domingo, 29 de novembro de 2009

USP vai treinar hospitais públicos para usar dor como quinto sinal vital.

O Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), que completou 65 anos de existência neste mês, será referência no controle da dor para os demais hospitais da rede pública estadual. A proposta é formar equipes especializadas na área e adotar o modelo já em vigor no HC, que utiliza a dor como quinto sinal vital do paciente.

Os treinamentos deverão ter início no fim de abril. O projeto piloto será no Hospital Estadual Pérola Byington, referência em alta complexidade na área de saúde da mulher. Outros hospitais estaduais da capital também já manifestaram interesse, como o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Todas as Enfermarias do HC contam com o trabalho da equipe de Controle da Dor, que realiza cerca de 750 atendimentos mensais a pacientes internados e outros 250 às pessoas que passam por consulta ambulatorial.

Uma das propostas da equipe do HC é mostrar que, assim como a temperatura, pressão, frequência cardíaca e respiração dos pacientes, que são medidas diversas vezes ao dia, a intensidade da dor também deve ser constantemente avaliada. Somente desta forma é possível que a equipe médica determine os remédios mais adequados para tratar a dor e evitar que o paciente sofra.

Segundo Irimar Posso, coordenador do Grupo de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do HC, a capacitação de outros hospitais no controle da dor é inédita no país. “Todos os hospitais de bom padrão europeu ou norte-americano contam com grupos de controle da dor. O tratamento adequado da dor é condição primordial para que os hospitais recebam selos de qualidade de organizações nacionais e internacionais”, afirma.

O coordenador ressalta, ainda, que evitar a dor humana não é tarefa simples, pois são muitas as causas da sensação e ela sempre será subjetiva. “Por isso, é necessário mudar a cultura de alguns médicos para que eles não duvidem da dor do paciente”, analisa, acrescentando que o segundo passo é saber quais medicamentos ou técnicas podem ser prescritas em cada caso. Analgésico, massagem e calor podem ser tão importantes como repouso, acupuntura e até carinho, dependendo do tipo de dor.

Fonte: USP Online

Publicado em: 23/04/2009

sábado, 28 de novembro de 2009

GALERIA DE IMAGENS - COLUNA

Imagens de Raio X, RNM, de pacientes com diferentes problemas de coluna. As imagens mostram osteófitos, redução dos espaços discais, desidratação discal, abaulamento discal, protrusões discais, espondilolistese, escoliose.
Todas as imagens foram autorizadas para divulgação.



























































O que você precisa saber sobre dor nas costas




Nos dias de hoje a dor nas costas, chamada de lombalgia, é uma das queixas mais comuns da população, e uma das mais ouvidas queixas de dor em consultórios; a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 80% dos adultos sofrerão pelo menos uma crise aguda de dor nas costas (lombalgia aguda) durante sua vida, e que 90% dessas pessoas apresentarão mais de um episódio. As crises de dor nas costas são a causa mais comum de faltas ao trabalho nos países desenvolvidos, provocando, além do problema médico, também um problema econômico.
Até 70% das pessoas com mais de 40 anos apresenta algum problema de coluna, e esse número sobe para 80 a 90% na população acima de 50 anos. O número de pessoas com queixa de lombalgia vem acompanhando o aumento na longevidade da população. A expectativa de vida, que ficava em torno de 60 anos, subiu para 75, e as pessoas estão chegando a idades mais altas com a mente e o coração saudáveis. Cada vez é mais importante pensar em prevenir problemas espinhais, abandonando o hábito de só prestar atenção na coluna quando se sente dor.


O QUE É LOMBALGIA?

Lombalgia significa dor nas costas, especificamente na região lombar. Não é um diagnóstico, apenas um sintoma que pode ou não estar relacionado com alguma doença. Lombalgia aguda é aquela presente por menos de 4 a 6 semanas, consistindo de um problema médico comum, na maioria dos casos apenas uma crise de dor em uma pessoa que pode ser considerada sadia. Menos de 1% das pessoas que apresentam lombalgia aguda tem uma doença grave, como um tumor ou infecção. A fonte de dor pode estar nas articulações, discos, vértebras, músculos ou ligamentos, que podem sofrer irritação ou inflamações. A causa precisa da lombalgia aguda pode ser identificada em 20% dos casos. Um traumatismo específico ou uma atividade estenuante podem provocar dor, entretanto, 80% das vezes a causa não é óbvia. Também é bastante reconhecido que a dor pode ser muito influenciada por estresses psicológicos, depressão, e outros fatores não orgânicos.

