sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Doença de Parkinson





A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa neurológica que pode causar tremores e lentidão. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. Só no Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com o problema. A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos em nível experimental sobre o tratamento com células tronco.

A Doença de Parkinson (DP), descrita por James Parkinson em 1817, é uma das doenças neurológicas mais comuns e intrigantes dos dias de hoje. Tem distribuição universal e atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. Estima-se uma prevalência de 100 a 200 casos por 100.000 habitantes.

Ela é causada pela deterioração de neurônios dopaminérgicos da substância negra cerebral e também pelo comprometimento de outras regiões, como o núcleo dorsal do vago, sistema olfatório e alguns neurônios periféricos. Fatores genéticos também devem ser considerados, principalmente em casos precoces (antes dos 50 anos), que são mais raros.

 O corpo fala - A Doença de Parkinson é caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos. Há também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e depressão.

Para diagnosticar o problema, é preciso estar atento. A doença pode iniciar entre 10 e 15 anos antes dos sintomas se evidenciarem. Quem apresenta tremores deve procurar ajuda médica, pois eles também podem ser causados por outros motivos e por efeito colateral de alguns medicamentos. A constatação do problema é feita por exames neurológicos e pela avaliação do histórico do pacientes. Inicialmente, a ressonância magnética e a tomografia podem ser realizadas com o intuito de descartar outras doenças. Feito isso, pode-se partir para os radiotraçadores PET e SPECT, que avaliam a função dos neurônios dopaminérgicos.

Pensando em qualidade de vida – Caso a doença seja constatada, o tratamento deve ser feito à base de medicamentos, com o intuito da redução da progressão de sintomas. A escolha do medicamento mais adequado deverá levar em consideração fatores como estágio da doença, a sintomatologia presente, ocorrência de efeitos colaterais, idade do paciente, medicamentos em uso e seu custo.

Pacientes com incapacidade funcional causada pelos sintomas parkinsonianos também podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar e/ou retardar a perda de suas funcionalidade e habilidades motoras. Quando o paciente com Parkinson não responde bem aos remédios prescritos, há ainda possibilidade de alguns tratamentos cirúrgicos e com estimuladores cerebrais profundos.

De acordo com o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica do SUS para pessoas com Doença de Parkinson, publicado pela portaria nº 228, de 10 de maio de 2010, os medicamentos disponíveis no SUS para o tratamento são: Levodopa/carbidopa; Levodopa/benserazida; Bromocriptina; Pramipexol; Amantadina; Biperideno; Triexifenidil; Selegilina; Tolcapona e Entacapona.



Fonte: Blog da Saúde 


Fisioterapia Gerontológica

Momentos de fisioterapia gerontológica.
Estimulação cognitiva e motora












quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Demência é principal causa de morte entre mulheres na Inglaterra



A doença que mais mata mulheres na Inglaterra e no País de Gales é a demência, segundo números oficiais.

De acordo com os dados, a demência mata três vezes mais que o câncer de mama e milhares de vezes mais que um infarto ou um derrame.

Os analistas dizem que o número crescente de mortes por essa doença acontece porque agora os médicos estão mais conscientes dela e estão incluindo a demência nos certificados de óbito com mais frequência.

No caso dos homens, porém, a causa mais comum de morte é problema cardíaco, e a demência é a terceira na lista de doenças que mais matam.

O fato de o cérebro ir ‘atrofiando’ aos poucos na demência faz a vida dele ser mais curta. A doença pode ser registrada como a única causa da morte, mas é frequentemente considerada uma condição subjacente. Muitas pessoas com demência acabam morrendo de pneumonia.

Dados

Os dados, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (ONS, na sigla em inglês), mostraram que mais de meio milhão de pessoas morreram na Inglaterra e no País de Gales em 2013 em decorrência da doença.

O câncer ainda é a causa principal de morte dos dois gêneros quando se considera todos os tipos de câncer juntos. Perto de uma em cada três mortes no ano passado foram de algum tipo de câncer.

