quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Este blog ficou entre os 100 melhores no Prêmio Top Blog 2012

A todos os seguidores, amigos, parentes, fãs e todos os que votaram, o meu muito obrigada.
Pelo segundo ano consecutivo este blog ficou entre os 100 melhores na categoria Saúde no Prêmio Top Blog.
É uma honra e uma alegria que um blog feito de maneira tão despretensiosa seja enquadrado em uma competição tão grandiosa e com tantos outros blogs e ainda assim consiga chegar tão longe.
Espero que em 2013 possa novamente participar desta premiação e quem sabe chegar mais longe... Desde já conto com todos vocês: leitores, seguidores e amigos.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Musculação é o exercício físico mais indicado para prevenir osteoporose

http://g1.globo.com/bem-estar/videos/t/edicoes/v/musculacao-e-o-exercicio-fisico-mais-indicado-para-prevenir-a-osteoporose/2255042/


Ao longo da vida, os ossos passam por um processo de destruição e construção. Antes dos 30 anos, o número de células de construção são maiores do que as destrutivas. O problema aparece após essa idade, quando essa proporção começa a se alternar e os ossos começam a ficar mais fracos e frágeis.

Para combater esses efeitos do envelhecimento e prevenir a osteoporose, os ginecologistas José Bento e Bruno Muzzi e o fisiatra José Maria Santarém deram algumas dicas no Programa Bem Estar da quinta-feira, dia 22 de novembro. Para aumentar a “poupança” de massa óssea, as recomendações principais são aumentar a ingestão de cálcio, praticar atividade física e tomar sol sem exageros, para obter vitamina D.



Segundo uma pesquisa recente feita pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), 60% das pessoas acredita que tomar apenas um copo de leite já é suficiente para evitar a doença. Porém, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), é de que a pessoa consuma no mínimo de 1.000 a 1.200 mg de cálcio por dia.

Em uma enquete feita no site do Bem Estar, 7% dos internautas respondeu que toma três copos de leite por dia. A maioria toma apenas um, dois ou não tomam a bebida - nesse caso, elas devem recorrer a outras fontes de cálcio, como queijo branco, ricota ou iogurte.


Essa indicação é ainda mais essencial para mulheres que já passaram pela menopausa, período em que a falta de estrogênio acelera a destruição do tecido interno do osso.

Estudos mostram que uma em cada três mulheres terá osteopenia depois dos 50 anos, um problema que aparece antes da osteoporose, que diminui a densidade óssea. Nesse período, no entanto, ainda é possível reverter ou estabilizar a situação com a ingestão de cálcio, vitamina D e exercícios. Porém, se não tratada, a osteopenia pode virar osteoporose.

A osteoporose não causa dor e não tem sintoma e, geralmente, a descoberta vem só após uma fratura, quando a doença já está em estágio avançado. Por isso, é importante realizar exames para diagnosticar a doença antes que ela cause problemas.


A densitometria óssea mede a densidade do osso e deve ser feita a partir dos 45 anos nas mulheres e a partir dos 65 anos nos homens. Caso seja detectada a osteoporose, ela pode estar ainda no estágio inicial, o que facilita na recuperação e no tratamento. O médico pode indicar medicamentos, suplementos de vitamina D ou até mesmo a reposição hormonal, no caso das mulheres.

A atividade física sempre ajuda, principalmente aquelas que comprimem os ossos, ajudando no aumento da massa óssea. O fisiatra José Maria Santarém explicou que até mesmo ficar em pé já ajuda na prevenção e também no tratamento da osteoporose. A musculação é a melhor opção mesmo para pessoas debilitadas porque a exigência muscular ajuda na remodelagem óssea e o risco de lesões é menor.

Uma opção de exercício para realizar em casa e fortalecer a musculatura é agachar segurando e deslizando um cabo de vassoura na perna, como mostrou o fisiatra. Na hora de descer, a pessoa deve expirar e inspirar quando levantar. A dica do médico é fazer quantas vezes conseguir, até cansar. Ficar na ponta dos pés com o apoio do cabo de vassoura também traz benefícios não só para a musculatura, mas também para a circulação.





Fonte:  http://g1.globo.com/bemestar

terça-feira, 27 de novembro de 2012

5 Anos a Mais - Designed to Move Video


As crianças de hoje são a primeira geração que tem uma expectativa de vida menor que a de seus pais. O que você faria com 5 anos a mais?

Nike lança Programa Mundial para Promover Atiividade Física


A NIKE lançou em 22 de setembro, em Nova York, o Programa "Design to Move".O programa é resultado de vasta consulta feita a comunidade científica internacional, que teve dentre outros com a colaboração do Conselho Internacional de Ciências do Esporte (ICSSPE), do American College of Sports Medicine (ACSM) e da Sociedade Internacional de Atividade Física e Saúde (ISPAH).

Com grande e importante grupo de instituições parceiras, onde se destacam a American Academy of Pediatrics, a Associação das Escolas Superiores de Educacao Física (AISEP), a Associação Mundial de Esporte para Mulheres e Meninas, da Partneship for a Healthier America, além das mencionadas anterioremente, o Programa tem como foco o combate ao sedentarismo entre crianças e adolescentes, como mecanismo importante de fazer frente a epidemia de obesidade.

Acesse o site:

Download do relatório completo do programa:

III Curso de Medicina Esportiva e V Curso de Trauma do Esporte da Santa Casa de São Paulo

III CURSO DE MEDICINA ESPORTIVA DA SANTA CASA DE SÃO PAULO E V CURSO DE TRAUMA DO ESPORTE.
De:07/12/2012 a 08/12/2012
Anfiteatro do Pavilhão Fernandinho Simonsen ( ortopedia) 2o andar. Santa Casa de São Paulo

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Transplante de célula de focinho faz cão voltar a andar.