COMO É UMA CRISE DE LOMBALGIA?

A maioria das pessoas sente dor inicialmente na região lombar, que pode espalhar-se (irradiar) para as nádegas, coxas ou joelhos. Muitas pessoas apresentam também espasmos e contraturas musculares. A dor e desconforto geralmente pioram quando se faz flexão das costas ou carrega pesos. Os sintomas são maiores nas costas do que na perna, quando a dor na perna for mais significativa que a dor lombar e irradiar-se até abaixo do joelho, o problema costuma ser uma compressão do nervo.

A dor pode ser forte, muitas vezes a pessoa não consegue sair da cama e piora com os movimentos e sentando, mas geralmente começa a diminuir depois de alguns dias e deve sumir totalmente depois de 4 a 6 semanas.

As características da dor e o exame cuidadoso costumam dar o diagnóstico. Se o quadro de lombalgia aguda for típico, não são necessários exames como radiografias ou tomografia.


QUAL O TRATAMENTO DA CRISE DE LOMBALGIA?

O tratamento mais aceito hoje em dia consiste de repouso limitado, medicação para a dor, e programas de fisioterapia e exercícios.

O repouso no leito é recomendado para casos de dor forte com espasmo da musculatura, mas não deve exceder a 2 ou 3 dias, depois disso, o paciente deve começar a se movimentar. A atividade física precoce promove uma recuperação mais rápida. Quando a dor é pequena ou moderada, é melhor tentar manter todas as atividades normais.

A aplicação de gelo e calor de forma alternada pode ajudar a relaxar os músculos e reduzir a inflamação. Geralmente recomenda-se aplicação de compressas quentes por 20 minutos, depois gelo por 20 minutos. Se o paciente achar que um ajuda mais que o outro, então pode usar só o que for melhor. Esse tratamento pode ser repetido 2 ou 3 vezes por dia.

Relaxantes musculares, anti-inflamatórios e medicação analgésica podem ser utilizados por alguns dias, e as medicações são diminuídas e retiradas conforme a melhora do paciente. Toda e qualquer medicação só deve ser usado conforme prescrição médica.

A pessoa é encorajada a retornar ao trabalho e a iniciar atividades físicas controladas o mais breve possível. Assim que a dor aguda passa, o tratamento fica centrado em prevenir que as crises se tornem repetitivas, com a ação da fisioterapia em programas de conscientização postural e exercícios.


QUAL É O PROGNÓSTICO DE UMA LOMBALGIA AGUDA?

O prognóstico costuma ser muito bom. Em até 80% dos casos a dor desaparece em até 15 dias, nos outros 20%, os sintomas podem ser mais duradouros, mas a maioria estará bem em até 3 meses. Felizmente, são poucos os casos em que há uma evolução ruim, com cronificação dos sintomas, porém as crises de lombalgia podem se repetir, sendo importante adotar atitudes saudáveis e entrar num programa regular de exercícios para evitar que isso aconteça.


E QUANDO A DOR NÃO PASSA?

Em certos casos a dor não melhora como esperado, ou as crises começam a repetir-se com freqüência, caracterizando uma lombalgia crônica. Pessoas com dores crônicas costumam ter limitações nas atividades do dia a dia, dificuldades no trabalho, alterações no humor e no sono, e quadros psicológicos depressivos.

Os pacientes com problemas crônicos podem apresentar alguma alteração estrutural, como uma espondilolistese, um quadro degenerativo, como uma discopatia dolorosa, ou uma patologia músculo-ligamentar, como a fibromialgia.

Por isso, pacientes com sintomas que não melhoram devem ser encaminhados para investigação mais detalhada .


LOMBALGIA CRÔNICA

O que é?

A dor nas costas pode ser considerada crônica quando está presente por mais de 3 meses.


Como é a dor?

O tipo de dor pode variar muito. A dor pode dar a impressão de se originar nos nervos, ossos, ou como dor muscular. A sensação pode ser de ardência, queimadura, pode ser contínua ou em ferroadas, pode ser bem localizada ou difusa, e pode ter características bem definidas ou ser um incômodo bastante vago.


Qual é a causa da lombalgia crônica?