Os dados mais recentes confirmam uma mudança dramática nas causas de morte na última década.
Entre 2003 e 2013, a porcentagem de mortes por doenças cardíacas – que incluem infartos - caiu de 22% para 16% entre as mortes em homens. Nas mulheres, o índice caiu de 15% para 10%.

Tratamento e prevenção dessas doenças também melhoraram nesse período, o que significa que as pessoas estão mais propensas a sobreviverem a infartos e mais pessoas conseguem até preveni-los.
Enquanto isso, a demência aumentou de 2% para 6% nas causas de morte em homens e de 5% para 12% nas causas de morte em mulheres.

O relatório do Instituto Nacional de Estatística diz que "parte do aumento dessa porcentagem nas últimas décadas deve-se a uma melhor compreensão do que é a doença."

"Isso significa que os médicos podem estar mais preparados para registrar a demência como causa da morte", prossegue o relatório.

Para Hilary Evans, do grupo de pesquisa em Alzheimer no Reino Unido, "os números evidenciam que a demência é um grande problema e que não podemos escondê-lo mais".

"Precisamos agora voltar nossas atenções para a demência, nosso grande desafio de saúde, e investir em pesquisas que vão nos levar a uma melhor prevenção da doença e a um melhor tratamento dela."

Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141028_demencia_mulheres_rm.shtml?ocid=socialflow_facebook

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Envelhecimento populacional no Brasil: uma realidade nova - Artigo

Artigo: Envelhecimento populacional no Brasil: uma realidade nova - Alexandre Kalache

Para acessar e fazer download acesse o link abaixo:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X1987000300001&script=sci_arttext

Efeitos da Atividade Física na memória declarativa, capacidade funcional e qualidade de vida em idosos - Artigo


Efeitos da atividade física na memória declarativa, capacidade funcional e qualidade de vida em idosos - Effects of physical activity in declarative memory, functional capacity and quality of life in elderly


Resumo:

A expectativa de sobrevida da população idosa tem aumentado nos últimos anos, podendo o processo de envelhecimento ser acompanhado por declínio das capacidades funcionais, físicas e cognitivas dos idosos. Dentro da função cognitiva, a memória apresenta-se como uma das suas principais queixas. Os objetivos do estudo foram analisar a memória declarativa, a capacidade funcional e qualidade de vida de idosos ativos e insuficientemente ativos, a fim de observar se a atividade física interfere 
positivamente nestas variáveis. Trata-se de estudo transversal, do qual fizeram parte dois grupos de comparação, idosos ativos (G1) e insuficientemente ativos (G2), com idade acima de 60 anos, residentes no município de Santa Maria-RS. A avaliação foi composta pelos seguintes instrumentos: Teste de Memória Emocional, Índice de Katz e Avaliação da Qualidade de Vida: SF-36. Como resultados, foi encontrado que os idosos do grupo G1 apresentaram melhores escores tanto na memória como na qualidade de vida quando comparados aos do grupo G2. Já no quesito capacidade 
funcional para atividades básicas de vida diária, avaliado pelo Índice de Katz, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, mas quando observados os resultados da variável capacidade funcional avaliado pelo SF-36, o G1 apresentou melhores resultados com diferença estatisticamente significativa quando comparado ao G2. Devido à importância da atividade física no retardo dos declínios decorrentes do envelhecimento, torna-se necessário criar estratégias para a participação dos idosos em grupos de atividades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, 
independência e participação.


Para acessar e baixar o artigo completo clique no link abaixo:

http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v17n3/1809-9823-rbgg-17-03-00541.pdf

Como descartar corretamente os exames de imagem (Raio X)

Por conter o metal prata em sua composição, as chapas de raio X não devem ser descartadas juntamente com o lixo comum. 
Por conta disso, o Hospital das Clínicas instalou, em 2010, um posto de coleta no Instituto Central da entidade (Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 155, Cerqueira César, 3069-6000). Ali, das 8h às 17h, recebe material de pacientes, profissionais e população em geral. 
O montante arrecadado no Hospital das Clínicas é encaminhado ao Fundo Social de Solidariedade do Governo do Estado. Na reciclagem, a prata acaba separada do plástico – e ambos podem ser reaproveitados. Até hoje, a instituição já recebeu 13 mil quilos do material.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Vídeo divertido mostra o que acontece quando adolescentes ensinam idosos a usar a tecnologia

O diretor Saffron Cassaday resolveu fazer um documentário interessante, filmando um grupo de adolescentes que, voluntariamente, ensinam idosos a usar o computador e as redes sociais.