Cientistas da Universidade de Cambridge conseguiram reverter a paralisia em cachorros, após injetar células retiradas do focinho dos animais.
De acordo com os pesquisadores, as descobertas mostram, pela primeira vez, que o transplante deste tipo de células em uma medula muito lesionada pode trazer melhoras significativas e abre novas possibilidades.
"Acreditamos que a técnica pode vir a ser usada para recuperar parte dos movimentos em pacientes humanos com lesões na medula vertebral, mas há um longo caminho a percorrer até podermos afirmar que eles serão capazes de recuperar todos os movimentos perdidos", diz o biólogo, Robin Franklin que participou da pesquisa.
O estudo foi financiado pelo Conselho Médico de Pesquisa (MRC, na sigla em inglês) da Grã-Bretanha e publicado no jornal científico Brain.
A pesquisa é a primeira a testar transplantes em animais com lesões sofridas na vida real, ao invés de usar cobaias de laboratório.

Antes do transplante, Jasper não tinha nenhum controle sobre as patas traseiras.
Em uma parceria do Centro de Medicina Regenerativa do MRC e a Escola de Veterinária de Cambridge, os cientistas retiraram amostras de células olfativas do focinho dos cães e as cultivaram em laboratório durante várias semanas.
Os 34 cachorros que participaram da pesquisa haviam sofrido lesões na coluna que os impediam de usar as patas traseiras.
Em 23 dos cães foram injetadas células olfativas na coluna e nos outros 11 foi usada uma solução aquosa neutra, sem nenhum efeito, para ser usado como termo de comparação.
Enquanto muitos dos cachorros que receberam o transplante de células apresentaram melhoras significativas e voltaram a andar, nenhum dos caninos do grupo de controle apresentou movimento nas patas traseiras.

Seis meses após a injeção de células olfativas na medula, Jasper já consegue andar.
Entre os cães com história de sucesso, está Jasper, um basset, de dez anos de idade. Para saber mais, veja o vídeo acima.

Porque o nariz?

Após chegar a idade adulta, o nariz é a única parte do corpo em que terminações nervosas continuam a crescer.
As células foram retiradas da parte posterior da fossa nasal. São células especiais que rodeiam os neurônios receptores que nos permitem sentir cheiros e convergir estes sinais para o cérebro.
Os cientistas dizem que as células transplantadas regeneraram fibras na região lesionada da medula. Isto possibilitou que cachorros voltassem a usar as suas patas traseiras e coordenar o movimento com as patas da frente.
Em humanos, o procedimento poderia ser usado em combinação com outras drogas para promover a regeneração da fibra nervosa e substituir tecidos lesionados.
Geoffrey Raisman, o especialista em regeneração neurológica da University College London, descobriu em 1985 este tipo de célula olfativa, que foi usada na pesquisa de agora.
Ele avalia que este foi o maior avanço dos últimos anos na área, mas diz que não é a cura para lesões de medula. "O procedimento permitiu que um cachorro lesionado voltasse a usar suas pernas traseiras, mas as diversas outras funções perdidas em uma lesão de medula, como uso da mão, controle da bexiga e regulação de temperatura, por exemplo, são mais complicados e ainda estão muito distantes".
Na pesquisa, as novas conexões não ocorreram em longas distâncias, necessárias para conectar o cérebro a medula. Os pesquisadores do MRC disseram que em humanos isto seria vital para pacientes com lesões na medula, que perderam funções sexuais e o controle da bexiga e do intestino.
Por enquanto, o procedimento fez a alegria de May Hay, a dona do cão Jasper: " Antes do tratamento, nós usávamos um carrinho de rodas porque as suas patas traseiras eram inúteis, mas agora ele corre pela casa e no jardim e acompanha os outros cachorro, é maravilhoso!"

Hipertensão - video

Um vídeo divertido e explicativo sobre hipertensão. Vale a pena ver e compartilhar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Trailer do Documentário: Muito Além do Peso




Histórias de crianças brasileiras com excesso de peso – todas com quadro clínicos de doenças crônicas que no passado só apareciam após os 60 anos – a obra estimula a reflexão sobre a maior epidemia infantil da história, a obesidade.

Dia 14 de novembro - Dia Mundial do Diabetes

Dia Mundial do Diabetes - De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, aproximadamente 5,8% da população a partir dos 18 anos têm diabetes tipo 2, o que equivale a 7,6 milhões de pessoas. E aparecem 500 novos casos por dia. O diabetes tipo 1 e 2 juntos, atingem 10 milhões de pessoas.
Hoje é o Dia Nacional e Mundial do Diabetes! E o Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde lançou o site de autocuidado e apoio à pessoa com diabetes, http://autocuidado.saude.gov.br
A prevenção é o melhor remédio: tenha uma alimentação saudável, pratique atividade física, visite regularmente o seu médico e faça check ups anuais.


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sete erros mais cometidos no tratamento de dor crônica




Dor nas costas, enxaqueca, incômodo nas articulações não representam nada demais, desde que apareçam de vez em quando e não atrapalhem a sua rotina. O caso é diferente daquele de quem sofre com problemas assim diariamente e não buscam ajuda, um perfil que já alcança 30% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Descaso com a origem do problema está entre um dos principais fatores para que esse tipo de incômodo afete tanta gente, mas não é isso. "Muitos pacientes não buscam tratamento quando a dor ainda é um problema discreto, contribuindo para que ela se agrave a ponto de, em alguns casos, se tornar insuportável", afirma o neurologista José Geraldo Speciali, da Sociedade Brasileira para Estudos da Dor (SBED). O erro grave, no entanto, vem acompanhado de outros. Se você se identificou com essas situações, aproveite para mudar de comportamento, sua saúde e o seu conforto agradecem o carinho.