Como a lombalgia aguda, esta dor pode se originar de alguma lesão, doença ou sobrecarga sobre o corpo. Algumas patologias que podem provocar lombalgia crônica são as espondilolisteses, discopatias dolorosas e outras, mas, muitas vezes, a origem da dor não pode ser claramente definida. De fato, é comum que a condição que iniciou a dor possa estar totalmente curada e esquecida, mas a dor continue.


Como se explica esta dor?

Várias teorias tentam explicar a lombalgia crônica, mas o mecanismo exato não é completamente entendido. Em geral se acredita que os nervos que levam a sensação de dor para o cérebro fiquem sensibilizados, ou seja, sofram um aumento de sua sensibilidade para provocar sensações de dor. Assim, a dor sentida fica desproporcional à lesão que realmente existe. Estímulos que normalmente não seriam causadores de dor passam a ser ampliados ou distorcidos, sendo sentidos como dor.

Como se faz o diagnóstico?

O importante na investigação diagnóstica é ter certeza de pesquisar a possibilidade de existirem doenças ou lesões que ainda podem ser tratadas ou que ainda estejam significando risco.

Embora muitas vezes a dor crônica não tenha um diagnóstico mais específico da causa, deve-se tentar de toda forma buscar este diagnóstico, pois isso poderá fazer muita diferença no tratamento do paciente. Então, devem ser excluídos diagnósticos como hérnias de disco, espondilolisteses, etc., antes de se classificar o paciente como alguém com dor crônica sem causa aparente.

Quais exames são realizados?

O mais importante é a obtenção de um bom histórico e exame físico do paciente. Baseado nisto e dependendo da necessidade específica, podem ser pedidos desde exames de laboratório até exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética.


Qual o tratamento da lombalgia crônica?
Tratamentos para dor crônica podem variar muito, dependendo da situação.

Se uma causa de dor foi identificada, então o tratamento deve ser no sentido de resolver este problema. Quando a causa de dor não pode ser diagnosticada, ou não tem um tratamento específico, o tratamento não é dirigido para a causa, mas sim para os sintomas. O objetivo do tratamento passa a ser reduzir a dor, aumentar funcionalidade, e melhorar a qualidade de vida.

Para isto, os tratamentos incluem vários tipos de fisioterapia, medicações, dicas de comportamento, tratamento psicológico, e mesmo alguns procedimentos, como bloqueios ou infiltrações.

A dor crônica é uma doença psiquiátrica?

Não, mas este tipo de condição, que limita a vida normal da pessoa, acaba sempre causando uma resposta psicológica, que também pode se tornar um problema. As reações mais comuns são sentimentos de medo, ansiedade, preocupação e depressão. Estas reações, quando existirem, também devem ser tratadas, por isso a importância de um tratamento multiprofissional para um resultado mais satisfatório.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

INFO DOR

Três em cada dez brasileiros sofrem com dor.

Segundo pesquisa da Universidade de São Paulo, 28,1% sofrem com dor crônica, principalmente na coluna (22,1%) e na cabeça (19,6%). Isto significa mais de 2 milhões e 200 mil pessoas. As mulheres se queixam mais. Elas correspondem a 34,7% contra 20,6% dos homens. A dor é mais frequente na faixa dos 45 a 64 anos, em pessoas residentes em bairros mais distantes do centro e com menor nivel de escolaridade.


A Dor na coluna é um dos incômodos mais comuns da humanidade. Nos Estados Unidos a dor na região lombar, também chamada de lombalgia, é a quinta causa mais comum de consultas médicas. Em torno de 90% dos adultos experimentam dor na coluna em algum momento da vida, e 50% dos adultos que trabalham têm dor de coluna todos os anos.

Em SP, cerca de 800 mil pessoas têm problemas na coluna e pelo menos a metade não se trata corretamente: 32,9% não tomam nenhuma medicação/não buscam tratamento, enquanto 15,5% se automedicam, o que é extremamente errado e perigoso.

Cuide bem de sua coluna!!

Sete Sinais de Alerta na Dor Lombar

Do original da North American Spine Society – Seven Back Pain Warning Sigs, em www.spine.org/articles/7warningsigns.cfm


Se você responder sim a qualquer uma destas questões, você deve procurar um especialista em coluna.


1. A dor está se irradiando para a perna?
Se, além disso, a dor é persistente e severa, é sinal de que algo está comprimindo uma raiz nervosa que emerge na coluna e distribui-se na perna.