O projeto chama-se “Cyber Seniors” (em tradução livre, “Idosos Cibernéticos”), e teve início como um projeto de faculdade da irmã do diretor, que tomou conhecimento sobre o mesmo e também se encantou com a proposta do encontro entre gerações.

No trailer do filme, podemos ver idosos aprendendo como usar o Facebook, a fazer as ferramentas básicas do computador e a usar o YouTube, onde inclusive foi criada uma competição entre os idosos, para que eles gravassem vídeos e disputassem quem obteria mais visualizações  e comentários.

O resultado é hilário e pode ser visto no vídeo abaixo:



Lembrem-se: Nunca é tarde demais para aprender!

Abaixo o site do projeto: http://cyberseniorsdocumentary.com/

http://www.hypeness.com.br/2014/09/coisas-hilarias-acontecem-quando-adolescentes-resolvem-ensinar-idosos-a-usar-computador/

Vovó Lole revela como consegue energia e disposição aos 98 anos - Programa Bem Estar


No Programa Bem Estar do dia 03/10/14, a Vovó Lole, uma idosa de 98 anos que ficou famosa após a neta publicar um vídeo dela se exercitando mostra sua rotina e revela como consegue energia e disposição.

Ela é uma fofa!!! Um exemplo para todos nós!! Espero chegar à velhice do mesmo jeito que ela!

Abaixo o link dessa parte do programa! Acessem e se encantem com essa fofura!!

http://g1.globo.com/bemestar/videos/t/edicoes/v/vovo-lole-revela-como-consegue-energia-e-disposicao-aos-98-anos/3671147/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=bem+estar

Estudo indica traços de consciência em pacientes vegetativos - matéria BBC

Foto: BBC - Testes mostraram que certos pacientes têm atividade cerebral semelhante à de pessoas saudáveis.

Cientistas descobriram sinais no cérebro de pacientes vegetativos que sugerem que eles podem estar com um grau de consciência - mesmo que pequeno - quando se encontram neste estado.

Médicos normalmente consideram que estes pacientes, que sofreram sérios danos cerebrais, não tomam conhecimento do mundo à sua volta, apesar de parecerem estar acordados.

Os pesquisadores esperam que seu trabalho ajude a identificar aqueles que estão de fato conscientes e apenas não conseguem se comunicar.

Depois de sofrer danos graves no cérebro, como os que podem ocorrer em acidentes de trânsito ou ataques cardíacos, algumas pessoas pessoas parecem estar acordadas, mas não reagem a acontecimentos ao seu redor.

Médicos descrevem este estado como vegetativo.

Normalmente, pacientes abrem seus olhos e olham ao seu redor, mas não têm reações a comandos e não realizam movimentos por vontade própria.

Algumas pessoas podem ficar assim por muitos anos.

Mas pesquisas recentes sugerem que alguns pacientes podem estar de fato conscientes do que ocorre ao seu redor e só não conseguem se comunicar.

Uma equipe de cientistas da Universidade de Cambridge estudou 13 pacientes em estado vegetativo, mapeando a atividade elétrica de seus nervos e depois comparando os resultados com os de pacientes saudáveis.

Em ambos os casos, os sinais encontrados foram bem parecidos.

"Isso sugere que algumas das redes neurais que dão suporte à consciência em adultos saudáveis podem estar bem preservadas em pessoas que se encontram em um estado vegetativo duradouro", disse o pesquisador Srivas Chennu, que liderou o estudo.

Num segundo estágio da pesquisa, os cientistas escanearam o cérebro com um aparelho de ressonância magnética enquanto pediam a eles para imaginarem que estavam jogando tênis.

Estudos anteriores haviam mostrado que a área do cérebro de pacientes vegetativos ligada a movimentos planejados se acendia quando era pedido a eles para realizar esta tarefa.