Esperar a dor passar

"Toda dor é um alerta que o corpo manda para manter sua integridade - uma dor aguda no peito, por exemplo, pode indicar um infarto", afirma o neurologista José Geraldo. Ao entender os sinais que o organismo dá e procurar ajuda, você pode evitar o agravamento da dor e o surgimento de lesões mais sérias. No entanto, existem dores - as crônicas, que não têm essa função de alerta - com as quais é preciso, além de tratar, conviver. É o caso das artroses e da artrite reumatoide.



Não se exercitar

 Aquela dorzinha chata te faz evitar exercícios físicos? Você não é o único. A cinesioterapeuta Mariana Schamas, do grupo "Pare a dor", de São Paulo, explica que atualmente as pessoas têm muito medo de praticar exercícios físicos quando sofrem alguma dor. "Evitar o movimento quando existe uma dor faz com que a musculatura mais próxima à região dolorosa - e em alguns casos os músculos mais distantes - acabe tensionada", explica a especialista. "Uma dor no quadril pode gerar tensão na lombar e até uma dor de cabeça, por exemplo". O movimento ajuda a tratar, cuidar e prevenir esse desconforto - ele restabelece o equilíbrio articular, lubrifica as articulações e fortalece a musculatura. O exercício deve ser leve, específico para a área atingida, progressivo e individualizado.



Pular a fisioterapia

Ir pelo menos três vezes por semana para a clínica, passar uma hora lá e ter que esperar algumas semanas até sentir os resultados. Fazer fisioterapia nem sempre é fácil, mas pode ser a solução que você precisa. O neurologista José Geraldo Speciali explica que muita gente acaba optando por uma pílula - ou até mesmo por uma cirurgia - como uma solução rápida para a dor. "Essa escolha pode causar prejuízos desnecessários ao organismo, já que o tratamento não medicamentoso ameniza a dor sem sobrecarregar órgãos como os rins e o fígado", conta o especialista. "Tomar alguns tipos de medicação anti-inflamatória por muito tempo, por exemplo, pode levar à lesão dos rins e fígado e anemia grave". Se essa for a recomendação dos profissionais que acompanham seu caso, vale a pena trocar o remédio pelo exercício.



Evitar tratamentos complementares

Você acha que meditação é balela? Pois saiba que atualmente há evidências que esse método pode ajudar a amenizar a dor. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA) analisaram 500 estudantes que nunca haviam meditado. Os participantes fizeram um treinamento de 20 minutos da prática, durante três dias consecutivos, e depois, foram submetidos a testes com choques elétricos. Os resultados, publicados no The Journal of Pain, apontaram que a meditação ajudou a aliviar a dor, mesmo que os estudantes fossem iniciantes. Outra boa aliada é a acupuntura - nessa terapia, quando certos pontos do corpo são estimulados, ocorre a liberação de neurotransmissores naturais no organismo. O estímulo faz com que substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar, como a endorfina e a serotonina sejam liberadas, equilibrando o funcionamento do corpo e aliviando dores.



Automedicar-se

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, treze milhões de brasileiros apresentam dores de cabeça diariamente. Acreditando que essas crises são normais, muitos tomam analgésicos por conta própria: aumentam as doses, depois trocam de marca, pedem dicas para amigos, parentes e balconistas de farmácia sobre analgésicos mais potentes. Quando chegam ao especialista, a dor já é diária e a lista de analgésicos que já não resolvem mais é grande. "O organismo vai se acostumando ao medicamento de uso contínuo e perde, cada vez mais, seus próprios mecanismos de regular a dor", explica a neurologista Thaís Villa, da Sociedade Brasileira de Cefaleia. "Sem o analgésico a dor vem mais forte, e mais analgésico precisa ser utilizado, é um círculo vicioso e perigoso". Para tratar adequadamente a enxaqueca, o paciente deve consultar um médico que vai fazer a "desintoxicação", ou seja, todos os medicamentos usados serão suspensos, dando lugar ao tratamento feito com medicações chamadas preventivas, que evitam dores tão frequentes e intensas.



Ir a muitos especialistas

Além de ser extremamente desgastante, ir a diversos especialistas e fazer todo tipo de exame demanda tempo e dinheiro. O neurologista José Geraldo explica que algumas formas de dor crônica sequer manifestam-se em exames, por isso dificilmente são detectadas. "Um profissional familiarizado a elas - como um especialista em dor - tem formação específica para entender o problema", conta. Por isso, procure primeiro um profissional que entenda a doença e faça o encaminhamento correto.



Mudar o tratamento por conta própria

Caso você tenha dúvidas ou sugestões para o seu tratamento, converse com o seu médico, não tome atitudes sozinho. O profissional sabe quais medicamentos podem ser usados por longo tempo sem prejudicar seu organismo. "Ao decidir abandonar um tratamento por conta própria, mesmo que ele esteja no final, o paciente está jogando fora tudo o que foi feito", explica José Geraldo Speciali.



http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/15694-sete-erros-mais-cometidos-no-tratamento-de-dor-cronica#conteudoTxt

Paciente em estado vegetativo se comunica em ressonância


Canadense foi capaz de dizer que não sente dor em exame, o que pode abrir caminho para revisão de quadros vegetativos