2. A dor na perna piora se você tentar erguer o joelho até o tórax ou girar a cintura?
Se isso acontece, há uma boa chance de você ter uma hérnia de disco.

3. Você teve dor forte nas costas após uma queda ou traumatismo recente?
Uma queda pode lesionar sua coluna. As chances de lesão aumentam se você sofrer de osteoporose.

4. Você teve dor significativa nas costas com duração maior que 3 semanas?
Muitas vezes a dor desaparece com tratamentos simples, entretanto, se a dor persistir, você deve procurar um especialista.

5. A dor nas costas piora quando você se deita ou lhe faz acordar durante a noite?
Isto pode ser sinal de uma infecção ou outro problema, principalmente se, além disso, você tiver febre.

6. Você está com problemas para urinar ou evacuar que já duram algum tempo?
Esse tipo de problema pode ter várias causas, mas algumas doenças da coluna podem provocar estas sintomas.

7. Você tem dormências ou fraqueza nas pernas quando caminha?
Isso pode ser causado por um estreitamento do canal onde passam os nervos. Isso chama-se estenose espinhal.


Você pode fazer algumas coisas para manter suas costas sadias:

Deixe de fumar
Mantenha-se em um peso adequado
Exercite-se pelo menos 3 vezes por semana.

Dez dicas para uma Coluna Saudável


Do original da North American Spine Society – Ten Tips for a Healthy Back, em www.spine.org/articles/tentips.cfm


1. Em pé - manter um pé afastado do outro, com os joelhos discretamente fletidos, alivia a pressão sobre sua coluna.


2. Sentado - sentar com os joelhos um pouco mais altos que os quadris dá um bom apoio para as costas.


3. Pegando objetos mais altos - suba em um banco ou escada para alcançar objetos que estão acima do nível dos seus ombros.


4. Carregando objetos pesados - para suas costas, empurrar é mais fácil que puxar. Use seus braços e pernas para iniciar o empurrão. Se você precisar levantar algo pesado, peça ajuda.


5. Erguendo objetos - apoie-se em um joelho, com o outro pé firme no chão, o mais perto possível do objeto a ser levantado. Faça força com as pernas, não com as costas, e mantenha o objeto todo o tempo próximo do seu corpo.


6. Carregando coisas - dois volumes pequenos, um de cada lado, são mais fáceis de carregar que um grande. Se você precisar carregar um objeto grande, segure-o perto do corpo.


7. Dormindo - deitar de costas coloca 25 kg. de pressão nas suas costas. Colocar um travesseiro sob os joelhos reduz esta pressão para a metade. Deitar de lado com um travesseiro entre os joelhos também.


8. Controle seu peso - o peso adicional coloca sobrecarrega em suas costas.


9. Deixe de fumar - fumantes tem mais tendência de apresentar dor nas costas que não fumantes, pois a nicotina diminui o fluxo de sangue para os discos, que amortecem os impactos nas vértebras.


10. Para as pequenas dores nas costas - trate dores pequenas com anti-inflamatórios e alongamentos leves, evitando o repouso prolongado.

Ouvir Música na Sala de Recuperação Anestésica faz bem ao paciente operado




Pesquisadores da Suécia afirmam também que os pacientes identificam as diferenças no som a que estão submetidos durante a recuperação imediata após a anestesia.

Música ambiente tem sido utilizada em determinados setores de hospitais como na emergência, enfermarias específicas ou unidades de terapia intensiva. Neste sentido, pesquisadores do Malmoe University Hospital e do Örebro University Hospital, na Suécia, investigaram quais seriam os efeitos caso música fosse oferecida em uma unidade de recuperação anestésica e chegaram à conclusão de que tal método se constitui em benefício para os pacientes.

Segundo artigo publicado na Intensive and Critical Care Nursing de agosto de 2009, os pesquisadores compararam presença de música ambiente com o som costumeiro de uma unidade pós-anestésica com os seguintes objetivos: testar como hipótese se os pacientes experimentariam um grau mais alto de bem-estar ao ouvir música durante sua recuperação imediata pós-operatória; determinar diferenças entre os dois grupos de pacientes ao longo do tempo, avaliar objetivamente a importância do ambiente acústico e aferir se os pacientes preferem ouvir melodias durante suas internações.