E o time de Cambridge descobriu resultados parecidos nos quadro de pacientes estudados, o que sugere que eles estavam conscientes o suficiente para entender a ordem e para decidir segui-la.

"Isso pode ser útil para as famílias dos pacientes e dos profissionais de saúde que cuidam deles", afirmou Chennu.

O cientista Tristan Bekinschtein também fez parte do estudo e esclarece que o teste tem algumas limitações, mas que, junto com outros exames, isso pode ajudar na avaliação dos pacientes.

"Se as redes cerebrais da consciência de um paciente estão intactas, então, sabemos que eles provavelmente estão conscientes do que se passa à sua volta."


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141017_pacientes_vegetativos_consciencia_rb.shtml

Pintor cego há 25 anos tem obras que valem até R$ 200 mil




O britânico Sargy Mann trabalha como artista plástico há muitos anos.

Mas, diferentemente de seus colegas de profissão, ele não pode ver as próprias imagens que cria, já que é completamente cego há 25 anos.

Na década de 1970, ele começou a desenvolver catarata. Mann então passou por várias cirurgias, e os problemas de visão foram aumentando até que ele ficou sem visão.

Isso não o fez abandonar seu talento. Ele continuou pintando, criando métodos para ter pontos de referência na tela.

Hoje, as obras de Sargy são disputadas entre colecionadores e podem chegar a um quase R$ 200 mil.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2014/10/141024_artista_plastico_cego_fn

Expressões Idiomáticas - Trabalho de estimulação cognitiva

As fotos abaixo são do livro “Pequeno Dicionário Ilustrado de Expressões Idiomáticas”, dos fotógrafos Everton Ballardin e Marcelo Zocchio, publicado em 1999 pela Editora DBA.

Um ótimo recurso para trabalhar na terapia com adultos e idosos com transtorno cognitivo leve, demências, alzheimer, As figuras podem ser impressas em tamanho grande para melhor visualização dos idosos (que normalmente apresentam déficits visuais) ou então mostradas na tela do tablete ou computador.

Essa é uma atividade que pode render muitas risadas e histórias... E até mesmo outras atividades... Um jogo com disputa individual, em duplas, trios, em grupo, uma atividade lúdica associada à interpretação, uma atividade motora associada,  é só soltar a imaginação que dá pra fazer muitas coisas...

Tente adivinhar todos primeiro e no fim do post confira as expressões.
Boa sorte! Não vale espiar hein...


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Acertaram todas?? Algumas expressões são mais fáceis, outras tem que pensar um pouco mais...


Resultado:

1. Acertar na mosca.
2. Agasalhar o croquete.
3. Andar na linha.
4. Arregaçar as mangas.
5. Bater as botas.
6. Carta fora do baralho. 
7. Chá de cadeira.
8. Chorar o leite derramado.
9. Chutar o balde.
10. Com a corda no pescoço.
11. Com a faca e o queijo nas mãos.
12. Com o pé atrás.
13. De calça curta.
14. Descascar o abacaxi.
15. Encher linguiça. 
16. Enfiar o pé na jaca.
17. Engolir sapo.
18. Entrar pelo cano.
19. João sem braço.
20. Mala sem alça.
21. Mão na roda.
22. Marcar touca.
23. Minhoca na cabeça.
24. Molhar o biscoito.
25. Pagar o pato.
26. Pau na máquina.
28. Pedra no sapato.
28. Pendurar a chuteira. 
29. Pentear macaco.
30. Pintar o sete.
31. Pisar em ovos.
32. Pisar na bola.
33. Por a barba de molho.
34. Procurar pelo em ovo.
35. Quebrar o galho.
36. Quebrar o gelo.
37. Queimar a rosca.
38. Segurar vela.
39. Soltar a franga.
40. Tempestade em copo d'água.
41. Testa de ferro.
42. Tirar água do joelho.
43. Trocar as bolas.
44. Trocar os pés pelas mãos.
45. Uma mão lava a outra.


Gostaram da atividade?? Eu adorei e já coloquei em prática com meus pacientes idosos.

Tentem e depois contem o resultado.