Um canadense considerado em estado vegetativo há mais de uma década foi capaz de se comunicar com cientistas por meio de sua atividade cerebral monitorada em um exame de ressonância magnética.
Scott Routley, de 39 anos, foi questionado durante um exame e foi capaz de relatar aos pesquisadores que não sentia dor.
O canadense Scott Routley, de 39 anos, que se comunicou com cientistas por meio de atividade cerebral monitorada em exame de ressonância magnética (Foto: BBC)O canadense Scott Routley, de 39 anos, que se comunicou com cientistas por meio de atividade cerebral monitorada em exame de ressonância magnética (Foto: BBC)
Esta é a primeira vez que um paciente com danos cerebrais graves e sem capacidade de comunicação conseguiu dar respostas consideradas clinicamente relevantes.
Os médicos de Routley dizem que a descoberta significa que os manuais médicos precisam ser reescritos.
O caso do canadense é relatado em um documentário produzido pelo programa Panorama, da BBC, que vai ao ar na Grã-Bretanha na noite desta terça-feira (13).
O programa acompanhou vários pacientes em estado vegetativo ou em estado mínimo de consciência na Grã-Bretanha e no Canadá por mais de um ano.
Mente consciente
Os pacientes em estado vegetativo saem do estado de coma para uma condição na qual têm períodos nos quais ficam acordados, com os olhos abertos, mas sem percepção de si mesmos ou do mundo exterior.
Routley sofreu danos cerebrais em um acidente de carro há 12 anos.
Nenhum dos exames físicos desde então havia mostrado sinal de consciência ou de habilidade para se comunicar.
Mas o neurocientista britânico Adrian Owen - que coordenou a equipe de pesquisadores no Instituto de Cérebro e Mente da Universidade de Western Ontario, no Canadá - diz que Routley claramente não está em estado vegetativo.
"Scott foi capaz de mostrar que tem uma mente consciente e pensante. Nós o examinamos várias vezes e seu padrão de atividade cerebral mostra que ele está claramente escolhendo responder nossas questões. Acreditamos que ele saiba quem é e onde está", diz Owen.
"Perguntar a um paciente algo importante para ele tem sido nosso objetivo por anos. No futuro, podemos perguntar o que for possível para melhorar sua qualidade de vida. Podem ser coisas simples como o entretenimento que damos a eles ou a hora do dia em que eles são lavados e alimentados", observa.
Consciência
Os pais de Scott Routley dizem que sempre acreditaram que ele estava consciente e que conseguia se comunicar levantando um polegar ou movendo seus olhos. Mas isso nunca tinha sido aceito pelos médicos.
O neurologista Bryan Young, que cuidou de Routley por uma década, diz que os resultados dos novos exames alteraram todas as análises de comportamento que haviam sido feitas ao longo dos anos.
"Eu fiquei impressionado e espantado com o fato de ele ter sido capaz de mostrar essas respostas cognitivas. Ele tinha o quadro clínico de um típico paciente vegetativo e não mostrava nenhum movimento espontâneo que parecesse significativo", diz.
Análises tradicionais de Routley, desde que ele deu as respostas nos exames de ressonância magnética, continuam a sugerir que ele esteja em estado vegetativo. Young diz que os textos médicos precisam ser atualizados para incluir a técnica de Owen.
Outro paciente canadense acompanhado pelo Panorama, Steven Graham, foi capaz de demonstrar que havia sido capaz de acumular novas memórias após ter sofrido danos cerebrais.
Graham responde "sim" ao ser questionado se sua irmã tem uma filha. Sua sobrinha nasceu após seu acidente de carro, há cinco anos.

Diabetes mata 4 vezes mais do que Aids no Brasil, mostra balanço do Ministério da Saúde



O diabetes foi responsável por mais de 470 mil mortes no Brasil entre 2000 e 2010, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (13), véspera do Dia Mundial do Diabetes. O número saltou de 35,2 mil pessoas para quase 55 mil pessoas entre esses dez anos, alavancando a taxa de mortalidade de 20,8 para 28,7 óbitos por 100 mil habitantes.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o índice já preocupa, pois a doença crônica mata “quatro vezes mais do que a Aids” no país - e ainda supera o número de vítimas fatais do trânsito. Em 2010, o país registrou cerca de 12 mil óbitos em decorrência do vírus HIV e mais de 42 mil mortos em acidentes de trânsito - no mesmo período, 54,8 mil pessoas morreram de diabetes.

Segundo Padilha, a diferença seria ainda maior se fossem consideradas as doenças em que o diabetes age como fator de risco, como câncer e doenças cardiovasculares. Em 2010, o diabetes foi associado a outras 68,5 mil mortes indiretas, totalizando 123 mil óbitos.



Principais vítimas

As mulheres morreram mais do que os homens nesse período.  Em 2010, foram 30,8 mil óbitos de mulheres, contra 24 mil de homens; enquanto, em 2000, morreram 20 mil mulheres e 14 mil homens. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, comandada pela pasta em 2011, a prevalência de diabetes é de 5,6% da população adulta, afetando 6% das brasileiras e 5,2% dos brasileiros.


Já por faixa etária, a mais afetada é a acima dos 80 anos, com 15,7 mil falecimentos. O número de 2010 mais do que dobrou nos últimos dez anos: em 2000, foram 6,8 mil mortes de idosos diabéticos com mais de 80 anos. Além disso, o estudo aponta que a maior concentração de óbitos pela doença está na população menos escolarizada. Foram 24 mil mortes de diabéticos que tiveram até três anos de escolaridade em 2010.

O levantamento, porém, apontou estabilização no número de internações decorrentes do diabetes feitas nos primeiros semestres dos últimos três anos. Foram registradas, em média, 72 mil hospitalizações. Para o ministro, o fato se deve às ações desenvolvidas pela pasta, como oferecer medicamentos gratuitos. Desde o início da gratuidade, em fevereiro de 2011, mais de 4 milhões foram favorecidas. O acesso à medicação adequada fez o número de atendimentos saltar de 306 mil em janeiro de 2011 para 1,4 milhão em outubro de 2012.