"Os dois grupos foram submetidos a uma intervenção dividida em três fases: o grupo um (n = 23) foi submetido à música - som normal - música; e o segundo grupo (n = 21), som normal - música - som normal. Cada período durou 30 minutos e após cada período os pacientes avaliaram suas experiências sonoras", explicam os autores no texto.

Segundo eles, os resultados demonstraram uma diferença significativa entre os grupos, "com grandes proporções de pacientes relatando que o ambiente acústico foi de suma importância para o bem-estar durante a intervenção em 3 fases". Além disso, a maioria dos pacientes afirmou que identificou ter sido exposta a diferentes sons durante a internação na unidade pós-anestésica.

Para os pesquisadores os dados encontrados "promovem o uso de música no intuito de estabelecer um ambiente curativo para pacientes em uma unidade de atendimento pós-anestésica".

Agência Notisa (science journalism - jornalismo científico)
Publicado em: 22/11/2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

LCP - Ligamento Cruzado Posterior


A imagem mostra o ligamento cruzado posterior (ao centro) e os meniscos (estruturas em forma de meia lua)

LCP


LCA/LCP


Ruptura total LCP

LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR


PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA PÓS RECONSTRUÇÃO LCP

2ª semana:

- Proteção da Tíbia;
- Marcha s/ apoio;
- Imobilizador em extensão;
- Mobilização de patela;
- Ganho de ADM (objetivo: 0º a 90º);
- Alongamentos;
- E.E.N.M.;
- Exercícios Isométricos de Quadril (com Imobilizador);
- Exercícios Isotônicos de Tornozelo (com Imobilizador);
- Crioterapia.

3ª a 4ª semana:

- Proteção da Tíbia;
- Marcha s/ apoio;
- Manter imobilizador;
- Mobilização de patela;
- Ganho de ADM ( objetivo: 0º a 110º);
- Alongamentos;
- E.E.N.M c/ carga ( coxim na tíbia proximalmente);
- Exercícios Isotônicos de Quadril e tornozelo c/ carga (com imobilizador);
- Exercícios Isométricos de extensão de joelho (coxim na tíbia proximalmente);
- Propriocepção s/ descarga de peso;
- Crioterapia.

5ª semana:

- Marcha s/ descarga de peso;
- Manter imobilizador;
- Mobilização de patela;
- Ganho de ADM completa;
- Alongamentos;
- C.C.F. (s/ descarga total);
- Exercícios Isotônicos de quadril e tornozelo c/ carga (c/imobilizador);
- Exercícios Isométricos de Extensão de joelho c/ carga (coxim na tíbia proximalmente);
- Propriocepção sem descarga de peso;
- Crioterapia.

6ª semana:

- Marcha com descarga total de peso;
- Retirar imobilizador;
- Mobilização da patela;
- Alongamentos;
- C.C.F. (sem carga total);
- Exercícios Isotônicos de quadril e tornozelo c/ carga;
- Exercícios Isométricos de extensão de joelho c/ carga (coxim na tíbia proximalmente);
- Propriocepção c/ descarga parcial de peso;
- Crioterapia.

7ª e 8ª semana:

- Marcha com descarga total de peso (7ªsemana);
- Treino de marcha;
- Alongamentos;
- E.E.N.M. com carga;
- C.C.F.;
- Exercícios Isotônicos de quadril, joelho e tornozelo c/ carga;
- Mecanoterapia (Ad/Ab de quadril, TS);
- Propriocepção;
- Crioterapia.

3º ao 4º mês:

- Alongamentos;
- Bicicleta Ergométrica;
- C.C.F.;
- Exercícios Isotônicos de joelho com carga;
- Mecanoterapia quadril e tornozelo;
- Pliometria;
- Propriocepção;
- Crioterapia.

5º ao 6º mês:

- Alongamentos;
- Bicicleta Ergométrica/ Trote;
- Mecanoterapia;
- Pliometria;
- Propriocepção.

7º ao 10º mês:

- Alongamentos;
- Corrida;
- Fortalecimento muscular global;
- Pliometria;
- Propriocepção para o esporte;
- Natação;
- Retorno ao esporte (10 meses).

PROGRAMA DE HIDROTERAPIA

3ª semana ao 3º mês:

Objetivos:
- Ganho de ADM;
- Treino de marcha;
- Propriocepção;
- Treinamento específico para o esporte.

domingo, 1 de novembro de 2009

NÃO REELEJA ESSES PARLAMENTARES. ELES FIZERAM MAL A SAÚDE DA POPULAÇÃO!


