consideradas doenças raras aquelas que afetam um pequeno número de pessoas, numa frequência de 1 em cada 2 mil. Cerca de 80% dos casos são de origem genética. Já se tem conhecimento de cerca de sete mil doenças raras que afetam de seis a oito por cento da população mundial. E o grande desafio é alcançar a igualdade no atendimento.

O evento é organizado pelo Instituto Oriente Ocidente, GEDR – Grupo de Estudos de Doenças Raras – e do Instituto Canguru, com apoio da ABG (Aliança Brasileira de Genética), da SBGM (Sociedade Brasileira de Genética Médica) do Fórum de Portadores de Patologias do Estado de São Paulo, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, da Eurordis e da Fundação GEISER (Grupo de Enlace, Investigacion y Soporte de Enfermedades Raras de Latino América).

Segunda Caminhada de Apoio ao Paciente de Doenças Raras
Data: 27 de fevereiro de 2011
Local: Parque da Aclimação – Rua Muniz de Souza, 1119
Início da concentração: 8h
Mais informações:
http://www.institutocanguru.org.br/
 
 
 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Remédio para pressão é usado contra a ansiedade

Uma droga indicada no tratamento da hipertensão está sendo usada por estudantes para aliviar a ansiedade, principalmente em dias de seminários e apresentações públicas de trabalhos.
O propranolol é um remédio que, teoricamente, só é vendido com prescrição médica. Pode causar efeitos colaterais como insuficiência cardíaca e respiratória. Quando ingerida, a droga reduz a frequência cardíaca, inibindo suores e tremores.
Na rede de relacionamentos Orkut, uma comunidade chamada "A solução: propranolol" reúne 108 integrantes e convida: "Você é tímido, e o propranolol serviu para você não ficar um pimentão, suar, tremer e gaguejar? Junte-se a nós!".
A estudante de psicologia Daniela, 22, conta que resolveu experimentar o remédio para se sentir mais segura na hora de apresentar o seminário de sua iniciação científica. Tomou um comprimido emprestado da amiga uma hora antes da apresentação.
"Uns amigos falaram que deixava mais calmo na hora de falar, que ficava 'bem de boa'", conta a aluna de uma universidade particular de Santa Catarina. Daniela afirma que não sentiu nada de diferente. "Eu estava tão concentrada que nem senti nenhum efeito."
A aluna de biologia Adriane, 21, da mesma universidade, tomou duas vezes: quando apresentou o trabalho de iniciação científica e quando defendeu seu trabalho de conclusão de curso.
Dividiu a caixa do remédio com outros seis amigos. Não pagaram mais do que R$ 5 pela embalagem e também não precisaram de receita. "Foi fácil, só chegar à farmácia e pedir", afirma.
A reportagem da Folha conseguiu comprar a versão de 40 mg do medicamento por R$ 7,04 em uma farmácia no centro de São Paulo, sem precisar mostrar receita.
MULETA
O psiquiatra Ivan Mario Braun, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de SP, afirma que o propranolol não é a solução para combater a ansiedade.
"Ele é uma muleta: pode bloquear tremores, sensações de mal-estar, mas não age na sensação subjetiva da ansiedade, no nervosismo."
O psicólogo gaúcho Ricardo, 37, diz que tomou a medicação receitada por um colega médico. "Diminuiu a transpiração, mas não mexeu no emocional", afirma. Ele usou a droga para enfrentar a banca do mestrado.
Segundo Marcus Bolívar Malachias, presidente do departamento de hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o medicamento pode ser perigoso e só deve ser vendido com prescrição.
"Quanto maior a dosagem, maior o risco. O remédio diminui o ritmo dos batimentos e pode potencializar algum problema cardíaco preexistente." Pacientes asmáticos, afirma Malachias, podem ter crises muito fortes sob o efeito desse medicamento.
O psiquiatra Arthur Guerra, do Grupo de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da USP, alerta para o problema do abuso.
"Esse remédio é usado de forma pontual, com a ideia infundada de que pode resolver a ansiedade. E pode tornar as pessoas habituadas a usá-lo como se realmente tivesse esse efeito", diz.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Médicos retiram faca cravada na cabeça de garoto de 13 anos na China

Raio X publicado pelo tabloide britânico 'Daily Mail' mostra crânio de garoto chinês que sobreviveu após, acidentalmente, enfiar uma faca em seu rosto enquanto descascava uma maça no sofá de casa em Zhumadian, na província de Henan. A lâmina de 20 centímetros entrou pela bochecha esquerda de Ren Hanzhi, de 13 anos, pouco abaixo de seu olho, e acabou não atingindo o cérebro. Os médicos conseguiram retirar a faca com sucesso.

ANS quer obrigar planos a agendar consultas em 7 dias. Consultas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional deverão ser agendadas em no máximo 10 dias.

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) quer obrigar os planos de saúde a agendar consultas para seus associados em até sete dias caso eles não encontrem médico disponível.
Além de estabelecer prazo para os atendimentos (veja abaixo), a resolução diz que na falta de estabelecimento credenciado ou médico especialista que o conveniado necessite, a operadora deverá garantir o transporte de ida e volta do beneficiário até o local onde o serviço credenciado seja ofertado.
A resolução depende agora de consulta pública para entrar em vigor, o que deve demorar 30 dias. (Consulta pública disponível em www.ans.gov.br)
A intenção da ANS é que a nova norma entre em vigor ainda no primeiro trimestre deste ano.
"É importante observar que esta proposta ainda pretende reforçar o fato de que qualquer falha no atendimento conforme definido em contrato assinado pelo beneficiário e em consonância com a legislação em vigor sujeita a operadora às penalidades administrativas cabíveis", diz a resolução.
Até então, a ANS não possuía um regulamento específico sobre garantias de atendimento aos beneficiários dos planos de saúde.
Em outubro do ano passado, o governo já havia anunciado a implantação de regras para tempo de espera no atendimento, mas a medida não saiu do papel. Na ocasião, a agência viu a necessidade de fazer uma pesquisa com as operadoras de planos de saúde antes de elaborar a resolução.
PESQUISA
A participação das empresas de planos de saúde na pesquisa, realizada no fim do ano passado, foi voluntária. Das 1.162 operadoras que receberam o questionário, 840 responderam qual o prazo praticado para o atendimento e qual seria o ideal.
Por meio de nota, a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) afirmou que as operadoras de planos de saúde já trabalham com prazos internos para atender os conveniados.
"O estabelecimento de prazos pela ANS não deve alterar significativamente o modo de trabalho das operadoras filiadas à FenaSaúde. O que precisa ser discutido são os prazos em si e os mecanismos de aferição para o seu cumprimento", diz a nota.
Veja os prazos para atendimento
1 - consulta básica (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, cardiologia e ortopedia e traumatologia): sete dias úteis;
2 - consulta nas demais especialidades médicas: 14 dias úteis;
3 - consulta de fonoaudiologia: 10 dias úteis;
4 - consulta de nutrição: 10 dias úteis;
5 - consulta de psicologia: 10 dias úteis;
6 - sessão de terapia ocupacional: 10 dias úteis;
7 - sessão de fisioterapia: 10 dias úteis;
8 - serviços de diagnóstico por laboratório clínico e radiografias: três dias úteis;
9 - serviços de diagnóstico por imagem, exceto radiografias: 10 dias úteis;
10 - PAC (Procedimentos de Alta Complexidade): 21 dias úteis;
11 - internações eletivas: 21 dias úteis;
12 - urgência e emergência: imediato;
13 - consulta de odontologia: sete dias úteis.

Fonte: Jornal Folha de S. Paulo

Fisioterapia: uma carreira em expansão