Como age a doença


O diabetes é uma doença crônica resultante do desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Isso ocorre quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente nas células do corpo devido a uma resistência do corpo à ação dela (diabetes tipo 2). Quando um destes problemas com a insulina ocorre, a glicose deixa de ser absorvida pelas células, o que provoca a elevação dos níveis de glicose no sangue.

A principal característica do diabetes é a hiperglicemia (elevação dos níveis de glicose no sangue), que pode se manifestar por sintomas como poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede aumentada), perda de peso, polifagia (fome aumentada) e visão turva. Esses sinais e sintomas são mais evidentes no diabetes tipo 1. O diabetes tipo 2 em geral é mais “silencioso” e é mais comum na faixa etária dos adultos.



http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/11/13/diabetes-mata-4-vezes-mais-que-aids-no-brasil-mostra-balanco-do-ministerio-da-saude.htm

Zona Norte ganha Instituição de Longa Permanência para Idosos


Localizada no bairro do Jaçanã, a sexta unidade em funcionamento na rede socioassistencial pode abrigar até 30 idosos

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMADS), inaugurou na manhã desta sexta-feira (19), a Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), no bairro do Jaçanã, zona norte. Com a nova unidade, a rede socioassistencial passa a ter seis Instituições de Longa Permanência para Idosos, além de seis abrigos destinados ao cuidado de idosos.

A Instituição está em funcionamento desde abril na Rua Romão Freire, 176, em imóvel com características residenciais e estrutura física adequada, visando o desenvolvimento de relações mais próximas ao ambiente familiar e a interação social com outros moradores do bairro. Além disso, o prédio possui, em seus 440m², total acessibilidade para idosos com mobilidade reduzida. Nos banheiros há barras de proteção e também um elevador.

Com capacidade para acolher até 30 pessoas, a ILPI abriga atualmente 21 idosos, sendo 14 homens e sete mulheres, que recebem cuidados em período integral por uma equipe composta por 25 funcionários, entre assistentes sociais, orientadores socioeducativos, agentes operacionais, cozinheiras, psicólogo e enfermeira. A Instituição também realiza mensalmente atividades para promover a qualidade de vida dos idosos, com visitas agendadas aos pontos turísticos da cidade, apresentações culturais oficinas semanais de artesanato, além de recreação intelectual e esportiva que incluem jogos de dama, xadrez e dominó.

As unidades da rede socioassistencial garantem aos idosos atendidos a possibilidade de viver com total conforto, recebendo toda a atenção e os cuidados necessários, uma vez que os acolhidos não dispõem de condições para permanecer na família, estão com os vínculos fragilizados ou rompidos, ou até mesmo sofreram maus tratos e perderam o cuidado.

http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=51419

3º Seminário Projeto Agentes Idosos de Prevenção ao HIV/AIDS/DST


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

13 motivos para consumir chia




A chia, uma semente encontrada no sul do México, promete um caminhão de vantagens para a saúde. Riquíssima em uma série de nutrientes, o grão também pode ser um grande aliado da dieta.

Ela está disponível no mercado de três formas: óleo, farinha e grão inteiro. O óleo pode ser usado como temperos de saladas e pratos em geral, e a farinha ou o grão podem ser adicionados em iogurtes, vitaminas, tortas, bolos, saladas, sucos, entre outras receitas.

"A porção diária recomendada é de 25 gramas, o equivalente a uma colher de sobremesa", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Caso você passe um pouco dessa recomendação, não há grandes problemas, mas é importante não exagerar e manter sempre a dieta equilibrada, pois a chia é um tanto calórica - são 164 calorias por porção da semente. Confira tudo o que essa colherzinha diária pode fazer pela sua saúde!


Efeito tira-fome 
A semente de chia é rica em fibras tanto solúveis quanto insolúveis. A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, conta que essas fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, evitando ou tratando a prisão de ventre, por exemplo. Enquanto a aveia possui 9,1g de fibras a cada 100g do grão, a chia tem 13,6g de fibra. "Ela também proporciona mais saciedade, pois em contato com líquido no interior do estômago forma uma espécie de 'gel' que dilata o estômago, ajudando também no emagrecimento", explica.

Ômega-3, o amigo do coração 
É, sem dúvida, o carro-chefe nutricional da chia. A porção de semente de chia tem nada menos que 400% da nossa necessidade diária de ômega-3. É claro que quando pensamos em ômega-3, logo nos lembramos de peixes, principalmente o salmão, que é muito rico desse nutriente. Porém, de acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm oito vezes mais ômega-3 que um pedaço médio de salmão.

De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, esta gordura do bem é responsável por afastar de perto as doenças cardiovasculares. Ela reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, diminui o colesterol circulante no sangue e também aumenta a sensibilidade à insulina. "Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial", completa a nutricionista.

Além de todos esses benefícios, o ômega-3 é importante para fortalecer o sistema neurológico, além de evitar depressão e aumentar a absorção de nutrientes.

Mais cálcio que o leite 
Essa é para os intolerantes à lactose e precisam de uma fonte de cálcio segura - segundo a nutricionista Vivian Goldberger, do Emagrecentro, 100 gramas da semente de chia (equivalente a sete colheres de sopa) tem seis vezes mais cálcio que meio copo de leite integral - que tem em média 246 mg do nutriente. "O cálcio presente na chia ajuda na formação da massa óssea, evitando a osteoporose", explica a nutricionista Roseli Rossi. Uma porção de semente de chia (25 gramas) tem cerca de 21% das nossas necessidade diárias de cálcio.

Mais ferro que o espinafre
Uma ótima notícia para quem torce o nariz para espinafre e outros vegetais ricos em ferro, ou mesmo sofre de anemia ferropriva - necessitando, portanto, ingerir boas fontes de ferro. De acordo com a nutricionista Vivian Goldberger, 100 gramas da semente de chia oferecem três vezes mais ferro que a mesma quantidade de espinafre, por exemplo. Para ilustrar melhor: uma porção da semente tem 67.8% das nossas necessidades diárias em ferro.