Os senadores Maria do Carmo Alves (SE), Rodolpho Tourinho (BA), Lúcia Vânia (GO), Luiz Pontes (CE), Paulo Paim (RS), Augusto Botelho (RR), Heráclito Fortes (PI), Demóstenes Torres (GO), Eduardo Azeredo (MG), Papaléo Paes (AP), Roberto Cavalcanti (PB), Eduardo Suplicy (SP) e os deputados Sabino Castelo Branco (AM), Daniel Almeida (BA), Laerte Bessa (DF), Jovair Arantes (GO), Carlos Alberto Leréia (GO), Ronaldo Caiado (GO), Pedro Henry (MT), Thelma de Oliveira (MT), Paulo Rocha (PA), Wilson Braga (PB), Armando Abílio (PB), Hermes Parcianello (PR), Edgar Moury (PE), Fernando Nascimento (PE), Mauro Nazif (RO), Luciano Castro (RR), Maria Helena (RR), Andreia Zito (RJ), Carlos Santana (RJ), Luiz Carlos Busato (RS), Milton Monti (SP), Paulo Pereira da Silva (SP), Roberto Santiago (SP), Vicentinho (SP), Eleuse Paiva (SP) votaram a favor do projeto de lei do Ato Médico (PL nº 7.703/2006), que acaba com o direito da população de ter livre acesso aos serviços dos profissionais da saúde. Esse projeto de lei transforma os profissionais da saúde em técnicos dos médicos. Ele estabelece que somente após o diagnóstico nosológico (da doença) e da prescrição terapêutica feita pelo médico a população poderá ser atendida pelos profissionais da saúde.

Se aprovado, os médicos terão o direito de prescrever os tratamentos em áreas que eles não possuem treinamento e competência como: psicologia, enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, educação física, farmácia, biomedicina, medicina veterinária, odontologia, serviço social, ciências biológicas. O projeto tambem determina que cabe ao medico determinar quando deve ser interrompido o atendimento dos profissionais da saúde.

Anualmente, o SUS realiza mais de um bilhão de consultas médicas, as quais geram meio bilhão de exames. Não resta dúvida que os médicos não possuem as habilidades e competências para, sozinhos, diagnosticar todos os aspectos das doenças e suas disfunções.

Cada exame custa para o Governo Federal três vezes mais que uma consulta. Cada consulta custa em média R$ 2 reais e gera um gasto de R$ 32 reais com medicamentos. Apesar dessa cobertura e de sermos uma população jovem, temos 50 milhões de portadores de doenças crônicas e ainda vivemos uma década a menos do que poderíamos. É a indústria da doença funcionando a todo o vapor. Não é por outra razão que o projeto do Ato Médico está sendo apoiado pelas seguradoras de saúde, pela indústria do diagnóstico e do medicamento.

No Brasil, os médicos compõem apenas 344 mil dos 3 milhões de profissionais da saúde. A solução para os graves problemas de saúde do país depende do respeito aos profissionais da saúde e da garantia para a população do livre acesso aos seus serviços. No lugar de alimentar a indústria da doença, o Ministério da Saúde deveria valorizar os serviços dos profissionais da saúde e disponibilizá-los aos cidadãos, como determina a Constituição Federal.

Apenas parlamentares insensíveis aos interesses da população poderiam defender um projeto que faz tão mal à saúde dela.
Participe desta corrente e peça aos seus amigos e pacientes para não reelegerem esses senadores e deputados nas próximas eleições.

Gripe suína ainda provoca mortes e suspensão de aulas

Folha de S.Paulo

Com o fim do inverno, os casos de gripe suína diminuíram. Contudo, o Brasil ainda não está livre da pandemia de H1N1 e deverá conviver com ela até uma provável nova onda da doença, no inverno de 2010.

Prova disso é que a pandemia da gripe ainda provoca óbitos, internações e suspensões de aulas. Foi o caso de uma turma de segundo ano do ensino fundamental na Escola Móbile, em São Paulo, que ficou sem aulas na última semana, após dois alunos terem a doença.

Já a escola Dra. Ana Maria Babette, em Praia Grande (SP), mandou para casa 770 alunos de berçário ao quinto ano. Não houve aula por dez dias desde a confirmação de dois casos da gripe na escola.