Proteínas para os músculos 
Ótima para quem faz atividade física e precisa de uma boa fonte de proteínas para a reconstrução muscular, 100 gramas da semente de chia carregam 16g de proteína em sua composição. "Enquanto em 100 gramas de arroz integral cru há 8 gramas de proteína e no milho verde cozido há 3 gramas, por exemplo", conta a nutricionista Roseli Rossi. A vantagem da superdose é que a semente ajuda na manutenção de massa muscular, fornece mais energia para as células nervosas e ainda pode complementar as necessidades proteicas - uma porção da semente de chia tem 8.6% das nossas necessidades diárias nesse nutriente.

Carrega magnésio
Essencial para o pleno funcionamento do nosso cérebro e ligações cognitivas, o magnésio também está muito presente na semente de chia. "Em comparação com 100 gramas de brócolis, a semente de chia tem 15 vezes mais magnésio", conta a nutricionista Vivian Goldberger. A porção possui 27.9% das nossas necessidades diárias desse nutriente.

Vitamina A para os olhos
A porção diária da semente de chia possui cerca de 20% das nossas necessidades dessa vitamina. "Ela melhora sistema imunológico e protege a pele e os olhos contra o processo de envelhecimento", conta a nutricionista Roseli Rossi.

Potássio contra câimbras
Esse nutriente tem grande participação na ação muscular, sendo essencial para quem pratica exercícios físicos todos os dias. De acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm duas vezes mais potássio que duas bananas grandes. Nesse caso você pode até consumir a dupla junto, garantindo potássio de sobra para a atividade física. Uma porção de chia tem 6.4% das nossas necessidades diárias de potássio.

Vitaminas do Complexo B 
A semente de chia também possui em sua composição a niacina, a tiamina e a riboflavina, todas vitaminas do complexo B. Elas são fundamentais para o pleno funcionamento do nosso sistema nervoso, além de auxiliar no metabolismo das nossas células, fazendo com que nosso organismo todo funcione melhor. A porção da semente tem 13% das necessidades diárias de niacina, 4.6% das de riboflavina e 30% das de tiamina.

Antioxidantes contra radicais livres
A semente de chia possui ácido cafeico e ácido clorogênico, ambos antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, combatendo o envelhecimento celular e prevenindo nosso organismo contra diversas doenças, inclusive o câncer.

Manganês extra
A porção da semente de chia tem 63.5% das necessidades diárias de manganês. "Esse nutriente participa na síntese de várias reações enzimáticas, além de estimular o crescimento dos ossos e do tecido conjuntivo", conta a nutricionista Roseli Rossi.

Cheia de zinco
Esse nutriente melhora nossa imunidade, paladar, olfato e visão. Também promove a liberação do hormônio do crescimento e ajuda na formação de colágeno. Na porção de chia você encontra 12.3% das necessidades diárias de zinco.

Rica em cobre
"Ele facilita a absorção do ferro, é catalisador na formação da hemoglobina, melhora imunidade e ajuda na formação de elastina e colágeno", conta a nutricionista Roseli Rossi. A porção da semente possui 30.5% das necessidades diárias de cobre.


http://www.minhavida.com.br/alimentacao/

I Jornada de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de Santos & V Jornada de Fisioterapia Musculoesquelética da UNIFESP


Inscrições: http://dpdphp.epm.br/acad/siex/index.htm

Você vai querer ser Velho ou Idoso??



 Veja e sinta a diferença e escolha , ainda há tempo ...

Idoso é quem tem privilégio de viver a longa vida...
Velho é quem perdeu a jovialidade.
A idade causa a degeneração das células...
A velhice causa a degeneração do espírito.
Você é idoso quando sonha...
Você é velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende...
Você é velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando se exercita...
Você é velho quando somente descansa.
Você é idoso quando tem planos...
Você é velho quando só tem saudades.
Você é idoso quando curte o que lhe resta da vida...
Você é velho quando sofre o que o aproxima da morte.
Você é idoso quando indaga se vale a pena...
Você é velho quando, sem pensar, responde que não.
Você é idoso quando ainda sente amor...
Você é velho quando não sente mais do que ciúmes e possessividade.
Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa...
Para o velho a vida se acaba a cada noite que termina.
Para o idoso o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida...
Para o velho todos os dias parecem o último da longa jornada.
Para o idoso o calendário está repleto de amanhãs...
Para o velho o calendário só tem ontens.
Enquanto o idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e a preenche de esperanças,
o velho vive horas que se arrastam, destituídas de sentido.
Enquanto o idoso tem os olhos postos no horizonte de onde o sol desponta,
o velho tem a sua miopia voltada para as sombras do passado.
Enquanto as rugas do idoso são bonitas porque foram sulcadas pelo sorriso e pela alegria de viver,
as rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Enquanto o rosto do idoso se ilumina de esperança,
o rosto do velho se apaga de desânimo.
Idoso ou velho podem ter a mesma idade cronológica, mas têm idades diferentes no coração!
O idoso se renova a cada dia que começa, o velho se acaba a cada noite que termina.
O idoso tem planos, o velho tem saudades.
O idoso curte o que lhe resta da vida, o velho sofre o que o aproxima da morte.


Matéria - Fisioterapeutas dizem que plano de saúde paga apenas R$12 por sessão

Isso é um absurdo!!! Vergonha nacional!!
Precisamos lutar contra a desvalorização de uma profissão tão importante e necessária para a sociedade!


Quem são as maiores vítimas da enxaqueca?