No dia 19, Jaboticabal, no interior do Estado, teve sua primeira morte pela doença.

De acordo com a infectologista da Unifesp Nancy Bellei, a permanência dos efeitos da gripe também é sentida nos hospital. No Hospital São Paulo, foram 20 internações de pacientes com a doença na primeira semana de outubro.

É um número bem menor que os cerca de dez que eram internados por dia em agosto, no auge da epidemia. A diferença, segundo ela, é que o número de crianças entre os internados aumentou, ao contrário do número de adultos.

"Ter 20 internações em uma semana de outubro mostra que a doença diminuiu, mas não sumiu", afirma. Por isso, a população deve continuar atenta às recomendações do Ministério da Saúde, como lavar constantemente as mãos, por exemplo.

Grávidas, que representaram cerca de 10% das 1.368 mortes pela doença no país, devem ter atenção redobrada.

Após o inverno, porém, o H1N1 parece ter um efeito mais significativo do que o vírus da gripe comum, segundo a infectologista. Ela afirma que hipóteses para isso são o fato de as pessoas não terem ainda desenvolvido defesas a nova doença e de não ter sido feita a vacinação, como ocorre em relação à gripe sazonal.

O infectologista David Uip, do Instituto Emílio Ribas, afirmou que a situação no atendimento do hospital voltou à normalidade. No Hospital das Clínicas, responsável pelo atendimento de grávidas, não houve registros de casos em balanço entre os dias 1 e 13 de outubro.

Dados do Ministério da Saúde mostram a redução da doença no país. Foram 2.828 casos confirmados de gripe suína em na semana que terminou em 8 de agosto -as medições são feitas por semana epidemiológica. Já na semana que acabou em 10 de outubro, foram 78.

O ministério considera apenas casos de doença respiratória grave, o que significa que os números podem ser subestimados.

FAÇA SUA PARTE

Reveja suas atitudes
Veja algumas dicas simples de como você pode colaborar para não lançar muitos gases causadores do efeito estufa na atmosfera.

Ao comprar

Carne:

Pergunte ao açogueiro ou ao supermercado que freqüenta de onde vem a carne que você compra. Cerca de 70% das áreas desmatadas são para abertura de novas pastagens. O desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de gases causadores do efeito estufa.

Madeira:

Procure sempre o selo FSC. O selo é a garantia de que a madeira foi retirada corretamente. O desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de gases causadores do efeito estufa. Quanto mais incentivamos o manejo sustentável, menores serão os incentivos para desmatar completamente determinadas áreas.

Transporte

Prefira o transporte público. Além de ser menos poluente, você evitará parte do estresse do dia-a-dia;
Use bicicleta ou caminhe sempre que possível. É saudável e você estará contribuindo para um planeta mais limpo;
Se não houver ciclovias, fale com seus representantes políticos para que as construam;
Para viagens curtas a trabalho ou de turismo, prefira o ônibus.

Carro

Faça sempre uma revisão. Além de evitar possíveis dores de cabeça, um carro que funciona corretamente consome menos combustível e menos gases causadores do efeito estufa;
Calibre bem os pneus do seu carro. Os pneus bem calibrados evitam um consumo excessivo de gasolina e dão mais segurança;
Ao comprar, dê preferência aos veículos flex e que sejam mais econômicos;
Se puder, abasteça com álcool e não com gasolina.

Em casa

Procure sempre comprar aparelhos eficientes em consumo de eletricidade;
Desligue as luzes dos ambientes não utilizados;
Retire das tomadas os aparelhos em stand-by (os que ficam com as luzinhas vermelhas acesas);
Instale painéis solares para aquecer a água. A longo prazo, você poupará energia e dinheiro;
Substitua as lâmpadas principais da casa por lâmpadas fluorescentes compactas, consomem 75% a menos que as convencionais;
Desligue o chuveiro quando estiver se ensaboando.

No trabalho

Verifique se as luzes estão desligadas ao sair;
Seja ativo: forme uma comissão para verificar como a empresa pode gastar menos energia;
Mantenha os aparelhos de ar condicionado a 25o C;
Verifique se os aparelhos de ar condicionado estão na sombra. Eles consomem 5% menos se não estiverem no sol.