Por Sbed Brasil

As mulheres são as maiores vítimas da enxaqueca, por causa da variação hormonal. A prevalência geral da enxaqueca ao longo da vida nos seres humanos é de aproximadamente 12% (18% entre as mulheres, 6% nos homens e 4% nas crianças). “Uma pesquisa antiga (de 1978) avaliou o ciclo hormonal de várias mulheres. Durante a menstruação, o nível de estrógeno cai. Ao injetar mais deste hormônio em algumas mulheres, se observou que elas não tiveram dor, enquanto outras que não receberam esta dose extra de estrógeno tiveram crises de enxaqueca. Ou seja, a queda do nível de estrógeno facilita o início de uma crise”, revela o neurologista José Geraldo Speciali, coordenador científico do Comitê da Cefaleia da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. Isso vale também para a dor de cabeça comum.
Segundo a Sociedade Brasileira da Cefaleia, a prevalência da queixa de dor de cabeça ao longo da vida é de 93% nos homens e 99% nas mulheres, sendo que 76% das mulheres e 57% dos homens têm pelo menos um episódio de dor de cabeça por mês.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Risco de osteomielite da mandíbula induzida por bifosfonatos orais utilizados por pacientes para osteoporose



Bifosfonatos orais representam a primeira linha de prevenção e de tratamento para osteoporose. Todavia, vários estudos relataram osteonecrose da mandíbula (ONM), também conhecida como osteomielite da mandíbula, como efeito colateral destes medicamentos. Embora o risco absoluto parece ser baixo, informações sobre dados do risco relativo ou atribuível são, de fato, limitadas. Pesquisadores japoneses publicaram, recentemente, no Bone, um estudo em que estimaram o risco de bifosfonatos orais causar ONM em pacientes com osteoporose e em uso destes medicamentos, comparados a pacientes em uso de outras classes de medicamentos para osteoporose.

Utilizando um sistema eletrônico de armazenamento de prontuários médicos e confirmação manual de ONM, foi conduzida uma coorte retrospectiva de pacientes em uso de medicamentos para osteoporose no Hospital Universitário de Kyoto entre Novembro de 2000 e Outubro de 2010. Para avaliar os riscos relativos (RR) de bifosfonatos orais causarem ONM, foi realizada uma análise de regressão logística e os odds ratios (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram estimados. Além disso, análises de sensibilidade foram realizadas de acordo com o diagnóstico hierárquico.

No total, 4129 pacientes (59,6%) receberam bifosfonatos orais, enquanto que 2794 (40,3%) receberam outros medicamentos para osteoporose. O risco absoluto de ONM estimado variou de 0,46 a 0,99% (IC95% = 0,25 - 0,66 a 0,69 - 1,20) entre pacientes em uso de bifosfonatos orais e variou de 0,071 a 0,27% (IC95% = 0 - 0,17 a 0,022 - 0,33) entre pacientes tratados com outros medicamentos para osteoporose. Os riscos atribuíveis estimados de bifosfonatos orais como causa de ONM variaram de 0,38 a 0,81% (IC95% = 0,38 - 0,39 a 0,80 a 0,81). Os ORs (IC95%) ajustados para variáveis de confusão foram iguais a 5,0 (1,9 - 12,9) e 6,0 (1,3 - 26,1) apenas para casos confirmados. Em termos de riscos absolutos e atribuíveis, o risco de bifosfonatos orais causar ONM é considerado inferior a 1% em pacientes com osteoporose.

Os pesquisadores concluíram que bifosfonatos orais podem aumentar o risco de osteonecrose de mandíbula, comparados a pacientes tratados com outros medicamentos para osteoporose e o risco de efeitos colaterais deve ser sempre levado em conta.


Risk of osteomyelitis of the jaw induced by oral bisphosphonates in patients taking medications for osteoporosis: A hospital-based cohort study in Japan.


Yamazaki T, Yamori M, Yamamoto K, Saito K, Asai K, Sumi E, Goto K, Takahashi K, Nakayama T, Bessho K. Source Department of Oral and Maxillofacial Surgery, Graduate School of Medicine, Kyoto University, 54, Shogoin Kawahara-cho, Sakyo-ku, Kyoto 606-8507, Japan.

Abstract
Oral bisphosphonates (BPs) represent the first line of prevention and treatment for osteoporosis. However, several studies have reported osteonecrosis of the jaw (ONJ), also known as osteomyelitis of the jaw (OMJ), as a side effect of these drugs. Although absolute risk is suggested to be low, information to date on the relative risk or attributable risk has in fact been limited. Here, we estimated risk of oral BPs for OMJ in osteoporosis patients taking oral BPs compared with other osteoporosis drugs. Using an electronic medical records retrieval system and manual confirmation of OMJ, we conducted a retrospective cohort study of patients taking medications for osteoporosis at Kyoto University Hospital between November 2000 and October 2010. To evaluate relative risks of oral BPs for OMJ, logistic regression analysis was performed and odds ratios (ORs) and 95% confidence interval (CIs) were estimated. In addition, sensitivity analyses were performed according to hierarchical diagnosis. A total of 4129 patients (59.6%) were prescribed BPs while 2794 (40.3%) received other osteoporosis drugs. Absolute risk for OMJ was estimated to range from 0.46% to 0.99% (95% CIs: 0.25-0.66 to 0.69-1.2) among patients receiving oral BPs and 0.071% to 0.17% (95% CIs: 0-0.17 to 0.022-0.33) among patients receiving other osteoporosis drugs. The attributable risks of oral BPs for OMJ were estimated to range from 0.38% to 0.81% (95% CIs: 0.38-0.39 to 0.80-0.81). ORs (95% CIs) adjusted for confounding factors were 5.0 (1.9-12.9) to 6.0 (1.3-26.1) for confirmed cases only. In terms of absolute and attributable risks, the risk of oral BPs for OMJ is considered to be less than 1% in patients with osteoporosis. However, oral BPs may increase the risk of OMJ compared with patients treated with other osteoporosis medications and the risk of side effects should be kept in mind.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22917933

Instituto Butantan desenvolve anti-inflamatório capaz de aliviar dores crônicas


O Instituto Butantan trabalha no desenvolvimento de um potente anti-inflamatório capaz de aliviar dores de difícil controle, anunciaram pesquisadores do órgão. De acordo com Renata Giorgi, uma das integrantes da equipe envolvida no projeto, testes já comprovaram a eficácia do medicamento, que seria um avanço em relação aos produtos disponíveis no mercado atualmente e seria administrado oralmente.