FONTE: WWW.WWF.ORG.BR

Perguntas e respostas sobre mudanças climáticas


O que é aquecimento global?
O aquecimento global é resultado do lançamento excessivo de gases de efeito estufa (GEEs), sobretudo o dióxido de carbono (CO2), na atmosfera. Esses gases formam uma espécie de cobertor cada dia mais espesso que torna o planeta cada vez mais quente e não permite a saída de radiação solar.

O que é efeito estufa?
O efeito estufa é um fenômeno natural para manter o planeta aquecido. Desta forma é possível a vida na Terra. O problema é que, ao lançar muitos gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente cada vez mais, podendo levar à extinção da vida na Terra.

Quais as causas das mudanças climáticas?
As mudanças climáticas, outro nome para o aquecimento global, acontecem quando são lançados mais gases de efeito estufa (GEEs) do que as florestas e os oceanos são capazes de absorver.

Como são lançados os gases de efeito estufa?
Isso acontece de diversas maneiras. As principais são: a queima de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás natural) e o desmatamento (no Brasil, o desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de GEEs).

Quais os efeitos do aquecimento global?
São várias as conseqüências do aquecimento global. Algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta como o aumento da intensidade de eventos de extremos climáticos (furacões, tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca ou deslizamentos de terra). Além disso, os cientistas hoje já observam o aumento do nível do mar por causa do derretimento das calotas polares e o aumento da temperatura média do planeta em 0,8º C desde a Revolução Industrial. Acima de 2º C, efeitos potencialmente catastróficos poderiam acontecer, comprometendo seriamente os esforços de desenvolvimento dos países. Em alguns casos, países inteiros poderão ser engolidos pelo aumento do nível do mar e comunidades terão que migrar devido ao aumento das regiões áridas.

Como o desmatamento influencia na mudança do clima?
Ao desmatar, muitas pessoas queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça oriunda desse incêndio sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento.

Quais as soluções para combater o aumento do efeito estufa?
Existem várias maneiras de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis não-convencionais, eficiência energética e a reciclagem de materiais, melhorar o transporte público são algumas das possibilidades.

O que é eficiência energética?
Eficiência energética é nada mais que aproveitar melhor a energia sem desperdiçá-la. Por exemplo, quando se diz que uma lâmpada é eficiente, isso quer dizer que ela ilumina o mesmo que as outras, consumindo menos energia. Ou seja, mesma iluminação, com menos gasto de energia.

O que são energias renováveis não-convencionais?
São energias que não vêm de combustíveis fósseis (como petróleo e gás natural) e também não inclui a hidroeletricidade. As energias renováveis não-convencionais mais conhecidas são a solar, onde se aproveita a luz e o calor do sol para gerar energia, a biomassa, oriunda mais comumente do bagaço da cana-de-açúcar e a eólica, dos ventos.

O que é Convenção do Clima?
É uma reunião anual da Organização das Nações Unidas (ONU) onde os países membros discutem as questões mais importantes sobre mudanças climáticas. A primeira convenção mundial aconteceu em 1992. O nome oficial do evento é Convenção-Quadro da Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCC, sigla em inglês).

O que é Protocolo de Quioto?
É o único tratado internacional que estipula reduções obrigatórias de emissões causadoras do efeito estufa. O documento foi ratificado por 168 países. Os Estados Unidos, maiores emissores mundiais, e a Austrália não fazem parte do Protocolo de Quioto.

O que é Fundo de Adaptação?
Um mecanismo financiado pelos países desenvolvidos para que os países em desenvolvimento possam lidar com os efeitos das mudanças climáticas. Hoje, cada projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) paga 2% do seu valor para este Fundo, mas o dinheiro ainda não está sendo empregado.

O que é MDL?
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um instrumento criado para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. Mas, para compreender melhor o que isso significa é preciso voltar ao ano de 1997, quando a comunidade internacional fechou um acordo para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, o Protocolo de Quioto. Neste mecanismo da Convenção do Clima, os países desenvolvidos têm até 2012 para reduzir suas emissões em 5,2% tomando como base o ano de 1990. Além de cortar localmente suas emissões, os países desenvolvidos podem também comprar uma parcela de suas metas em créditos de carbono gerados em projetos em outros países. A Implementação Conjunta garante créditos obtidos de países desenvolvidos e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) permite que estes créditos venham de países em desenvolvimento, como o Brasil.



Fonte: http://www.wwf.org.br/