"Descobrimos que algumas células dos glóbulos brancos detêm uma proteína capaz de inibir dor proveniente de processo inflamatório. Com a síntese de um pedacinho dessa proteína, a gente conseguiu que houvesse viabilidade de administração", disse a pesquisadora. Segundo ela, o tratamento de dores crônicas, de lesão de nervos, é difícil, pois algumas drogas, como morfina, perdem a efetividade com o tempo.

Ela destacou que o estudo é inovador ao sintetizar uma proteína, chamada ligante de cálcio S100A9, produzida pelo próprio organismo. "Isso demonstra que, em determinadas condições, o próprio organismo tem capacidade de controlar a dor", disse. Para fabricação do medicamento, os cientistas identificaram que apenas um pequeno pedaço da proteína é suficiente, o que viabiliza os custos de produção. "Em termos de proporção de dose, essa droga é mais potente", declarou Renata.

O Instituto Butantan, porém, fez apenas alguns testes básicos, e a pesquisa parte agora para os exames de toxicidade. "Antes de qualquer coisa, tem que ser realizado o estudo toxicológico. Estamos numa fase de programar o início desses estudos. Hoje em dia, leva algo em torno de 20 anos pra se comprovar a eficácia de uma droga e conseguir colocá-la no mercado como medicamento", destacou a pesquisadora. Os estudos, que iniciaram há dez anos, continuam ainda com testes em animais.

Serão feitos ainda levantamentos sobre o nível de tolerância do medicamento. "O paciente que é submetido à droga que tem efeito analgésico pode, à medida que vai sendo administrada, ficar tolerante ao medicamento. Então, tem que ser aumentada a dose para que se tenha o efeito desejado. Nós ainda vamos fazer esses estudos", informou a pesquisadora.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,instituto-butantan-desenvolve-anti-inflamatorio-capaz-de-aliviar-dores-cronicas,894609,0.htm

http://www.butantan.gov.br/home/laboratorio_especial_toxonologia_ampliada.php

Toxina de veneno de cascavel é eficaz contra câncer, indica estudo do Butantan




 Uma substância extraída do veneno da cascavel pode aumentar a expectativa de vida de pacientes com câncer de pele, segundo experimentos realizados por pesquisadores brasileiros, por enquanto em ratos de laboratório.

A cromatina, uma proteína isolada do veneno desta serpente sul-americana, aumentou em até 70% a sobrevivência de ratos com câncer de pele (melanoma), informou nesta quinta-feira o Instituto Butantan, responsável pela descoberta.

A proteína também ajudou a retardar significativamente o desenvolvimento do tumor ou inclusive a inibir sua formação totalmente, segundo o Butantã, instituto vinculado à Secretaria de Saúde do estado de São Paulo.

Os responsáveis pelo estudo inédito descobriram que a proteína é capaz de induzir a morte das células, mas que sua ação tóxica é exclusiva sobre as células do melanoma, ou seja, que não afeta outras células do organismo.

O Instituto Butantan, um organismo especializado no estudo de animais venenosos como serpentes, aranhas e escorpião, se destacou pelo desenvolvimento de diferentes remédios e vacinas a partir de substâncias extraídas dos venenos.

Segundo os pesquisadores do Butantan, a cromatina tem grandes vantagens em comparação com outras drogas para tratar o câncer devido a que é facilmente solúvel em diferentes substâncias e a que não provoca graves reações alérgicas.

A substância, além disso, aparentemente não interfere no processo de divisão celular das células normais, ao contrário de outras drogas anticancerígenas, que se acumulam dentro do tumor.

Isso devido a que a cromatina apenas permanece por 24 horas dentro do tumor.

Essa mesma característica, segundo o Butantã, permite pensar no desenvolvimento de uma futura droga que apenas teria que ser aplicada em uma dose diária para tratar o câncer.

Como a substância diferencia as células cancerígenas das normais, os pesquisadores também a estão testando como ferramenta biotecnológica para detectar essas diferenças e ajudar no desenvolvimento de novos remédios de combate ao câncer.

"Dessa forma demonstramos que a cromatina serve como protótipo para o desenvolvimento de novas drogas com propriedades parecidas", explicou a pesquisadora Irina Kerkis, coordenadora do projeto, em declarações citadas no comunicado.

Os pesquisadores admitem que ainda é preciso realizar outros testes em animais e até em humanos para pensar na possibilidade do desenvolvimento de um novo fármaco.

A prioridade, no entanto, é poder sintetizar a proteína, ou seja, produzi-la em laboratório sem ter de extraí-la do veneno, antes de experimentá-la em humanos.

"A partir de então poderemos realizar os testes clínicos (com humanos), desde que todos os resultados sejam bem-sucedidos. Poderemos ter remédios contra o melanoma e outros tipos de câncer em até cinco anos", segundo Irina.





http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,toxina-de-veneno-de-cascavel-e-eficaz-contra-cancer-indica-estudo-do-butantan,954471,0.htm